O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reafirmou, nesta ter&ccedil;a-feira (21), em Foz do Igua&ccedil;u (PR), que o governo n&atilde;o acredita que haver&aacute; aumento no pre&ccedil;o das passagens a&eacute;reas se for confirmada a fus&atilde;o entre as companhias Azul e Gol. A fus&atilde;o est&aacute; sendo analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econ&ocirc;mica (Cade).

&ldquo;Eu tenho muita confian&ccedil;a que n&atilde;o haver&aacute; aumento de passagem. Pelo contr&aacute;rio, a gente vai ter o fortalecimento da avia&ccedil;&atilde;o regional, a gente vai ter economicidade em muitos voos. Por exemplo, &agrave;s vezes, voc&ecirc; tem um voo para a mesma cidade, por exemplo, saindo aqui de Foz do Igua&ccedil;u para Curitiba, voc&ecirc; tem um voo da Gol e tem um voo da Azul. &Agrave;s vezes, esse voo, os dois avi&otilde;es t&ecirc;m capacidade, por exemplo, de mais de 150 passageiros, mas s&oacute; que um voo sai com 80 da Azul e o voo da Gol sai com 80. Ent&atilde;o, em um &uacute;nico voo, a gente poderia levar a popula&ccedil;&atilde;o e sobrar uma aeronave para outros destinos do Brasil&rdquo;, disse o ministro &agrave; imprensa ap&oacute;s participar, no fim da tarde de hoje, da cerim&ocirc;nia de entrega das obras de moderniza&ccedil;&atilde;o do do Aeroporto Internacional de Foz do Igua&ccedil;u.

&ldquo;Quanto mais as companhias se estruturam, quanto mais ampliam voos, quanto mais se organizam estruturalmente, mais t&ecirc;m capacidade de baixar [pre&ccedil;os de] voos, ou seja, &eacute; ampliar a ocupa&ccedil;&atilde;o e melhor qualificar a malha a&eacute;rea da avia&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s&quot;, acrescentou.

Segundo Silvio Costa Filho, a prioridade do governo, neste momento, &eacute; fortalecer as companhias a&eacute;reas. &ldquo;Infelizmente, teria muito mais o efeito perverso e danoso para o Brasil se essas empresas viessem a quebrar, j&aacute; que representam de 63% a 64% do mercado. Ent&atilde;o, a prioridade nossa, desde o primeiro momento, foi dialogar com as companhias a&eacute;reas, criar uma agenda de cr&eacute;dito que nunca houve. Criamos no valor de R$ 4 bilh&otilde;es. A expectativa agora &eacute; amanh&atilde; iniciar o di&aacute;logo, no primeiro momento com o presidente da Gol. E, na pr&oacute;xima semana, devemos nos reunir com o presidente da Azul para discutir o que eles est&atilde;o imaginando em rela&ccedil;&atilde;o a essa poss&iacute;vel fus&atilde;o, no intuito, sobretudo, de fortalecer a avia&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou o ministro.

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AmpliAR 
 
O ministro informou que o edital para o primeiro bloco do AmpliAR (Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais), que inclui 50 aeroportos, dever&aacute; ser lan&ccedil;ado entre mar&ccedil;o ou abril, com leil&atilde;o at&eacute; meados deste ano.

&ldquo;Fizemos os primeiros 30 dias de escuta ao setor produtivo. A gente prorrogou isso por mais 30 dias, indo at&eacute; o dia 17 de fevereiro. J&aacute; tem algumas concession&aacute;rias interessadas em participar, e a gente espera que agora, possivelmente, nos pr&oacute;ximos tr&ecirc;s meses, esteja efetivamente apresentando a primeira pedra fundamental do processo dessas novas concess&otilde;es no Brasil&rdquo;, disse ele. &quot;No finalzinho de junho, in&iacute;cio de julho, a gente deve estar fazendo as primeiras contrata&ccedil;&otilde;es&rdquo;, acrescentou.

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Aeroporto de Foz 
 
Nesta ter&ccedil;a, o ministro participou da inaugura&ccedil;&atilde;o de obras de amplia&ccedil;&atilde;o do Aeroporto Internacional de Foz de Igua&ccedil;u, que tiveram investimento de R$ 350 milh&otilde;es da concession&aacute;ria CCR Aeroportos, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES).

Para o ministro, as melhorias no aeroporto v&atilde;o favorecer ainda mais o turismo na regi&atilde;o. &ldquo;A partir de agora, cada vez mais, a gente vai avan&ccedil;ar no turismo aqui da cidade, sobretudo no turismo internacional&quot;, afirmou Silvio Costa Filho. Ele disse que, ao lado do Minist&eacute;rio do Turismo e do governo paranaense, pretende buscar voos internacionais de muitos destinos no mundo que queiram chegar ao estado.&nbsp;

Para o governador do Paran&aacute;, Ratinho J&uacute;nior, a amplia&ccedil;&atilde;o do aeroporto ter&aacute; uma import&acirc;ncia fant&aacute;stica para o setor, em especial o setor do turismo, que &eacute; a base econ&ocirc;mica de Foz do Igua&ccedil;u. Segundo o governador, as obras far&atilde;o do aeroporto um dos mais importantes do Brasil. &quot;O que movimenta a economia de Foz do Igua&ccedil;u &eacute; o turismo. Claro que tem outras &aacute;reas importantes, mas o turismo &eacute; o nosso cart&atilde;o de visita, &eacute; o alicerce da economia de Foz.

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Fonte:&nbsp;agenciabrasil

Costa Filho prevê economicidade e fortalecimento da aviação regional


Passagens aéreas não devem subir após fusão de empresas, diz ministro

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Nos &uacute;ltimos dias, uma fake news sobre a cria&ccedil;&atilde;o de um novo imposto para carros come&ccedil;ou a circular na internet. A informa&ccedil;&atilde;o falsa simula o layout do G1 e afirma que o governo federal estaria estudando uma nova taxa para ve&iacute;culos com mais de 20 anos de uso.

Tamb&eacute;m &eacute; mencionado que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria recebido aval do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva para implementar a medida.

A publica&ccedil;&atilde;o enganosa ainda cita &oacute;rg&atilde;os como IBAMA e FUNAI, al&eacute;m de afirmar que o valor da cobran&ccedil;a seria calculado com base na Tabela FIPE. No entanto, todas essas alega&ccedil;&otilde;es s&atilde;o falsas.

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O que h&aacute; de verdade na discuss&atilde;o sobre impostos? 
 
A fake news ganhou repercuss&atilde;o devido a um debate leg&iacute;timo que ocorre no Congresso Nacional sobre a reforma tribut&aacute;ria. Um dos pontos em discuss&atilde;o &eacute; o chamado &ldquo;Imposto do Pecado&rdquo;, que prev&ecirc; al&iacute;quotas mais altas para produtos considerados prejudiciais ao meio ambiente ou &agrave; sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o.

No entanto, essa proposta ainda n&atilde;o foi aprovada e n&atilde;o h&aacute; qualquer men&ccedil;&atilde;o a uma taxa&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica para ve&iacute;culos antigos. O governo discute a possibilidade de isentar carros el&eacute;tricos dessa cobran&ccedil;a, devido ao seu menor impacto ambiental, mas o tema segue em debate.

A confus&atilde;o gerada pela not&iacute;cia falsa se deve &agrave; exist&ecirc;ncia de outras taxas ambientais, que j&aacute; s&atilde;o aplicadas em determinadas regi&otilde;es do pa&iacute;s, mas possuem finalidades diferentes.

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Taxa ambiental usada na fake news 
 
A publica&ccedil;&atilde;o enganosa tamb&eacute;m menciona uma taxa ambiental, que de fato existe no Brasil, mas n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com a idade dos ve&iacute;culos ou com a arrecada&ccedil;&atilde;o de recursos para programas assistenciais.

Trata-se da Taxa de Preserva&ccedil;&atilde;o Ambiental (TPA), cobrada por algumas cidades tur&iacute;sticas para reduzir o impacto dos autom&oacute;veis no meio ambiente.

Locais como Ilhabela e Ubatuba, em S&atilde;o Paulo, e Fernando de Noronha, em Pernambuco, adotam essa tarifa para controlar a circula&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos e minimizar danos &agrave; natureza.

Essa taxa, no entanto, est&aacute; em vigor desde 1989 e n&atilde;o foi criada no atual governo, ao contr&aacute;rio do que sugere a fake news.

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Como n&atilde;o cair em fake news sobre impostos 
 
Com a dissemina&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es falsas, &eacute; essencial adotar medidas para verificar a veracidade das not&iacute;cias. O primeiro passo &eacute; sempre conferir a fonte da informa&ccedil;&atilde;o, evitando compartilhar conte&uacute;dos sem proced&ecirc;ncia confi&aacute;vel.

Al&eacute;m disso, buscar esclarecimentos em &oacute;rg&atilde;os oficiais, como o Minist&eacute;rio da Fazenda e portais de checagem de fatos, ajuda a evitar a propaga&ccedil;&atilde;o de boatos. No caso de tributos e novas regulamenta&ccedil;&otilde;es, acompanhar os debates no Congresso e consultar especialistas s&atilde;o formas seguras de se manter bem informado.

A desinforma&ccedil;&atilde;o pode causar p&acirc;nico desnecess&aacute;rio e influenciar negativamente discuss&otilde;es leg&iacute;timas sobre pol&iacute;ticas p&uacute;blicas. Por isso, &eacute; fundamental estar atento e checar os fatos antes de acreditar em qualquer nova &ldquo;taxa&rdquo; divulgada na internet.

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Fonte:&nbsp;capitalist

Circula nas redes sociais uma informação falsa sobre uma suposta taxa para veículos com mais de 20 anos, mas o governo não anunciou nada do tipo.



Nova taxa para carros com mais de 20 anos? Fake news confunde cidadãos

Relat&oacute;rio da organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental (ONG) internacional Oxfam sobre concentra&ccedil;&atilde;o de renda e suas condi&ccedil;&otilde;es mostra que o ritmo de concentra&ccedil;&atilde;o em 2024 teve novo pico, a exemplo do que ocorreu durante a pandemia de covid-19. Surgiram 204 novos bilion&aacute;rios no planeta, e o ritmo de enriquecimento dos super-ricos aumentou tr&ecirc;s vezes em rela&ccedil;&atilde;o a 2023. O relat&oacute;rio antecede o encontro anual do F&oacute;rum Econ&ocirc;mico de Davos, que concentra diretores das principais institui&ccedil;&otilde;es empresariais e l&iacute;deres de governos em reuni&otilde;es de neg&oacute;cios e lobby na cidade sui&ccedil;a.

Os bilion&aacute;rios, pouco mais de 2.900 pessoas, enriqueceram, em m&eacute;dia, US$ 2 milh&otilde;es por dia. Os dez mais ricos, por sua vez, enriqueceram em m&eacute;dia US$ 100 milh&otilde;es por dia. Algu&eacute;m que receba um sal&aacute;rio m&iacute;nimo no Brasil demoraria 109 anos para receber R$ 2 milh&otilde;es e, pela cota&ccedil;&atilde;o atual, 650 anos para receber U$$ 2 milh&otilde;es. &ldquo;No ano passado, a Oxfam previu um trilion&aacute;rio em uma d&eacute;cada. Se as tend&ecirc;ncias atuais continuarem, haver&aacute; agora cinco trilion&aacute;rios em uma d&eacute;cada. Enquanto isso, de acordo com o Banco Mundial, o n&uacute;mero de pessoas que vivem na pobreza praticamente n&atilde;o mudou desde 1990&rdquo;, destaca o relat&oacute;rio, que aponta que os 44% mais pobres do mundo vivem com menos de US$ 6,85 por dia.

Para efeito de compara&ccedil;&atilde;o, o Produto Interno Bruto (PIB) Global, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (OCDE), teve aumento de cerca de 3,2%, para uma popula&ccedil;&atilde;o que a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) estima de 8 bilh&otilde;es de pessoas. Segundo o Banco Mundial, o PIB Global era de US$ 33,86 trilh&otilde;es em 2000, e chegou aos US$ 106,7 trilh&otilde;es em 2023, ainda que com diminui&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices de extrema pobreza (aqueles que recebem menos de U$$ 2,15 por dia), que eram 29,3% da popula&ccedil;&atilde;o mundial em 2000 e s&atilde;o ainda 9% da popula&ccedil;&atilde;o nos dados de 2023. A Oxfam destacou que os 10% mais ricos, por sua vez, det&eacute;m 45% de toda a riqueza do mundo.

No Brasil, a l&oacute;gica n&atilde;o &eacute; diferente. Segundo Viviana Santiago, diretora executiva da Oxfam Brasil, de uma maneira geral, somos levados a pensar a desigualdade no Brasil a partir da chave da pobreza, mas o que torna a realidade brasileira complexa &eacute; pensar o outro lado da moeda. &quot;Ao mesmo tempo em que temos milh&otilde;es de pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de fome e inseguran&ccedil;a alimentar, a imensa popula&ccedil;&atilde;o de rua, ou quando pensamos as pessoas sem acesso &agrave; &aacute;gua e ao saneamento b&aacute;sico, temos o outro extremo, que s&atilde;o aquelas muito ricas, bilion&aacute;rias. Durante a pandemia, enquanto vimos pessoas perdendo tudo e tendo de ir morar na rua, surgiram dez novos bilion&aacute;rios no pa&iacute;s. Hoje, menos de 100 pessoas no pa&iacute;s tem R$ 146 bilh&otilde;es&quot;, esclareceu.

&quot;Ao mesmo tempo, temos pessoas que trabalham e n&atilde;o conseguem garantir o seu sustento enquanto, no mesmo momento, h&aacute; pessoas que est&atilde;o acumulando milh&otilde;es de reais. Essas pessoas est&atilde;o se apropriando de riquezas que deveriam ser melhor divididas e n&atilde;o o s&atilde;o pois temos um sistema fiscal que n&atilde;o taxa adequadamente essas riquezas e a transmiss&atilde;o por heran&ccedil;a. Temos um pa&iacute;s que favorece a evas&atilde;o fiscal e elis&atilde;o fiscal, enquanto o trabalhador n&atilde;o tem como evitar esses impostos e continua, com isso, inevitavelmente pobre, mesmo ap&oacute;s toda a reforma feita sobre o consumo. A popula&ccedil;&atilde;o pobre tem 70% de sua renda comprometida com o consumo, sobre o qual incidem impostos&quot;, explicou Viviana Santiago, para quem a correla&ccedil;&atilde;o entre ganhos de poucos e mis&eacute;ria de muitos est&aacute; atrelada, especialmente no Brasil, ao papel que as pessoas que se beneficiam dessa l&oacute;gica exercem dentro das institui&ccedil;&otilde;es que as mant&eacute;m. &Eacute; o que o estudo principal identifica como presen&ccedil;a constante de vantagens, seja motivada por correla&ccedil;&otilde;es olig&aacute;rquicas ou subornos, que por sua vez est&atilde;o entre as principais condi&ccedil;&otilde;es para as riquezas extremas.

O estudo identifica tamb&eacute;m a correla&ccedil;&atilde;o entre a manuten&ccedil;&atilde;o do colonialismo, a centralidade das institui&ccedil;&otilde;es financeiras no chamado Norte Global e a concentra&ccedil;&atilde;o das institui&ccedil;&otilde;es culturais, com universidades de ponta e empresas de tecnologia, com a dificuldade em combater a concentra&ccedil;&atilde;o. Essa din&acirc;mica tem, por sua vez, correla&ccedil;&atilde;o com a l&oacute;gica de transfer&ecirc;ncia, com taxa&ccedil;&atilde;o de alimentos e insumos usados por toda a popula&ccedil;&atilde;o e com maior peso nas popula&ccedil;&otilde;es pobres, como medicamentos, al&eacute;m de imposi&ccedil;&atilde;o de taxas altas de empr&eacute;stimos e l&oacute;gica draconiana de pagamento de d&iacute;vidas externas, por organismos internacionais como o Fundo Monet&aacute;rio Internacional. O estudo aponta que a situa&ccedil;&atilde;o global s&oacute; n&atilde;o est&aacute; pior por conta do crescimento asi&aacute;tico, sobretudo chin&ecirc;s, que foi respons&aacute;vel por tirar centenas de milhares da pobreza.

Falta, por&eacute;m, comprometimento institucional para mudar essa situa&ccedil;&atilde;o, como indica o seguinte trecho do relat&oacute;rio: &tilde;Usando os dados or&ccedil;ament&aacute;rios mais recentes sobre a situa&ccedil;&atilde;o dos trabalhadores, n&iacute;veis de tributa&ccedil;&atilde;o e gastos p&uacute;blicos de 161 pa&iacute;ses, a Oxfam e a Development Finance International apresentam um quadro mais atualizado no &Iacute;ndice de Compromisso com a Redu&ccedil;&atilde;o da Desigualdade 2024.125 O &iacute;ndice revela tend&ecirc;ncias negativas na grande maioria dos pa&iacute;ses desde 2022. Quatro em cada cinco pa&iacute;ses reduzir&atilde;o a fatia de seus or&ccedil;amentos destinada &agrave; educa&ccedil;&atilde;o, sa&uacute;de e/ou prote&ccedil;&atilde;o social; quatro em cada cinco pa&iacute;ses reduziram a tributa&ccedil;&atilde;o progressiva; e nove em cada dez pa&iacute;ses retrocederam em direitos trabalhistas e sal&aacute;rios m&iacute;nimos&tilde;.&nbsp;

Segundo Viviana, infelizmente, h&aacute; outra realidade que se repete no Brasil. &tilde;Quando a gente v&ecirc; elites que seguem na l&oacute;gica de um pa&iacute;s voltado para a produ&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o atento para a necessidade da distribui&ccedil;&atilde;o social da riqueza, a mesma l&oacute;gica colonial de apropria&ccedil;&atilde;o, a mesma l&oacute;gica colonial de explora&ccedil;&atilde;o de trabalhos, de vidas e de territ&oacute;rios e de n&atilde;o constru&ccedil;&atilde;o de uma din&acirc;mica que promova qualidade de vida para as pessoas&tilde;, pondera Viviana.&nbsp;

Seriam moinhos de vento? 
Em janeiro de 1605, foi publicada a obra-prima de Miguel de Cervantes, o romance Don Quixote de La Mancha, cujo personagem que d&aacute; t&iacute;tulo &agrave; trama afirma, em livre tradu&ccedil;&atilde;o, que &ldquo;mudar o mundo, meu amigo Sancho, n&atilde;o &eacute; loucura, n&atilde;o &eacute; utopia, &eacute; justi&ccedil;a&rdquo;. Quatrocentos e vinte anos depois, com a industrializa&ccedil;&atilde;o e o desenvolvimento do sistema financeiro nesse interst&iacute;cio, as conclus&otilde;es apontadas no relat&oacute;rio apresentado hoje ainda s&atilde;o muito pr&oacute;ximas. &Eacute; poss&iacute;vel mudar a situa&ccedil;&atilde;o e se trata de fazer justi&ccedil;a. As propostas da Oxfam para tornar o mundo mais justo s&atilde;o:

&bull; Reduzir radicalmente a desigualdade, estabelecendo metas globais e nacionais para isso. Acabar com a riqueza extrema. Se comprometer com uma meta global de desigualdade que reduz drasticamente a desigualdade entre o Norte Global e o Sul Global; como exemplo, a renda dos 10% mais ricos n&atilde;o deve ser maior do que a dos 40% mais pobres em todo o mundo. Estabelecer metas semelhantes com prazo determinado para reduzir a desigualdade econ&ocirc;mica nacional, visando que a renda total dos 10% mais ricos n&atilde;o seja maior do que a renda total dos 40% mais pobres.

&bull; Reparar as feridas do colonialismo. Os ex-governos coloniais devem reconhecer e se desculpar formalmente por toda a gama de crimes cometidos durante o colonialismo e garantir que esses crimes entrem na mem&oacute;ria p&uacute;blica. As repara&ccedil;&otilde;es &agrave;s v&iacute;timas devem ser feitas para garantir a restitui&ccedil;&atilde;o, proporcionar satisfa&ccedil;&atilde;o, compensar os danos sofridos, garantir a reabilita&ccedil;&atilde;o e evitar futuros abusos. O custo das repara&ccedil;&otilde;es deve ser arcado pelos mais ricos, que foram os que mais se beneficiaram com o colonialismo.

&bull; Acabar com os sistemas de colonialismo moderno. O FMI, o Banco Mundial, a ONU e outras institui&ccedil;&otilde;es globais devem mudar completamente sua governan&ccedil;a para acabar com o dom&iacute;nio formal e informal do Norte Global e com os interesses de suas elites e corpora&ccedil;&otilde;es ricas. O dom&iacute;nio das na&ccedil;&otilde;es e corpora&ccedil;&otilde;es ricas sobre os mercados financeiros e as regras comerciais deve ser encerrado. Em seu lugar, &eacute; necess&aacute;rio um novo sistema que promova a soberania econ&ocirc;mica dos governos do Sul Global e permita o acesso a sal&aacute;rios e pr&aacute;ticas trabalhistas justas para todos os trabalhadores. Pol&iacute;ticas e acordos de livre com&eacute;rcio desiguais devem ser revogados.

&bull; Tributar os mais ricos para acabar com a riqueza extrema. A pol&iacute;tica tribut&aacute;ria global deve se enquadrar em nova conven&ccedil;&atilde;o tribut&aacute;ria da ONU e facilitar o pagamento de impostos mais altos pelas pessoas e empresas mais ricas para reduzir radicalmente a desigualdade e acabar com a riqueza extrema.

&bull; Promover a coopera&ccedil;&atilde;o e a solidariedade Sul-Sul. Os governos do Sul Global devem formar alian&ccedil;as e acordos regionais que priorizem trocas equitativas e mutuamente ben&eacute;ficas, promovam a Independ&ecirc;ncia econ&ocirc;mica e reduzam a depend&ecirc;ncia de antigas pot&ecirc;ncias coloniais ou das economias do Norte Global. Coletivamente, devem exigir reformas nas institui&ccedil;&otilde;es internacionais, como o Banco Mundial e o FMI, e promover o desenvolvimento coletivo por meio do compartilhamento, reconhecimento, tecnologia e recursos para apoiar o desenvolvimento sustent&aacute;vel e resistir aos sistemas globais exploradores. Ao mesmo tempo, os governos devem fortalecer os servi&ccedil;os p&uacute;blicos e implementar reformas agr&aacute;rias para garantir o acesso &agrave; terra.

&bull; Acabar com o colonialismo formal em curso em todas as suas formas. Os territ&oacute;rios n&atilde;o aut&ocirc;nomos remanescentes devem ser apoiados para garantir seus direitos &agrave; igualdade de e &agrave; autodetermina&ccedil;&atilde;o, de acordo com o Artigo 1(2) da Carta das Na&ccedil;&otilde;es Unidas e a Declara&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre a Concess&atilde;o de Independ&ecirc;ncia aos Pa&iacute;ses e Povos Coloniais. 
Fonte:&nbsp;agenciabrasil

Cinco primeiros trilionários podem surgir em uma década


Ritmo de concentração de renda aumenta, mostra relatório Oxfam 2025

O pre&ccedil;o m&eacute;dio da cesta b&aacute;sica de alimentos apresentou aumento em cinco das oito capitais analisadas no m&ecirc;s de dezembro de 2024, conforme dados divulgados pela plataforma Cesta de Consumo Neogrid &amp; FGV IBRE. Entre as cidades, Bras&iacute;lia e Manaus lideraram os aumentos, registrando varia&ccedil;&otilde;es de 6,5% e 4,9%, respectivamente.

Por outro lado, Salvador e Fortaleza se destacaram pelas maiores quedas nos pre&ccedil;os, com redu&ccedil;&otilde;es de &ndash;3,7% e &ndash;1,3%. Apesar da redu&ccedil;&atilde;o, Fortaleza ainda ocupa a terceira posi&ccedil;&atilde;o entre as cestas b&aacute;sicas mais caras, com o custo de R$ 841,14, atr&aacute;s apenas do Rio de Janeiro e de S&atilde;o Paulo.

 
A capital fluminense segue no topo do ranking, apresentando o custo mais elevado da cesta b&aacute;sica, no valor de R$ 1.033,34. S&atilde;o Paulo aparece em seguida, com R$ 984,07. J&aacute; os menores valores foram identificados em Belo Horizonte (R$ 686,43), Curitiba (R$ 738,23) e Manaus (R$ 816,77), que, apesar de registrar aumento, mant&eacute;m um dos menores custos entre as capitais analisadas.

 
&ldquo;A alta no pre&ccedil;o do &oacute;leo de soja e da margarina est&aacute; sendo puxada pela demanda interna, principalmente vinda da ind&uacute;stria aliment&iacute;cia que vem tentando garantir o &oacute;leo vegetal como mat&eacute;ria prima em concorr&ecirc;ncia com os biocombust&iacute;veis e que tem o &oacute;leo de soja como componente. Al&eacute;m disso, a safra nacional de soja ainda sofre com os efeitos clim&aacute;ticos, reduzindo a oferta de &oacute;leo no mercado nacional e, como consequ&ecirc;ncia, temos a alta de pre&ccedil;o&quot;, comenta Anna Carolina Veiga Fercher, head de Customer Success e Insights da Neogrid.

Al&eacute;m destes fatores, contribuem tamb&eacute;m com esse cen&aacute;rio de alta da cesta b&aacute;sica, a eleva&ccedil;&atilde;o nos pre&ccedil;os dos combust&iacute;veis, que encarecem o frete; a desvaloriza&ccedil;&atilde;o cambial, que tornam as exporta&ccedil;&otilde;es nacionais mais competitivas no cen&aacute;rio externo, em particular, dos produtos agr&iacute;colas; tamb&eacute;m a queda da taxa de desemprego, fato que contribui para o aumento da demanda por bens e servi&ccedil;os e ainda a sazonalidade das festas de fim

Os dados destacam as varia&ccedil;&otilde;es regionais no pre&ccedil;o dos alimentos essenciais, refletindo as diferentes din&acirc;micas econ&ocirc;micas locais e os impactos da infla&ccedil;&atilde;o em itens de consumo b&aacute;sico. A pesquisa da plataforma Cesta de Consumo Neogrid &amp; FGV IBRE &eacute; realizada mensalmente, oferecendo um panorama atualizado sobre o custo de vida nas principais capitais do pa&iacute;s. 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Brasília e Manaus lideraram altas, com variações de 6,5% e 4,9%, respectivamente. Estudo revela variações regionais no preço de alimentos essenciais

Aumento no preço da cesta básica atingiu cinco capitais em dezembro

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Economistas do mercado financeiro voltaram a elevar suas proje&ccedil;&otilde;es para a infla&ccedil;&atilde;o em 2025 e 2026. Segundo os dados do &uacute;ltimo Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (20/1) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano passou de 5,00% para 5,08%.

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Para 2026, a proje&ccedil;&atilde;o subiu de 4,03% para 4,05%. Para 2027, a estimativa foi elevada de&nbsp; de 4,05% para 4,10%, enquanto para 2028, subiu de 3,60% para 3,62%. A revis&atilde;o das proje&ccedil;&otilde;es afastam a infla&ccedil;&atilde;o da meta estabelecida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN), que &eacute; de 3% em 2025. A margem de toler&acirc;ncia para que ela seja considerada cumprida &eacute; de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

O Brasil j&aacute; ultrapassou o teto da meta de infla&ccedil;&atilde;o em 2024, que acumulou alta de 4,83%. Em carta enviada pelo BC ao Minist&eacute;rio da Fazenda, a autoridade monet&aacute;ria atribuiu o estouro da meta ao forte crescimento da economia, &agrave; desvaloriza&ccedil;&atilde;o do real e a fatores clim&aacute;ticos.

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Selic 
 
A mediana para taxa b&aacute;sica de juros (Selic) ficou est&aacute;vel em 15% neste ano. Atualmente, a taxa est&aacute; em 12,25% ao ano, valor fixado ap&oacute;s a &uacute;ltima reuni&atilde;o do Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom) em 11 de dezembro de 2024. A pr&oacute;xima reuni&atilde;o do colegiado acontecer&aacute; nos dias 28 e 29 de janeiro, a expectativa &eacute; de um aumento da Selic em 1 ponto percentual.&nbsp;

A proje&ccedil;&atilde;o para 2026 subiu de 12% para 12,25%. A estimativa para 2027, por sua vez,&nbsp; ficou est&aacute;vel em 10,25%, assim como para 2028, que permaneceu em 10% pela quarta semana consecutiva.&nbsp;

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PIB&nbsp; 
 
A mediana das proje&ccedil;&otilde;es para o produto interno bruto (PIB) em 2025 subiu de 2,02% para 2,04%. J&aacute; a previs&atilde;o para 2026&nbsp; caiu de 1,80% para 1,77%. A estimativa permaneceu est&aacute;vel em 2,0% para 2027. Para 2028, a proje&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foi mantida em 2%.

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D&oacute;lar 
 
Em rela&ccedil;&atilde;o ao c&acirc;mbio, a expectativa para o d&oacute;lar em 2025 e 2026 permaneceu em R$ 6,00.&nbsp; a proje&ccedil;&atilde;o para 2027 subiu de R$ 5,82 para R$ 5,92. Para 2028, a proje&ccedil;&atilde;o subiu de R$ 5,88 para R$ 5,99.

O Banco Central far&aacute; nesta segunda dois leil&otilde;es de linha (venda de d&oacute;lares com compromisso de recompra no futuro), com oferta total de 2 bilh&otilde;es de d&oacute;lares, marcando a primeira interven&ccedil;&atilde;o cambial em 2025.&nbsp;

O leil&atilde;o de linha A ser&aacute; realizado das 10h20 &agrave;s 10h25, com oferta de 1 bilh&atilde;o de d&oacute;lares e data de recompra em 4 de novembro de 2025. J&aacute; o leil&atilde;o de linha B ser&aacute; realizado das 10h40 &agrave;s 10h45, com oferta de 1 bilh&atilde;o de d&oacute;lares e data de recompra em 2 de dezembro de 2025.

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Fonte: correiobraziliense

O Brasil já ultrapassou o teto da meta de inflação em 2024, que alcançou 4,83%. Para 2025 a estimativa passou de 5,00% para 5,08%


Boletim Focus: mercado eleva projeção para a inflação em 2025 e 2026

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S&Atilde;O PAULO (Reuters) &ndash; O Ita&uacute; passou a ver a taxa Selic em 15,75% ao fim de 2025, de 15% anteriormente, apontando para a desancoragem adicional das expectativas de infla&ccedil;&atilde;o e maior deteriora&ccedil;&atilde;o do real no &uacute;ltimo m&ecirc;s como raz&otilde;es para a proje&ccedil;&atilde;o de um aperto mais acentuado nos juros pelo Banco Central.

Em dezembro, o Banco Central elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano, e sinalizou mais dois aumentos da mesma magnitude nas primeiras duas reuni&otilde;es do ano, o que levaria a taxa a 14,25%.

Desde ent&atilde;o, as expectativas de infla&ccedil;&atilde;o do mercado para este ano e o pr&oacute;ximo t&ecirc;m piorado. Na pesquisa Focus divulgada nesta segunda, os analistas consultados pelo BC previram que o IPCA atingir&aacute; alta de 5,08% e 4,1% em 2025 e 2026, respectivamente.

Em 9 de dezembro, &uacute;ltima pesquisa publicada antes da decis&atilde;o do Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom), os analistas viam a infla&ccedil;&atilde;o em 4,59% neste ano e em 4% no pr&oacute;ximo.

Uma semana depois, em 18 de dezembro, o d&oacute;lar ainda atingiu a m&aacute;xima hist&oacute;rica de 6,2679 reais, o que ajudou a piorar ainda mais a percep&ccedil;&atilde;o dos agentes financeiros com os indicadores macroecon&ocirc;micos, mesmo que venha recuando e se aproximando do patamar de 6,00 reais nas semanas seguintes.

&ldquo;Real mais depreciado e expectativas desancoradas indicam a necessidade de avan&ccedil;ar ainda mais em territ&oacute;rio contracionista&rdquo;, apontou a nota assinada pelo economista-chefe M&aacute;rio Mesquita.

&ldquo;Caso haja nova rodada de deprecia&ccedil;&atilde;o da moeda e/ou deteriora&ccedil;&atilde;o adicional das expectativas, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel descartar uma extens&atilde;o do ciclo e eventualmente, uma posterga&ccedil;&atilde;o dos cortes em 2026&rdquo;, acrescentou.

Al&eacute;m dos dois aumentos j&aacute; indicados pelo BC, o banco v&ecirc; mais duas altas de 0,75 ponto percentual na terceira e na quarta reuni&otilde;es do Copom no ano, em maio e junho. Em 2026 a expectativa &eacute; de que a Selic recue para 13,75%, de 13% anteriormente.

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; infla&ccedil;&atilde;o, o Ita&uacute; aumentou sua estimativa de alta do IPCA em 2025 em 0,8 ponto percentual, a 5,8%, e previu avan&ccedil;o de 4,5% em 2026, de 4,3% na proje&ccedil;&atilde;o anterior.

O centro da meta perseguida pelo BC &eacute; de 3%, com uma margem de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto, a proje&ccedil;&atilde;o para este ano foi mantida em 2,2% enquanto que para 2026 foi reduzida para 1,5%, de 2%.

&ldquo;O efeito defasado da pol&iacute;tica monet&aacute;ria tende a ser mais pronunciado em 2026&hellip; Existem incertezas, no entanto, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; rea&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;tica fiscal e parafiscal diante da desacelera&ccedil;&atilde;o da atividade em ano eleitoral&rdquo;, diz a nota do banco.

 
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Fonte:&nbsp;infomoney

Desde o último aumento da Selic, de um ponto percentual em dezembro de 2024, as expectativas de inflação para 2025 e 2026 têm piorado


Itaú eleva projeção para Selic em 2025 a 15,75% e não prevê cortes até 2026

O Banco Central (BC) realiza, nesta segunda-feira (20), dois leil&otilde;es de d&oacute;lares com compromisso de recompra futura pela autoridade monet&aacute;ria. Cada opera&ccedil;&atilde;o ter&aacute; limite de US$ 1 bilh&atilde;o. A taxa de c&acirc;mbio ser&aacute; a do boletim Ptax das 10h, de R$ 6,06 bilh&otilde;es.

Os leil&otilde;es (A e B) ser&atilde;o realizados, exclusivamente, pelas institui&ccedil;&otilde;es credenciadas pela autoridade monet&aacute;ria do Brasil (dealers de c&acirc;mbio).

Ainda de acordo com o BC, ser&aacute; aceito no m&aacute;ximo US$ 1 bilh&atilde;o para cada um dos leil&otilde;es acima mencionados, totalizando no m&aacute;ximo US$ 2 bilh&otilde;es.

O leil&atilde;o ocorre entre 10h20 e 10h25, e o B, de 10h40 &agrave;s 10h45. As opera&ccedil;&otilde;es de venda do BC ser&atilde;o liquidadas no dia 22 de janeiro de 2025.

Em comunicado o banco, informou que as opera&ccedil;&otilde;es de recompra do leil&atilde;o A, ocorrer&aacute; no dia 4 de novembro, e em 2 de dezembro, no caso do leil&atilde;o B.

Reservas&nbsp; 
As reservas internacionais s&atilde;o os ativos do Brasil em moeda estrangeira e funcionam como uma esp&eacute;cie de seguro para o pa&iacute;s fazer frente &agrave;s suas obriga&ccedil;&otilde;es no exterior e a choques de natureza externa , tais como crises cambiais e interrup&ccedil;&otilde;es nos fluxos de capital para o pa&iacute;s. Atualmente, elas somam quase US$ 330 bilh&otilde;es.

Essas reservas, administradas pelo BC, s&atilde;o compostas principalmente por t&iacute;tulos, dep&oacute;sitos em moedas estrangeiras, principalmente o d&oacute;lar, mas tamb&eacute;m euro, libra esterlina, iene, d&oacute;lar canadense e d&oacute;lar australiano, al&eacute;m de direitos especiais de saque junto ao Fundo Monet&aacute;rio Internacional (FMI), dep&oacute;sitos no Banco de Compensa&ccedil;&otilde;es Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.&nbsp;

&ldquo;No caso do Brasil, que adota o regime de c&acirc;mbio flutuante, esse colch&atilde;o de seguran&ccedil;a ajuda a manter a funcionalidade do mercado de c&acirc;mbio de forma a atenuar oscila&ccedil;&otilde;es bruscas da moeda local - o real - perante o d&oacute;lar, dando maior previsibilidade e seguran&ccedil;a para os agentes do mercado&rdquo;, informou o BC. 
 
Fonte:&nbsp;agenciabrasil

Banco Central realiza leilão de venda de dólares nesta segunda-feira

O CNPS (Conselho Nacional de Previd&ecirc;ncia Social) decidiu aumentar de 1,66% para 1,80% ao m&ecirc;s o limite dos juros que podem ser cobrados nas parcelas dos empr&eacute;stimos consignados em folha. No caso do cart&atilde;o de cr&eacute;dito consignado e do cart&atilde;o de benef&iacute;cio, a taxa foi mantida em 2,46%.

A decis&atilde;o acolheu o pedido do sistema financeiro e considerou a Selic (taxa b&aacute;sica de juros) e os dados apurados pelo INSS e pela Dataprev (empresa de tecnologia da Previd&ecirc;ncia) para compor o custo do empr&eacute;stimo consignado.

O consignado &eacute; um empr&eacute;stimo praticamente sem risco de inadimpl&ecirc;ncia, j&aacute; que as presta&ccedil;&otilde;es s&atilde;o descontadas automaticamente do benef&iacute;cio previdenci&aacute;rio.

Hoje, 78 institui&ccedil;&otilde;es financeiras conveniadas operam a modalidade. Todas t&ecirc;m liberdade para definir suas pr&oacute;prias taxas de juros at&eacute; o limite estabelecido pelo governo. O segurado pode conferir no Meu INSS as taxas de juros praticadas por todos os bancos.

Veja mais informa&ccedil;&otilde;es ao longo deste texto.

Desde agosto de 2023, as decis&otilde;es do Copom (Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria) do Banco Central sobre a Selic t&ecirc;m sido utilizadas pelo CNPS (Conselho Nacional de Previd&ecirc;ncia Social) como refer&ecirc;ncia para definir as taxas do teto de juros nas opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito consignado.

&quot;A mesma metodologia que justificou a redu&ccedil;&atilde;o do teto da taxa de juros no cr&eacute;dito consignado est&aacute; sendo aplicada para o aumento da taxa, assegurando consist&ecirc;ncia e transpar&ecirc;ncia nas decis&otilde;es&quot;, afirmou o Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social, em nota.

Segundo a pasta, a taxa de 1,80% ao m&ecirc;s, significa 23,87% ao ano e, portanto, 11,62% acima da atual taxa Selic (12,25% ao ano).

Dados do Banco Central mostram que o consignado do INSS opera mais de R$ 268 bilh&otilde;es -40% do total do saldo do consignado (considerando consignados do setor p&uacute;blico e privado).

O &oacute;rg&atilde;o aponta ainda que, no per&iacute;odo de 2015 a 2024, o cr&eacute;dito consignado operado pelo INSS teve um crescimento de 9%, enquanto as outras modalidades do consignado do setor p&uacute;blico e privado tiveram redu&ccedil;&atilde;o de 7% e 2%, respectivamente.

Destaque para a participa&ccedil;&atilde;o de pessoas com mais de 71 anos na obten&ccedil;&atilde;o de consignado do INSS no per&iacute;odo 2020 a 2024, principalmente nos anos de 2023 e 2024.

OPERA&Ccedil;&Otilde;ES DE NOVOS EMPR&Eacute;STIMOS DE MARGEM LIVRE 2023 E 2024 
Ano - Quantidade de opera&ccedil;&otilde;es - Valor total transacionado 
2023 - 9.234.238 - R$ 58.302.994.995 
2024 - 9.769.568 - R$ 64.682.871.245

COMO FUNCIONA O CONSIGNADO DO INSS

O empr&eacute;stimo consignado do INSS &eacute; uma modalidade de cr&eacute;dito controlada pela Previd&ecirc;ncia Social, onde o pagamento das parcelas &eacute; descontado diretamente da folha de pagamento do benefici&aacute;rio. De acordo com as regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer at&eacute; 45% do valor do benef&iacute;cio para essa modalidade de cr&eacute;dito.

Desse total, 35% podem ser destinados ao empr&eacute;stimo pessoal, 5% ao cart&atilde;o de cr&eacute;dito consignado e 5% ao cart&atilde;o de benef&iacute;cio.

O prazo para pagamento do empr&eacute;stimo pode ser de at&eacute; 84 meses (sete anos), e os juros s&atilde;o limitados a uma taxa m&aacute;xima de 1,80% ao m&ecirc;s, conforme regulamenta&ccedil;&atilde;o do governo. Isso significa que as institui&ccedil;&otilde;es financeiras podem cobrar uma taxa menor, mas n&atilde;o superior ao valor estabelecido.

T&ecirc;m direito ao empr&eacute;stimo consignado os aposentados, pensionistas e demais benefici&aacute;rios do INSS. O desconto das parcelas ocorre diretamente na folha de pagamento, mas deve ser autorizado pelo segurado de forma oficial.

Para verificar se h&aacute; empr&eacute;stimos ativos, suspensos ou se o benef&iacute;cio est&aacute; bloqueado para consignado, o segurado pode acessar o site ou app Meu INSS e consultar informa&ccedil;&otilde;es detalhadas, incluindo dados de contratos com bancos.

Al&eacute;m disso, para saber qual &eacute; a margem consign&aacute;vel -ou seja, o valor m&aacute;ximo que pode ser contratado- o segurado pode acessar a op&ccedil;&atilde;o &quot;Extrato de Empr&eacute;stimo&quot; no portal.

&Eacute; importante estar atento e evitar golpes relacionados a essa modalidade de cr&eacute;dito, garantindo que todas as autoriza&ccedil;&otilde;es sejam feitas de forma segura e oficial. 
- Saiba aqui como evitar golpes

COMO CONSULTAR OS JUROS DO CONSIGNADO INSS

Al&eacute;m de consultar qual a taxa mais vantajosa antes de pegar o empr&eacute;stimo, os segurados podem verificar em qual banco a taxa de juros est&aacute; mais favor&aacute;vel e fazer a portabilidade do empr&eacute;stimo. 
- Acesse o aplicativo ou site Meu INSS 
- Na p&aacute;gina inicial, onde h&aacute; uma lupa, escreva &quot;Taxas de Empr&eacute;stimo Consignado&quot; 
- Ser&aacute; aberta uma p&aacute;gina com a lista de bancos e os juros praticados em cada um deles 
- Para ver mais bancos, basta rolar a p&aacute;gina at&eacute; embaixo e clicar em &quot;Ver mais&quot; 
- Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel buscar pela institui&ccedil;&atilde;o que o segurado quer pesquisar no alto da p&aacute;gina, em &quot;Pesquise por institui&ccedil;&atilde;o&quot;

NOVAS REGRAS DO CONSIGNADO DO INSS EM 2025

A partir deste ano, os benef&iacute;cios deixam de ficar bloqueados para empr&eacute;stimo no banco em que o segurado recebe a renda previdenci&aacute;ria. O segurado pode tomar cr&eacute;dito assim que passar a receber a aposentadoria ou pens&atilde;o.

Nas demais institui&ccedil;&otilde;es financeiras, o benef&iacute;cio fica bloqueado por at&eacute; 90 dias.

O desbloqueio precisa ser feito pelo segurado por meio da Central Telef&ocirc;nica 135 ou pelo aplicativo ou site Meu INSS.

Segundo o INSS, a medida tem como objetivo diminuir o ass&eacute;dio das financeiras aos aposentados. 
 
Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

O CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) decidiu aumentar de 1,66% para 1,80% ao mês o limite dos juros que podem ser cobrados nas parcelas dos empréstimos consignados em folha


Novo teto do consignado do INSS entra em vigor; entenda a cobrança

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Enquanto o mercado financeiro, que &eacute; o maior credor da d&iacute;vida p&uacute;blica, segue pressionando o governo para que ele fa&ccedil;a um ajuste fiscal robusto para reduzir o endividamento p&uacute;blico, os subs&iacute;dios voltam a subir e a pesar de forma expressiva no Or&ccedil;amento. Essa despesa dificilmente &eacute; atacada e revista como houve promessas de v&aacute;rios governos, sem sucesso. E essa fatura est&aacute; cada vez mais salgada e, em 2022, voltou a ficar acima do patamar de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), que foi atingido entre 2015 e 2016, no meio da recess&atilde;o do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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O mantra dos especialistas em contas p&uacute;blicas &eacute; que melhorar a qualidade dos gastos &eacute; fundamental para a retomada do equil&iacute;brio fiscal. Portanto, controlar os gastos com subs&iacute;dios e rever aqueles que n&atilde;o s&atilde;o essenciais e muito menos d&atilde;o retorno para a atividade econ&ocirc;mica deveria ser o b&aacute;sico para qualquer gestor p&uacute;blico. Mas, conforme os dados do Painel do Or&ccedil;amento, do Minist&eacute;rio do Planejamento e Or&ccedil;amento (MPO), os gastos totais com subs&iacute;dios, que incluem ren&uacute;ncia fiscal, ou gastos tribut&aacute;rios, al&eacute;m das isen&ccedil;&otilde;es financeiras e credit&iacute;cias &mdash; que n&atilde;o aparecem explicitamente no Or&ccedil;amento &mdash;, voltaram a crescer desde 2019, &mdash; primeiro ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) &mdash; e somaram quase R$ 650 bilh&otilde;es em 2023. Esse montante representa um salto de 1.174,5% em 20 anos e de 116% desde 2013, quando essa conta somava R$ 301 bilh&otilde;es, ou 5,6% do PIB.

Os dados consolidados de 2024 ainda n&atilde;o est&atilde;o fechados. Mas, pelos c&aacute;lculos do especialista em contas p&uacute;blicas Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da ARX Investimentos, o percentual de 6% se repetir&aacute;, pelo menos at&eacute; 2025. E, se considerarmos as proje&ccedil;&otilde;es para o PIB nominal do Tesouro Nacional, de R$ 11,6 trilh&otilde;es, em 2024, e de R$ 12,5 trilh&otilde;es, em 2025, estamos falando em um volume de despesas de R$ 696 bilh&otilde;es e de R$ 750 bilh&otilde;es, respectivamente.

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Diagn&oacute;stico 
 
Os incentivos fiscais est&atilde;o entre as despesas que mais pesam no Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o, ao lado da conta de juros da d&iacute;vida p&uacute;blica e do rombo da Previd&ecirc;ncia Social. No acumulado de janeiro a novembro, conforme dados do Tesouro, o rombo da Previd&ecirc;ncia cresceu 7,2% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2023, para R$ 307,8 bilh&otilde;es. Logo, esse deficit, que &eacute; bastante expressivo, &eacute; praticamente a metade do total de subs&iacute;dios pagos em 2023.

O diagn&oacute;stico de que &eacute; preciso revisar os subs&iacute;dios &eacute; conhecido, e no governo Michel Temer (MDB), com a regra do teto, estava prevista a redu&ccedil;&atilde;o dos gastos tribut&aacute;rios pela metade ao longo da vig&ecirc;ncia do marco fiscal, passado de 4% do PIB para 2% at&eacute; 2026. Com isso, houve uma redu&ccedil;&atilde;o nos subs&iacute;dios at&eacute; 2018, mas, desde 2019, quando a regra do teto passou a ser burlada, essa conta s&oacute; cresceu. E, se considerarmos a manuten&ccedil;&atilde;o dessa taxa de 6% para o PIB nominal previsto pelo Tesouro em 2026, de R$ 13,4 trilh&otilde;es, ser&aacute; poss&iacute;vel que essa conta chegue a R$ 804 bilh&otilde;es. Esse valor chega perto &agrave; conta de juros nominais, de R$ 918,1 bilh&otilde;es, o equivalente a 7,8% do PIB. Esse indicador contribuiu para o deficit nominal &mdash; que mede a necessidade de financiamento do setor p&uacute;blico consolidado (que inclui os governos federais e regionais e estatais federais) &mdash;, alcan&ccedil;ar a cifra de R$ 1,1 trilh&atilde;o, ou 9,5% do PIB, no mesmo intervalo.

Conforme previs&atilde;o do governo no Projeto de Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual (Ploa) deste ano &mdash; que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional &mdash; apenas os gastos tribut&aacute;rios devem somar R$ 543,7 bilh&otilde;es, ou seja, 72,5% do total de subs&iacute;dios, dado 3,8% acima dos R$ 523,7 bilh&otilde;es previstos para 2024. No Ploa de 2025, o maior gasto tribut&aacute;rio, de R$ 120,9 bilh&otilde;es, &eacute; destinado ao Simples Nacional e R$ 51,4 bilh&otilde;es para a desonera&ccedil;&atilde;o da cesta b&aacute;sica &mdash; quase o dobro do ano passado: R$ 39 bilh&otilde;es. Outras despesas de destaque nessa rubrica s&atilde;o os incentivos fiscais para a agricultura e a agroind&uacute;stria (R$ 83,1 bilh&otilde;es), para entidades sem fins lucrativos, como igrejas (R$ 45,5 bilh&otilde;es), para as dedu&ccedil;&otilde;es do Imposto de Renda (R$ 34,7 bilh&otilde;es) e para a Zona Franca de Manaus (R$ 29,9 bilh&otilde;es).

Olhando para o hist&oacute;rico dos gastos com subs&iacute;dios pela Uni&atilde;o, o fim do teto de gastos tem contribu&iacute;do para esse aumento expressivo dos subs&iacute;dios. No governo Michel Temer (MDB), devido &agrave; entrada em vigor do teto de gastos &mdash; que previa redu&ccedil;&atilde;o dos subs&iacute;dios pela metade ao longo do per&iacute;odo de vig&ecirc;ncia da emenda constitucional, que foi derrubada em 2023 e substitu&iacute;da pelo arcabou&ccedil;o fiscal &mdash; foi poss&iacute;vel ver alguma queda t&iacute;mida, ap&oacute;s o pico de 6,7% do PIB de 2015, quando a conta total de subs&iacute;dios somou R$ 399 bilh&otilde;es. Ap&oacute;s o piso de R$ 333 bilh&otilde;es, em 2018, a rubrica voltou a crescer no primeiro ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e continuou aumentando no primeiro ano do mandato do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. (Ver quadro)

Os subs&iacute;dios s&atilde;o uma conta que nenhum governo conseguiu atacar devido aos lobbies contr&aacute;rios, principalmente. O MPO tem um grupo de trabalho para revis&atilde;o de gastos, mas ainda n&atilde;o apresentou um programa consistente. No Ploa deste ano, a pasta prev&ecirc; uma redu&ccedil;&atilde;o de despesas t&iacute;mida, porque ataca apenas fraudes na concess&atilde;o de benef&iacute;cios. Procurados, o Minist&eacute;rio do Planejamento e o Tesouro Nacional n&atilde;o retornaram at&eacute; o fechamento desta mat&eacute;ria.

O economista Jos&eacute; Roberto Afonso, professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), os gastos de subs&iacute;dios totais acabam sendo uma estimativa devido aos credit&iacute;cios, que s&atilde;o estimativas e dependem de hip&oacute;teses adotadas e da metodologia. &quot;Essas proje&ccedil;&otilde;es s&atilde;o crescentes, mas a transpar&ecirc;ncia &eacute; descrente, ou seja, falta publicar as mem&oacute;rias de c&aacute;lculo e explicar melhor as suposi&ccedil;&otilde;es&quot;, afirma Afonso, um dos autores da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

&quot;O crescimento do volume de subs&iacute;dios tribut&aacute;rios, financeiros e credit&iacute;cios, tanto em valores nominais quanto em propor&ccedil;&atilde;o do PIB, revela que, apesar de medidas pontuais para reverter uma ou outra ren&uacute;ncia fiscal, o resultado geral ainda &eacute; t&iacute;mido&quot;, afirma Barros. Ele lembra que, ap&oacute;s atingir 4,7% do PIB, ou R$ 439 bilh&otilde;es em 2020, no meio da pandemia da covid-19, houve expans&atilde;o desse gasto para 6% do PIB em 2023 e esse patamar deve se manter est&aacute;vel. E ainda acrescenta que houve piora expressiva de v&aacute;rios indicadores fiscais e o quadro se assemelha, &quot;em larga medida&quot; ao governo Dilma.

&quot;As ren&uacute;ncias tribut&aacute;rias respondem por aproximadamente 80% deste volume e, a despeito da reforma tribut&aacute;ria sobre o consumo, parte not&aacute;vel dos setores que hoje se beneficiam de regimes especiais, assim permanecer&atilde;o ap&oacute;s a implementa&ccedil;&atilde;o da reforma&quot;, lamenta Barros. A recente mudan&ccedil;a do sistema de impostos vai criar o maior Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do mundo, com al&iacute;quota &quot;em torno&quot; de 28% &mdash; devido &agrave;s ren&uacute;ncias tribut&aacute;rias &mdash;, acima da Hungria, de 27%, conforme dados da Organiza&ccedil;&atilde;o para Coopera&ccedil;&atilde;o do Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (OCDE).

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Dificuldades 
 
Manoel Pires, economista e professor da Universidade de Bras&iacute;lia (UnB) e da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV), tamb&eacute;m reconhece que &eacute; preocupante o aumento dessa conta, especialmente os credit&iacute;cios, que voltaram a crescer, mas n&atilde;o com a mesma intensidade do passado. &quot;Os subs&iacute;dios credit&iacute;cios n&atilde;o t&ecirc;m publicidade e, por isso, a import&acirc;ncia desse estudo que o pessoal faz, &eacute; para dar publicidade nessa parte fiscal. Mas essa quest&atilde;o dos subs&iacute;dios, nenhum governo conseguiu atacar direito&quot;, ressalta. Ele lembra que o maior volume de subs&iacute;dios credit&iacute;cios ocorre nos empr&eacute;stimos com juros subsidiados dos bancos p&uacute;blicos e, no passado, os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES), que em m&eacute;dia representavam 2% do PIB, chegou a 4% do PIB, quando o banco aumentou a carteira de forma expressiva, a partir de 2010. &quot;Do ponto de vista fiscal, esse gasto est&aacute; mais controlado. Chegou a cair para 0,7% do PIB e, atualmente, est&aacute; em uma propor&ccedil;&atilde;o menor, de 1,1% do PIB&quot;, explica.

Na avalia&ccedil;&atilde;o de Pires, se o governo conseguir implementar um controle no crescimento da despesa, ser&aacute; poss&iacute;vel ver um um desempenho fiscal pouco melhor do que o esperado pelo mercado. Ele reconhece ainda que, com o pacote fiscal, o quadro melhorou um pouco com a imposi&ccedil;&atilde;o de um limite para o aumento real do sal&aacute;rio m&iacute;nimo, enquadrado ao do arcabou&ccedil;o fiscal, de 2,5% acima da infla&ccedil;&atilde;o. &quot;Isso &eacute; positivo e, portanto, o estado efetivo das contas p&uacute;blicas &eacute; melhor do que quando n&atilde;o havia o pacote. A quest&atilde;o principal, no entanto, &eacute; a expectativa para a d&iacute;vida p&uacute;blica, que continua muito ruim. Espero que o governo, a despeito de ter apresentado o pacote fiscal, reconhe&ccedil;a que os desafios permanecem e que o que motivou as autoridades a fazerem o primeiro ajuste fiscal deve continuar para o processo de concerta&ccedil;&atilde;o das contas p&uacute;blicas&quot;, defende. Para Pires, ao contr&aacute;rio do mercado financeiro, ele n&atilde;o acredita que o governo est&aacute; entregando os pontos, principalmente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. &quot;Neste ano, o governo vai precisar fazer novo contingenciamento de despesas para conseguir cumprir a meta fiscal, a exemplo do que ocorreu em 2024&quot;, afirma. O especialista em contas p&uacute;blicas ainda reconhece que, com a restri&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria dos primeiros meses at&eacute; a aprova&ccedil;&atilde;o do Ploa na volta dos trabalhos &mdash; pois o governo s&oacute; poder&aacute; gastar 1/12 da previs&atilde;o de empenho do Ploa at&eacute; que o Or&ccedil;amento seja aprovado, provavelmente, em abril, a tend&ecirc;ncia &eacute; que o resultado prim&aacute;rio deste ano &quot;poder&aacute; ser um pouco melhor&quot; do que as proje&ccedil;&otilde;es iniciais.

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D&iacute;vida crescente 
 
Pelos c&aacute;lculos de Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos, como a infla&ccedil;&atilde;o oficial rompeu o teto da meta em 2024, a nova trajet&oacute;ria dos juros &eacute; de alta, com indica&ccedil;&atilde;o de a taxa b&aacute;sica da economia (Selic), atualmente em 12,25% ao ano, chegar em 14,25% em mar&ccedil;o, logo isso, &quot;dificulta ainda mais a estabiliza&ccedil;&atilde;o da d&iacute;vida p&uacute;blica&quot;.

Apesar de acreditar que o governo conseguir&aacute; cumprir a meta fiscal deste ano, entregando um deficit prim&aacute;rio dentro do limite de 0,25% do PIB, ele prev&ecirc; ainda saldos negativos nas contas de 2025 e 2026, de 0,6% e de 0,8% do PIB, respectivamente. &quot;A d&iacute;vida bruta sobe continuamente, a taxas decrescentes, alcan&ccedil;ando 96,4% do PIB em 2034. As proje&ccedil;&otilde;es, dessa maneira, refor&ccedil;am a necessidade de esfor&ccedil;o fiscal estrutural para garantir um desempenho econ&ocirc;mico positivo sustentado&quot;, alerta.

De acordo com dados do Banco Central, em novembro, a d&iacute;vida p&uacute;blica bruta bateu novo recorde em valores, totalizando R$ 9,091 trilh&otilde;es, o equivalente a 77,7% do PIB &mdash; dado 0,1 ponto percentual inferior &agrave; taxa de outubro, quando somou R$ 9,032 trilh&otilde;es.

A especialista em contas p&uacute;blicas Selene Peres Nunes, uma das autoras da LRF, avalia que os trope&ccedil;os do governo com o an&uacute;ncio do pacote fiscal e, mais recentemente, com revoga&ccedil;&atilde;o da medida de fiscaliza&ccedil;&atilde;o da Receita Federal nas opera&ccedil;&otilde;es via Pix, mostra que esse governo n&atilde;o tem uma postura firme e, por conta disso, &eacute; crescente a desconfian&ccedil;a do mercado. Ela lembra que at&eacute; as proje&ccedil;&otilde;es recentes do Tesouro confirmam deteriora&ccedil;&atilde;o das contas p&uacute;blicas, mesmo com expectativas de aumento de receita, mas sem redu&ccedil;&otilde;es de despesas, e que n&atilde;o sustentam uma previs&atilde;o de superavit prim&aacute;rio at&eacute; 2026. &quot;O pa&iacute;s vem registrando deficit desde 2014 e o governo precisar&aacute; rever a rela&ccedil;&atilde;o entre o Executivo e o Legislativo para administrar essa situa&ccedil;&atilde;o&quot;, orienta a economista.

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Fonte:&nbsp;correiobraziliense

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Gastos tributários, incluindo isenções creditícias e financeiras, superam R$ 600 bilhões e podem ultrapassar R$ 800 bilhões em 2026, segundo estimativas


Escalada dos subsídios vira pesadelo fiscal no Orçamento

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O Fundo Monet&aacute;rio Internacional (FMI) elevou sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2024 para 3,7%, acima dos 3% previstos em outubro. A proje&ccedil;&atilde;o supera as expectativas do pr&oacute;prio governo brasileiro (3,3%) e do Banco Central (3,5%), segundo relat&oacute;rio divulgado nesta sexta-feira (17).

Para 2025, o FMI manteve sua previs&atilde;o de desacelera&ccedil;&atilde;o, com crescimento de 2,2%. Para 2026, reduziu levemente a proje&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m para 2,2%, uma queda de 0,1 ponto percentual.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) divulgar&aacute; os dados oficiais do PIB do quarto trimestre e do acumulado de 2024 em 7 de mar&ccedil;o. At&eacute; setembro, o Brasil acumulava crescimento de 3,3% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2023, com expans&atilde;o de 0,9% no terceiro trimestre na compara&ccedil;&atilde;o com os tr&ecirc;s meses anteriores.

A economia brasileira deve apresentar uma desacelera&ccedil;&atilde;o gradual no &uacute;ltimo trimestre de 2024, ap&oacute;s surpreender positivamente nos primeiros nove meses do ano. O ritmo mais lento &eacute; resultado dos juros altos mantidos pelo Banco Central para controlar a infla&ccedil;&atilde;o.

Mesmo com essa pol&iacute;tica monet&aacute;ria mais restritiva, a atividade econ&ocirc;mica segue aquecida, apoiada por um mercado de trabalho forte e aumento da renda &mdash; fatores que, por outro lado, pressionam a infla&ccedil;&atilde;o. Na quinta-feira (16), o Banco Central informou que seu &Iacute;ndice de Atividade Econ&ocirc;mica (IBC-Br), considerado uma pr&eacute;via do PIB, avan&ccedil;ou 0,1% em dezembro frente a novembro, superando a expectativa de estabilidade.

Em resposta a esse cen&aacute;rio, o Banco Central aumentou a taxa b&aacute;sica de juros (Selic) em 1 ponto percentual no fim do ano passado, para 12,25% ao ano, e sinalizou mais duas altas da mesma magnitude.

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Am&eacute;rica Latina 
 
Os resultados esperados pelo FMI para o Brasil superam a perspectiva para o M&eacute;xico, que deve crescer 1,8% em 2024, desacelerando a 1,4% em 2025 e depois indo a 2,0% em 2026.

Com isso, o FMI calcula expans&atilde;o da Am&eacute;rica Latina e Caribe de 2,4% no ano passado, indo a 2,5% e 2,7%, respectivamente, em 2025 e 2026. O cen&aacute;rio para o ano passado foi melhorado ante 2,1% antes, mas para os outros anos n&atilde;o houve altera&ccedil;&atilde;o.

A perspectiva para as Economias de Mercados Emergentes e em Desenvolvimento, das quais o Brasil faz parte, permaneceu em 4,2% para o ano passado e este, e subiu 0,1 ponto para 2026, para 4,3%.

&ldquo;Nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, o crescimento em 2025 e 2026 deve igualar amplamente o de 2024&rdquo;, disse o FMI.

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Fonte:&nbsp;investnews

Fundo eleva projeção do PIB brasileiro e supera estimativas do governo; para 2025, previsão de desaceleração é mantida


FMI ajusta PIB do Brasil para 3,7% em 2024 e projeta resfriamento da economia em 2025

A economia brasileira deve crescer 2,2% em 2025, estima o relat&oacute;rio Perspectivas Econ&ocirc;micas Globais do Banco Mundial, divulgado nesta quinta-feira (16). O organismo calcula ainda que o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s) brasileiro deve fechar 2024 em 3,2%. J&aacute; para 2026, a estimativa &eacute; 2,3%.

Os pa&iacute;ses em desenvolvimento, grupo no qual consta o Brasil, devem enfrentar mais dificuldades de crescimento para se aproximar do n&iacute;vel de desenvolvimento das chamadas economias avan&ccedil;adas, avalia o Banco Mundial. A economia global deve manter o n&iacute;vel de crescimento em 2,7% em 2025 e 2026, o mesmo ritmo de 2024.

Segundo o estudo, os pa&iacute;ses em desenvolvimento devem manter a mesma taxa de crescimento de 4% nos pr&oacute;ximos 2 anos, mas o percentual seria &ldquo;insuficiente para assegurar o progresso necess&aacute;rio para reduzir a pobreza e atingir os objetivos de desenvolvimento mais amplos&rdquo;.

Entre as causas, o Banco Mundial destaca que &ldquo;as taxas de juros ca&iacute;ram na maior parte da regi&atilde;o, mas permaneceram altas no Brasil e no M&eacute;xico&rdquo;.&nbsp;

&ldquo;A desacelera&ccedil;&atilde;o da demanda da China pesou sobre as exporta&ccedil;&otilde;es, e o super&aacute;vit comercial da Argentina cresceu devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o das importa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, acrescenta.

A estimativa de crescimento de 2,2% da economia brasileira neste ano se equipara ao mesmo &iacute;ndice do Chile; est&aacute; acima do M&eacute;xico, com previs&atilde;o de 1,5%, e bem abaixo ao da Argentina, que aparece com uma proje&ccedil;&atilde;o de crescimento na ordem de 5%.&nbsp;

O dado mais positivo vai para a pequena Guiana, com 12,3%, pa&iacute;s que atravessa um boom econ&ocirc;mico gra&ccedil;as &agrave; explora&ccedil;&atilde;o de campos de petr&oacute;leo no seu territ&oacute;rio.

Em um contexto mais amplo, o relat&oacute;rio apresenta um panorama futuro positivo para a Am&eacute;rica Latina e os pa&iacute;ses caribenhos (ALC). &ldquo;&Agrave; medida que a Argentina se recuperar, as taxas de juros se normalizarem e a infla&ccedil;&atilde;o diminuir, o ritmo de crescimento da ALC tender&aacute; a se intensificar, chegando a 2,5% em 2025 e 2,6% em 2026. A expectativa &eacute; que os pre&ccedil;os das commodities fortale&ccedil;am as exporta&ccedil;&otilde;es da ALC, embora o crescimento mais moderado da China possa limitar a demanda por commodities essenciais&rdquo;.

No caso espec&iacute;fico do Brasil, o diagn&oacute;stico do Banco Mundial &eacute; que &ldquo;o crescimento do Brasil desacelere para cerca de 2,2% em ambos os anos, refletindo as pol&iacute;ticas monet&aacute;rias restritivas e o limitado apoio fiscal no pa&iacute;s&rdquo;.

O relat&oacute;rio do Banco Mundial mostra ainda que as economias das na&ccedil;&otilde;es em desenvolvimento foram o motor do crescimento global em 60%. &ldquo;Os pr&oacute;ximos 25 anos ser&atilde;o mais dif&iacute;ceis para as economias em desenvolvimento que os &uacute;ltimos 25&rdquo;, prev&ecirc; Indermit Gill, economista-chefe e vice-presidente s&ecirc;nior de Economia do Desenvolvimento do Grupo Banco Mundial.

&ldquo;Em sua maioria, as for&ccedil;as que, no passado, promoveram a ascens&atilde;o dessas economias dissiparam-se. Em seu lugar, surgiram situa&ccedil;&otilde;es adversas alarmantes: altos n&iacute;veis de d&iacute;vida, baixo crescimento do investimento e da produtividade e aumento dos custos relacionados &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas&rdquo;, completou o economista-chefe da entidade. 
 
Fonte:&nbsp;agenciabrasil

Cálculo para o crescimento em 2024 é de 3,2%

Brasil deve crescer 2,2% em 2025, aponta Banco Mundial

Apesar de abrir o preg&atilde;o em queda e romper o piso de R$ 6 pela primeira vez em mais de um m&ecirc;s, o d&oacute;lar fechou o preg&atilde;o de ontem em alta ap&oacute;s tr&ecirc;s dias de queda. A divisa norte-americana chegou a atingir R$ 5,996, &agrave;s 9h34, no entanto, encerrou o dia cotado a R$ 6,053 para a venda, registrando alta de 0,47%.

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A virada do c&acirc;mbio acompanhou o avan&ccedil;o da divisa norte-americana frente &agrave;s moedas emergentes, especialmente ap&oacute;s a sabatina no Senado de Scott Bessent indicado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para comandar o Tesouro norte-americano. Na sabatina, Bessent deu pistas sobre como ser&aacute; o plano de tarifas do novo governo.

&quot;O mercado cambial apresentou uma certa volatilidade, o que j&aacute; era meio esperado, porque o fechamento da v&eacute;spera foi muito bom&quot;, destacou o economista C&eacute;sar Bergo, professor da Universidade de Bras&iacute;lia (UnB). Somente nesta semana, a moeda norte-americana acumula queda de 2,3%.

 
&quot;&Eacute; natural, porque ainda persistem as incertezas relativas &agrave; pol&iacute;tica fiscal. Tamb&eacute;m houve uns vetos do presidente na reforma tribut&aacute;ria, e isso acabou gerando algumas incertezas e, na medida em que se aproxima a posse do presidente Trump, &eacute; natural que haja esse aumento de volatilidade&quot;, disse Bergo.

Segundo o professor da UnB, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o d&oacute;lar permane&ccedil;a na faixa de R$ 6 durante alguns dias, &quot;talvez caindo um pouco para pr&oacute;ximo de R$ 5,90 s&oacute; a partir de mar&ccedil;o&quot;.

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Na contram&atilde;o do d&oacute;lar, o &Iacute;ndice Bovespa (IBovespa), principal indicador da Bolsa de Valores de S&atilde;o Paulo (B3), voltou a cair ap&oacute;s tr&ecirc;s preg&otilde;es seguidos de alta, acompanhado a queda das bolsas internacionais. O IBovespa recuou 1,51%, ontem, a 121.234 pontos. Na v&eacute;spera, disparou 2,81%, a maior alta di&aacute;ria desde 5 de maio de 2013, quando o IBovespa registrou valoriza&ccedil;&atilde;o de 2,91%, segundo dados da consultoria Elos Ayta.

Em Nova York, o &Iacute;ndice Dow Jones recuou 0,16%, enquanto a Nasdaq, bolsa das empresas de tecnologia, teve queda de 0,89%.

Infla&ccedil;&atilde;o 
Andr&eacute; Galhardo, consultor econ&ocirc;mico da plataforma de transfer&ecirc;ncia internacional, cart&atilde;o e conta global Remessa Online, afirmou que os juros futuros seguem uma dire&ccedil;&atilde;o semelhante &agrave; do preg&atilde;o de ter&ccedil;a-feira, e esse movimento foi influenciado pelos resultados do &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos. O CPI registrou um aumento de 2,9% em dezembro, conforme as proje&ccedil;&otilde;es do mercado. &quot;Mas o n&uacute;cleo da infla&ccedil;&atilde;o, que exclui os pre&ccedil;os mais vol&aacute;teis de alimentos e energia, apresentou resultados inferiores ao esperado por muitos analistas, o que &eacute; um dado bastante positivo. Isso indica que os pre&ccedil;os, especialmente os mais vol&aacute;teis, est&atilde;o sendo impactados pela pol&iacute;tica monet&aacute;ria implementada pelo Federal Reserve&quot;, detalhou. 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Após três dias de queda e chegar a ficar, por pouco tempo, abaixo de R$ 6, moeda norte-americana volta a subir de olho no novo governo dos EUA e IBovespa fecha em queda


Dólar volta a subir e fecha a R$ 6,053. Bolsa cai 1,15%

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Os brasileiros podem enfrentar aumento no pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis a partir de fevereiro de 2025. Apesar de a Petrobras informar que n&atilde;o haver&aacute; reajuste nos pre&ccedil;os das refinarias, o aumento do ICMS dever&aacute; afetar o bolso dos consumidores. O imposto, que incide sobre gasolina, etanol, diesel e biodiesel, ser&aacute; reajustado no pr&oacute;ximo m&ecirc;s.

Enquanto a Petrobras n&atilde;o planeja mudan&ccedil;as de pre&ccedil;os, analistas sugerem que a estatal deveria aumentar em at&eacute; 8% os pre&ccedil;os para equilibrar margens hist&oacute;ricas. No entanto, o aumento no ICMS &eacute; um fator independente e inevit&aacute;vel para os consumidores.

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ICMS e impacto no consumidor 
 
O Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS) ser&aacute; reajustado em 1&ordm; de fevereiro. Para gasolina e etanol, o aumento ser&aacute; de R$ 0,10 por litro, elevando o valor para R$ 1,47.

J&aacute; o diesel e o biodiesel sofrer&atilde;o aumento de R$ 0,06, atingindo R$ 1,12 por litro. Esses aumentos representam 7,1% para a gasolina e o etanol e 5,3% para o diesel e o biodiesel.

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Perspectivas do mercado 
 
Mesmo sem reajustes pela Petrobras, o mercado pressiona por altera&ccedil;&otilde;es nos pre&ccedil;os devido &agrave; defasagem em rela&ccedil;&atilde;o ao mercado internacional. Segundo a Abicom, a diferen&ccedil;a na gasolina &eacute; de R$ 0,27, enquanto o diesel apresenta uma defasagem de R$ 0,49.

Especialistas da Genial Investimentos ressaltam que os aumentos no ICMS geram custos adicionais para os consumidores, sem grandes mudan&ccedil;as para as empresas. J&aacute; a LCA 4intelligence sugere que os reajustes de impostos podem aliviar levemente a defasagem de pre&ccedil;os no mercado nacional. 
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Consequ&ecirc;ncias para a economia 
 
O impacto dos combust&iacute;veis reflete no &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador crucial da infla&ccedil;&atilde;o. Em 2024, a gasolina teve um impacto significativo, com aumento de 9,71% no ano. Caso a Petrobras decida ajustar suas tarifas para reduzir a defasagem, o IPCA poderia aumentar 0,16 ponto percentual.

Embora o diesel apresente a maior defasagem desde 2023, seu impacto direto no IPCA &eacute; limitado. No entanto, efeitos indiretos no custo de transporte de insumos, como alimentos, podem surgir a longo prazo.

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Fonte:&nbsp;capitalist

Culpado pelo reajuste será o imposto estadual ICMS, que deverá ser reajustado em fevereiro.



O preço da gasolina vai aumentar, mas não por causa da Petrobras

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As exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 40,3 bilh&otilde;es em 2024, ultrapassando a marca de US$ 40 bilh&otilde;es pela primeira vez na hist&oacute;ria comercial entre os dois pa&iacute;ses. Segundo o Monitor do Com&eacute;rcio Brasil-EUA, publicado trimestralmente pela Amcham Brasil (C&acirc;mara Americana de Com&eacute;rcio), os volumes exportados tamb&eacute;m atingiram n&iacute;veis in&eacute;ditos, com 40,7 milh&otilde;es de toneladas embarcadas, um aumento de 9,9% em rela&ccedil;&atilde;o a 2023.

Segundo a Amcham, o desempenho chama aten&ccedil;&atilde;o especialmente porque houve uma retra&ccedil;&atilde;o nas exporta&ccedil;&otilde;es totais do Pa&iacute;s, que registraram queda de 0,8% no total. &ldquo;O com&eacute;rcio com os EUA produziu ganhos significativos para a economia brasileira em 2024, movimentando um conjunto amplo de setores produtivos, com destaque para a ind&uacute;stria&rdquo;, disse Abr&atilde;o Neto, CEO da Amcham Brasil.

A ind&uacute;stria brasileira foi decisiva para o recorde comercial, com exporta&ccedil;&otilde;es que somaram US$ 31,6 bilh&otilde;es, um crescimento de 5,8% ante o ano anterior. Conforme a Amcham, o setor de transforma&ccedil;&atilde;o foi o destaque, respondendo por 78,3% de todas as exporta&ccedil;&otilde;es para os EUA e consolidando o mercado americano como principal destino de produtos industriais brasileiros pelo nono ano consecutivo.

Pauta de exporta&ccedil;&atilde;o

Entre os produtos mais vendidos est&atilde;o petr&oacute;leo bruto, aeronaves, caf&eacute;, celulose e carne bovina. O relat&oacute;rio da Amcham cita ainda que, dos dez principais itens vendidos aos EUA, oito apresentaram aumento em valor, refletindo a maior competitividade dos setores. &ldquo;Os Estados Unidos se consolidam como o principal destino para bens brasileiros com maior agrega&ccedil;&atilde;o de valor, reafirmando a relev&acirc;ncia da parceria comercial&rdquo;, destacou Abr&atilde;o Neto.

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Fonte:&nbsp;infomoney

Volumes exportados também atingiram níveis inéditos, com 40,7 milhões de toneladas embarcadas


Exportações brasileiras para os EUA ultrapassam US$ 40 bi pela 1ª vez

A redu&ccedil;&atilde;o do desemprego e a melhora do rendimento das fam&iacute;lias em 2024 fizeram com que os servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias alcan&ccedil;assem o maior patamar desde fevereiro de 2015.

A constata&ccedil;&atilde;o faz parte da Pesquisa Mensal de Servi&ccedil;os (PMS), divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).

Em novembro, aponta o levantamento, essas atividades tiveram expans&atilde;o de 1,7% na compara&ccedil;&atilde;o com outubro.

Os servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias s&atilde;o um dos cinco grandes grupos de atividades pesquisadas pelo IBGE para medir o desempenho do setor de servi&ccedil;os como um todo, que conta ainda com atividades como transporte, correios, telecomunica&ccedil;&otilde;es e tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o.

No geral, o setor teve recuo de 0,9% na passagem de outubro para novembro. Os servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias t&ecirc;m um peso de 8,24% na PMS.

No acumulado de maio a novembro de 2024, esses servi&ccedil;os cresceram 6,7%, em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2023. Foram seis altas mensais e uma estabilidade (varia&ccedil;&atilde;o de 0%). No acumulado de 12 meses, a expans&atilde;o &eacute; de 5%.

Em 2023, o ganho no per&iacute;odo (maio a novembro) foi similar, 6,6%. No entanto, o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destaca que ao longo de 2024, oito das 11 taxas mensais de servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias foram positivas e com intensidade maior.

Os n&uacute;meros funcionaram como uma alavanca para a categoria superar o n&iacute;vel de fevereiro de 2015. No entanto, fica ainda 5,7% do ponto mais alto j&aacute; atingido, em maio de 2014. A s&eacute;rie hist&oacute;rica do IBGE foi iniciada em janeiro de 2011.

Efeito da renda 
 
Entre os servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias, est&atilde;o atividades como restaurantes, servi&ccedil;os de buf&ecirc;, espet&aacute;culos de teatro e musicais, hot&eacute;is, parques de divers&atilde;o, academia, lavanderia, cabeleireiro e ensino de idioma.

O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, aponta que a sequ&ecirc;ncia de resultados mensais seguidos permite relacionar o desempenho do grupo de atividades com o comportamento positivo do n&iacute;vel de emprego e de renda no pa&iacute;s. Segundo ele, h&aacute; um conjunto suficientemente relevante para fazer a rela&ccedil;&atilde;o entre o setor e dados de emprego e renda.

&quot;A maior frequ&ecirc;ncia e intensidades das taxas desse setor no ano de 2024 podem estar atreladas a melhorias no mercado de trabalho e no n&iacute;vel de renda, fazendo com que mais pessoas estejam podendo consumir servi&ccedil;os como restaurantes, hospedagens, academias, shows, etc.&quot;, avalia Lobo.

Cen&aacute;rio econ&ocirc;mico 
Bras&iacute;lia (DF), 15/01/2025 - Economista Juliana Trece. For&ccedil;a do emprego faz servi&ccedil;os &agrave;s fam&iacute;lias terem maior n&iacute;vel desde 2015. Foto: FGV/Divulga&ccedil;&atilde;o 
Economista Juliana Trece &eacute; coordenadora do Monitor do PIB da FGV - FGV/Divulga&ccedil;&atilde;o 
O dado mais recente do mercado de trabalho mostra que a taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o, mais conhecida como desemprego, fechou o trimestre encerrado em novembro em 6,1%. Esse &eacute; o menor &iacute;ndice da s&eacute;rie hist&oacute;rica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios (Pnad) Cont&iacute;nua, iniciada em 2012 pelo IBGE.

Em novembro, o rendimento m&eacute;dio ficou em R$ 3.285, crescimento de 3,4% ante o mesmo per&iacute;odo de 2023. A massa de rendimento &ndash; somat&oacute;rio do que &eacute; recebido pelo conjunto de trabalhadores &ndash; foi recorde, R$ 332,7 bilh&otilde;es, com alta de 7,2% em um ano.

A economista Juliana Trece, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV), ressalta a necessidade de haver um casamento entre o mercado de trabalho aquecido e o n&iacute;vel de investimento da economia, para que o crescimento econ&ocirc;mico seja sustent&aacute;vel.&nbsp;&nbsp;

&ldquo;O mercado de trabalho aquecido &eacute; &oacute;timo em termos de desempenho da atividade econ&ocirc;mica. No entanto, isso gera um aumento da demanda das fam&iacute;lias que pode se refletir em uma press&atilde;o inflacionaria, caso a oferta n&atilde;o acompanhe esse aumento da demanda. Por essa raz&atilde;o que temos um ambiente em que o PIB [Produto Interno Bruto, conjunto de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s] tem um desempenho forte, mas a infla&ccedil;&atilde;o estourou a meta&rdquo;, disse &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.

&ldquo;Para que o crescimento da economia n&atilde;o pressione a infla&ccedil;&atilde;o, &eacute; fundamental que os investimentos se concretizem, para que a capacidade da economia cres&ccedil;a. Em 2024 os investimentos cresceram, mas estruturalmente o Brasil tem dificuldades em ter um patamar de investimentos elevados&rdquo;, completa a coordenadora do Monitor do PIB da FGV, estudo que busca adiantar dados sobre o comportamento da economia brasileira.

Infla&ccedil;&atilde;o e juros 
A economia aquecida foi um dos fatores que fizeram com que a infla&ccedil;&atilde;o de 2024 (4,83%) estourasse a meta, de acordo com especialistas e o Banco Central (BC).

O chamado &ldquo;hiato do produto&rdquo;, que pode ser entendido como uma medida de quanto a economia cresce acima do potencial e causa press&atilde;o inflacion&aacute;ria, foi um dos pontos citados pelo BC na carta aberta enviada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para explicar o fato de a infla&ccedil;&atilde;o superar o teto da meta, de 4,5%. 
 
Fonte:&nbsp;agenciabrasil

De maio a novembro, atividade acumula alta de 6,7%, mostra IBGE


Força do emprego faz serviços às famílias terem maior nível desde 2015

A expectativa de uma safra recorde em 2025 est&aacute; prestes a redesenhar o cen&aacute;rio log&iacute;stico e financeiro do agroneg&oacute;cio brasileiro. De acordo com um relat&oacute;rio recente da Consultoria Agro do Ita&uacute; BBA, a concentra&ccedil;&atilde;o da demanda por frete deve atingir o pico em fevereiro, elevando os pre&ccedil;os nas principais rotas de escoamento de gr&atilde;os. Esse movimento contrasta com o ano de 2024, que foi marcado por estabilidade nas tarifas de transporte, reflexo de uma demanda dilu&iacute;da devido &agrave;s irregularidades clim&aacute;ticas. Atualmente, os pre&ccedil;os do frete seguem em queda 
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Na rota entre Sorriso, no Mato Grosso, e Paranagu&aacute;, no Paran&aacute;, o custo caiu de R$ 473 por tonelada em julho para R$ 386 por tonelada em dezembro. Essa redu&ccedil;&atilde;o est&aacute; diretamente ligada &agrave; estabilidade do pre&ccedil;o do diesel &mdash; que permaneceu em torno de R$ 6 por litro no Mato Grosso &mdash; e &agrave; menor demanda por transporte de gr&atilde;os. Exporta&ccedil;&otilde;es de milho, por exemplo, registraram queda de 30% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano passado.

 
A menor produ&ccedil;&atilde;o de milho na safra 2023/24, que totalizou 122 milh&otilde;es de toneladas contra 137 milh&otilde;es no ciclo anterior, tamb&eacute;m contribuiu para reduzir a press&atilde;o sobre a log&iacute;stica. Al&eacute;m disso, a valoriza&ccedil;&atilde;o dos pre&ccedil;os internos do cereal tornou o produto brasileiro menos competitivo frente aos concorrentes dos Estados Unidos e da Argentina. Outro fator crucial foi a aus&ecirc;ncia da China como principal compradora, resultado de uma safra interna satisfat&oacute;ria no pa&iacute;s asi&aacute;tico em 2024/25.&nbsp; 
Fonte:&nbsp;

 
Com a chegada de uma safra recorde, a din&acirc;mica do mercado de fretes deve mudar drasticamente. A maior concentra&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os para escoamento no in&iacute;cio do ano deve elevar os custos de transporte, revertendo a tend&ecirc;ncia de queda observada em 2024. No entanto, analistas ponderam que a estabilidade nos pre&ccedil;os do petr&oacute;leo e do diesel pode evitar que as tarifas atinjam os n&iacute;veis vistos na safra de 2022/23. O diesel, que representa cerca de 40% do custo total do frete, segue como uma vari&aacute;vel determinante para o comportamento do mercado.

O pico do frete em 2025 está previsto para fevereiro, devido à concentração da demanda

Perspectiva de safra recorde deve pressionar preços do frete em 2025

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O Brasil est&aacute; entre os pa&iacute;ses com os maiores d&eacute;ficits nominais do mundo, conforme aponta um estudo recente do banco BTG Pactual. O levantamento revela que o cen&aacute;rio para os pr&oacute;ximos anos &eacute; preocupante, com previs&otilde;es de agravamento da d&iacute;vida p&uacute;blica e desafios adicionais &agrave; gest&atilde;o fiscal.

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De acordo com o relat&oacute;rio, o d&eacute;ficit nominal brasileiro deve atingir 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e 8,6% em 2025, posicionando o pa&iacute;s em uma situa&ccedil;&atilde;o desfavor&aacute;vel em compara&ccedil;&atilde;o a outras economias globais, tanto emergentes quanto desenvolvidas.

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O Que &eacute; o D&eacute;ficit Nominal? 
 
O d&eacute;ficit nominal representa a diferen&ccedil;a entre todas as receitas, incluindo aplica&ccedil;&otilde;es financeiras, e as despesas totais, que englobam os juros da d&iacute;vida. Quando as receitas superam as despesas, ocorre um super&aacute;vit nominal. Entretanto, o Brasil tem enfrentado um cen&aacute;rio em que as despesas superam amplamente as receitas, resultando em um d&eacute;ficit nominal elevado.

Em termos comparativos, apenas a Bol&iacute;via apresenta um d&eacute;ficit nominal pior do que o do Brasil entre as principais economias emergentes e desenvolvidas. Mesmo pa&iacute;ses como China e Estados Unidos, com economias de dimens&otilde;es muito maiores, apresentam resultados menos alarmantes.

 
 
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Impactos do D&eacute;ficit no Cen&aacute;rio Nacional 
 
 
Endividamento em Escalada

 
O BTG Pactual projeta que a d&iacute;vida bruta brasileira continuar&aacute; em crescimento nos pr&oacute;ximos anos, alcan&ccedil;ando 86% do PIB at&eacute; o final de 2026. Esse avan&ccedil;o representa um aumento significativo de 14 pontos percentuais em rela&ccedil;&atilde;o aos n&iacute;veis atuais.

A crescente d&iacute;vida p&uacute;blica tem impacto direto na atratividade do pa&iacute;s para investidores. Com riscos de descontrole fiscal, investidores exigem juros mais altos como recompensa pelo risco adicional, o que torna o financiamento da d&iacute;vida mais oneroso para o governo.

 
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O Papel da Taxa de Juros

A taxa b&aacute;sica de juros, a Selic, desempenha um papel crucial nesse cen&aacute;rio. Quando a Selic sobe, o custo da d&iacute;vida tamb&eacute;m aumenta, ampliando ainda mais o d&eacute;ficit nominal. Esse ciclo vicioso se intensifica pela percep&ccedil;&atilde;o de risco dos investidores, que enxergam o Brasil como uma economia com din&acirc;mica fiscal desafiadora e vulner&aacute;vel a crises.

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Cen&aacute;rio Fiscal e as Regras do Arcabou&ccedil;o Fiscal 
 
 
Resultado Prim&aacute;rio e a Meta de D&eacute;ficit Zero 
 
Em 2023, foi aprovado um novo conjunto de normas para o controle das contas p&uacute;blicas: o arcabou&ccedil;o fiscal. O objetivo &eacute; equilibrar as contas do governo, gerando super&aacute;vits prim&aacute;rios ao longo do tempo. O super&aacute;vit prim&aacute;rio ocorre quando as receitas com impostos e tributos superam as despesas governamentais, desconsiderando o pagamento de juros da d&iacute;vida.

O BTG Pactual estima que o governo central cumpr&aacute; a meta de d&eacute;ficit zero em 2024. Isso ser&aacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as a receitas extraordin&aacute;rias e a um crescimento econ&ocirc;mico previsto acima de 3,5%. No entanto, o cen&aacute;rio de 2025 apresenta incertezas consider&aacute;veis.

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Desafios para 2025 
 
O estudo do BTG destaca que, para o equil&iacute;brio fiscal em 2025, ser&aacute; necess&aacute;rio um rigoroso pente-fino nas despesas p&uacute;blicas, al&eacute;m da gera&ccedil;&atilde;o de receitas adicionais. A proje&ccedil;&atilde;o &eacute; de um d&eacute;ficit prim&aacute;rio de R$ 100 bilh&otilde;es, considerando despesas com precat&oacute;rios e outros compromissos. Contudo, h&aacute; incerteza quanto &agrave; aprova&ccedil;&atilde;o de novos impostos e ades&atilde;o do setor privado &agrave;s medidas planejadas.

 
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Reflexos na Economia Brasileira 
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Desvaloriza&ccedil;&atilde;o do Real 
 
Outro efeito direto do cen&aacute;rio fiscal &eacute; a desvaloriza&ccedil;&atilde;o do real em rela&ccedil;&atilde;o ao d&oacute;lar. Em 2024, a moeda americana superou os R$ 6, e h&aacute; previs&atilde;o de que se mantenha em patamares elevados. Um real desvalorizado encarece produtos importados, pressiona a infla&ccedil;&atilde;o e reduz o poder de compra da popula&ccedil;&atilde;o. 
 
 
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Confian&ccedil;a dos Investidores 
 
A percep&ccedil;&atilde;o de instabilidade fiscal tamb&eacute;m afeta a confian&ccedil;a dos investidores. Com uma economia mais arriscada, o Brasil se torna menos atrativo para a entrada de capital estrangeiro, o que limita o crescimento econ&ocirc;mico e dificulta a gera&ccedil;&atilde;o de empregos. 
 
 
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Considera&ccedil;&otilde;es Finais 
 
O cen&aacute;rio fiscal brasileiro exige medidas concretas e efetivas para conter o avan&ccedil;o do d&eacute;ficit nominal e da d&iacute;vida p&uacute;blica. A implementa&ccedil;&atilde;o das regras do arcabou&ccedil;o fiscal &eacute; um passo importante, mas insuficiente diante da magnitude dos desafios. Ser&aacute; necess&aacute;rio um compromisso coletivo entre governo, Congresso e sociedade para garantir a sustentabilidade econ&ocirc;mica do pa&iacute;s.

 
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Fonte:&nbsp;seucreditodigital

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Estudo do BTG Pactual aponta que o Brasil enfrentará um dos maiores déficits nominais do mundo em 2024 e 2025.



Déficit nominal do Brasil é um dos maiores do mundo, e dívida deve se intensificar ainda mais

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O Procon-SP fez uma alerta nesta quarta-feira (15) para que os consumidores tomem cuidado com cobran&ccedil;as ilegais em pagamentos com Pix. Segundo o Procon-SP, o consumidor n&atilde;o pode ser cobrado com taxas extras nos pagamentos feitos nessa modalidade de transfer&ecirc;ncia banc&aacute;ria.

&ldquo;Nada mudou, nem deve mudar, para o consumidor. E, mesmo que mudasse, os fornecedores n&atilde;o poderiam cobrar qualquer taxa extra para receber pagamentos por qualquer modalidade &ndash; Pix, cart&atilde;o de cr&eacute;dito, de d&eacute;bito ou boleto&rdquo;, afirmou Patr&iacute;cia Dias, assessora t&eacute;cnica do Procon-SP.

Segundo Patr&iacute;cia, a lei veda o repasse ao consumidor de taxas eventualmente cobradas pelas institui&ccedil;&otilde;es financeiras ou empresas de meios de pagamento, uma vez que estes encargos comp&otilde;em os custos do neg&oacute;cio e n&atilde;o podem ser cobrados &agrave; parte em fun&ccedil;&atilde;o da modalidade escolhida pelo comprador.

De acordo com o Procon-SP, os consumidores que se depararem com a cobran&ccedil;a de taxas extras para pagamentos, devem recusar, ou registrar, de alguma forma, a cobran&ccedil;a extra e fazer uma reclama&ccedil;&atilde;o ou den&uacute;ncia no site da institui&ccedil;&atilde;o.

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Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

“Nada mudou, nem deve mudar, para o consumidor. E, mesmo que mudasse, os fornecedores não poderiam cobrar qualquer taxa extra para receber pagamentos por qualquer modalidade", afirmou o Procon-SP


Procon-SP orienta consumidores a denunciar cobrança extra sobre Pix

O setor de servi&ccedil;os, o que mais emprega na economia e re&uacute;ne atividades como transporte, alimenta&ccedil;&atilde;o, imobili&aacute;rias e turismo, caiu 0,9% na passagem de outubro para novembro. Em outubro, o setor tinha atingido o ponto mais alto da s&eacute;rie hist&oacute;rica, iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) em janeiro de 2011.

Nos 11 primeiros meses de 2024, o volume de servi&ccedil;os soma alta de 3,2%. Em 12 meses, o acumulado positivo chega a 2,9%. Na compara&ccedil;&atilde;o com novembro de 2023 houve expans&atilde;o de 2,9%.

Com os dados da Pesquisa Mensal de Servi&ccedil;os (PMS) divulgados nesta quarta-feira (15), o IBGE aponta que o setor se encontra 16,9% acima do n&iacute;vel pr&eacute;-pandemia (fevereiro de 2020).

O recuo de 0,9% &eacute; o mais intenso na compara&ccedil;&atilde;o entre meses imediatamente seguidos desde abril de 2023 (-1,8%). O IBGE faz ajustes de sazonalidade das informa&ccedil;&otilde;es, de forma que seja adequado comparar os resultados entre meses diferentes, mesmo que n&atilde;o sejam seguidos.

O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, avalia que o dado negativo de novembro n&atilde;o significa mudan&ccedil;a de trajet&oacute;ria de crescimento para queda. Lobo estima ainda que, mesmo que n&atilde;o haja crescimento do setor de servi&ccedil;os em dezembro de 2024 ante dezembro de 2023, o que ele considera ser improv&aacute;vel, o setor fechar&aacute; o ano com alta de 2,9%, repetindo o resultado final de 2023. &ldquo;Provavelmente vai ser o quarto ano consecutivo de crescimento&rdquo;, aponta.

Lobo explica que o resultado negativo de novembro foi concentrado em duas das cinco atividades pesquisadas: transportes (-2,7%) e servi&ccedil;os profissionais, administrativos e complementares (-2,6%).

O analista lembra que as quedas dessas duas atividades se seguem a dois meses seguidos de alta, ou seja, novembro foi apenas uma devolu&ccedil;&atilde;o de ganhos. &ldquo;O saldo dessas atividades nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s meses ainda &eacute; positivo&rdquo;.

O setor de transportes funciona como uma &acirc;ncora do resultado mensal da pesquisa, pois tem peso de 36,4% na PMS.

Uma das explica&ccedil;&otilde;es para o recuo nos transportes como um todo &eacute; a queda do transporte rodovi&aacute;rio de cargas - impactado por uma menor produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola.

&ldquo;Esse modal est&aacute; muito atrelado &agrave; produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola, de insumos e fertilizantes&rdquo;, detalha Lobo.

Outras influ&ecirc;ncias negativas foram o transporte a&eacute;reo de passageiros - impactado pela alta no pre&ccedil;o das passagens a&eacute;reas; e o transporte rodovi&aacute;rio coletivo de passageiros.

Os grupos com alta foram informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o (1%), outros servi&ccedil;os (1,8%) e servi&ccedil;os prestados &agrave;s fam&iacute;lias (1,7%).

Acumulado do ano 
No acumulado dos 11 meses de 2024 ante o mesmo per&iacute;odo de 2023, houve expans&atilde;o de 3,2%, com taxas positivas em quatro das cinco atividades. O &iacute;ndice de difus&atilde;o, que mostra o percentual de tipos de servi&ccedil;o com crescimento, atingiu 61,4% dos 166 itens abrangidos pelo levantamento.

Turismo 
A pesquisa do IBGE traz ainda o &iacute;ndice de atividades tur&iacute;sticas, que recuou 1,8% na passagem de outubro para novembro. Esse dado coloca a atividade 11,1% acima do patamar pr&eacute;-pandemia.

&ldquo;A alta dos pre&ccedil;os das passagens a&eacute;reas em novembro exerceu uma press&atilde;o negativa importante sobre a receita real das companhias a&eacute;reas, o que acabou trazendo um reflexo negativo relevante sobre o indicador especial de turismo neste m&ecirc;s&rdquo;, explicou Rodrigo Lobo.

Na compara&ccedil;&atilde;o com novembro de 2023, o volume de atividades tur&iacute;sticas no Brasil cresceu 9,2%, a sexta alta seguida. 
Fonte:agenciabrasil

IBGE acredita que 2024 terminará como 4º ano seguido de crescimento

Setor de serviços recua 0,9% em novembro, influenciado por transporte

Em uma mudan&ccedil;a recente nas regras, os Correios passaram a ser obrigados a comunicar compras de d&oacute;lares diretamente &agrave; Receita Federal. Esta altera&ccedil;&atilde;o inseriu a empresa na lista de institui&ccedil;&otilde;es que devem relatar transa&ccedil;&otilde;es financeiras significativas.

A nova regra estabelece que os Correios reportem opera&ccedil;&otilde;es como c&acirc;mbio e transfer&ecirc;ncias internacionais. Essas obriga&ccedil;&otilde;es seguem o intuito de ampliar a transpar&ecirc;ncia nos processos.

Bancos e cooperativas de cr&eacute;dito j&aacute; informavam transa&ccedil;&otilde;es, mas agora as operadoras de cart&atilde;o de cr&eacute;dito e institui&ccedil;&otilde;es de pagamento tamb&eacute;m ser&atilde;o obrigadas a transmitir os dados quando a opera&ccedil;&atilde;o for acima de R$ 5 mil para pessoas f&iacute;sicas. Para empresas, o limite &eacute; de R$ 15 mil.

Impacto das novas regras para os Correios 
A medida faz parte de uma estrat&eacute;gia para aumentar o controle fiscal. Enquanto a responsabilidade de comunica&ccedil;&atilde;o recai sobre os Correios, nada muda inicialmente para o contribuinte.

Por outro lado, a Receita Federal ter&aacute; mais informa&ccedil;&otilde;es para identificar poss&iacute;veis irregularidades em declara&ccedil;&otilde;es de impostos, o que pode facilitar a cobran&ccedil;a de tributos n&atilde;o pagos.

 
Os Correios, que permitem o envio e recebimento de dinheiro, agora devem relatar as aquisi&ccedil;&otilde;es de moeda estrangeira e transfer&ecirc;ncias internacionais ao Fisco.

Por meio do sistema e-Financeira, a empresa informar&aacute; essas opera&ccedil;&otilde;es sem violar o sigilo banc&aacute;rio dos clientes.

Aspectos operacionais e financeiros 
Essa medida n&atilde;o acarretar&aacute; tributos adicionais aos usu&aacute;rios dos Correios, mas pode aumentar a efici&ecirc;ncia do controle fiscal.

A Receita j&aacute; monitorava parte das informa&ccedil;&otilde;es, mas essa inclus&atilde;o potencializa sua capacidade de fiscaliza&ccedil;&atilde;o.

Novas diretrizes para o Imposto de Renda 
Com as novas regras, a Receita Federal tamb&eacute;m ampliar&aacute; a coleta de dados de operadores de cart&atilde;o de cr&eacute;dito e institui&ccedil;&otilde;es de pagamento. Essas mudan&ccedil;as t&ecirc;m grande impacto na declara&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda de 2025, especialmente em rela&ccedil;&atilde;o ao uso do Pix.

Caso os valores transacionados n&atilde;o sejam corretamente declarados, o Fisco poder&aacute; identificar inconsist&ecirc;ncias mais facilmente. Isso aumenta a press&atilde;o sobre os contribuintes que n&atilde;o informam suas rendas adequadamente, evitando a evas&atilde;o fiscal.

A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que os usu&aacute;rios, especialmente trabalhadores aut&ocirc;nomos e microempres&aacute;rios, fa&ccedil;am um controle financeiro rigoroso e mantenham documenta&ccedil;&otilde;es que possam comprovar suas movimenta&ccedil;&otilde;es banc&aacute;rias. 
Fonte:&nbsp;capitalist

Correios devem informar compras de moedas estrangeiras à Receita Federal. Medida visa coibir irregularidades nas transações financeiras.

Nova regra: Receita Federal exige que Correios reportem compra de dólares

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A safra agr&iacute;cola de 2025 deve atingir recorde de 322,6 milh&otilde;es de toneladas, o equivalente a 29,9 milh&otilde;es de toneladas a mais do que o desempenho de 2024 &mdash; ou aumento de 10,2%. Os dados s&atilde;o do terceiro Progn&oacute;stico para a Produ&ccedil;&atilde;o Agr&iacute;cola, divulgado, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).

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Se confirmada, a safra 2025 marcar&aacute; novo volume recorde, superando o &aacute;pice de 315,386 milh&otilde;es de toneladas visto em 2023. &quot;Esse crescimento deve-se &agrave; recupera&ccedil;&atilde;o da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. Isso se soma &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas favor&aacute;veis &agrave;s lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no in&iacute;cio do plantio. Os produtores conseguiram recuperar esse atraso, utilizando-se de alta tecnologia. Tem chovido de forma satisfat&oacute;ria na maioria das regi&otilde;es produtoras, o que beneficia as lavouras que est&atilde;o em campo&quot;, explicou Carlos Guedes, gerente da Coordena&ccedil;&atilde;o de Agropecu&aacute;ria do IBGE, em nota.

Na compara&ccedil;&atilde;o com o Progn&oacute;stico anterior do &oacute;rg&atilde;o, houve aumento de 2,5% na estimativa de 2025, ou 7,8 milh&otilde;es de toneladas a mais. O Levantamento Sistem&aacute;tico da Produ&ccedil;&atilde;o Agr&iacute;cola (LSPA), de dezembro passado, apontou uma safra de 292,7 milh&otilde;es de toneladas em 2024, dado 7,2% menor do que o registrado em 2023, ou seja, uma redu&ccedil;&atilde;o de 22,7 milh&otilde;es de toneladas na produ&ccedil;&atilde;o.

Pelas estimativas do IBGE, haver&aacute; nova safra recorde de soja, que dever&aacute; atingir 167,3 milh&otilde;es de toneladas neste ano &mdash; aumento de 15,4% em rela&ccedil;&atilde;o a 2024, ou 22,348 milh&otilde;es de toneladas a mais. Al&eacute;m da soja, neste ano, s&atilde;o esperados aumentos para as primeiras e segundas safras do milho, com altas de alta de 9,3% e 4,1%, respectivamente. O IBGE ainda prev&ecirc; crescimento de 8,1%, na produ&ccedil;&atilde;o de arroz, e de 4,8%, na de trigo. Para o feij&atilde;o, a estimativa do &oacute;rg&atilde;o &eacute; de um salto de 30,9% na colheita do gr&atilde;o.

Conforme os dados do IBGE, a &aacute;rea total estimada para cultivo de cereais, leguminosas e oleaginosas &eacute; de 80,5 milh&otilde;es de hectares em 2025, o que representa aumento de 1,8% em rela&ccedil;&atilde;o a 2024. Em 2024, a &aacute;rea colhida ficou em 79,1 milh&otilde;es de hectares, alta de 1,6% em rela&ccedil;&atilde;o a 2023. (Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Estado).

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Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Prognóstico do instituto estima aumento de 10,2% na produção de grãos brasileira, atingindo recorde de 322,6 milhões de toneladas


IBGE prevê nova safra recorde neste ano

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Os testes para uma futura importa&ccedil;&atilde;o de energia da Venezuela pelo Brasil foram iniciados na manh&atilde; desta segunda-feira, de acordo com o Operador Nacional do Sistema El&eacute;trico (ONS), que acompanha os procedimentos pelo lado brasileiro.

O ONS estima a possibilidade de importa&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 15 MW a um valor de R$ 1.096,11 por Megawatt-hora, ap&oacute;s a comercializadora Bolt Energy obter autoriza&ccedil;&atilde;o do governo brasileiro para realizar a importa&ccedil;&atilde;o.

A expectativa &eacute; de uma economia de at&eacute; R$ 500 mil por dia com a importa&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que a energia venezuelana sair&aacute; mais barata do que gera&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica que supre o Estado de Roraima.

Os testes, realizados pelos agentes envolvidos, ocorrem na linha de transmiss&atilde;o de 230 kV Boa Vista &ndash; Santa Elena de Uiar&eacute;n. A avalia&ccedil;&atilde;o deve durar 96 horas.

O objetivo &eacute; testar as condi&ccedil;&otilde;es da linha de transmiss&atilde;o, que ficou anos parada desde que a importa&ccedil;&atilde;o de energia da Venezuela pelo Brasil foi interrompida em 2019, em meio a uma piora das rela&ccedil;&otilde;es bilaterais entre os pa&iacute;ses durante o governo Jair Bolsonaro.

Essas avalia&ccedil;&otilde;es s&atilde;o apontadas como necess&aacute;rias para eventual importa&ccedil;&atilde;o de energia venezuelana, um plano que o governo Lula tenta viabilizar h&aacute; mais de um ano para melhorar o suprimento energ&eacute;tico a Roraima e reduzir custos aos consumidores.

Roraima &eacute; &uacute;nico Estado que est&aacute; fora do sistema interligado nacional. Com isso, depende de gera&ccedil;&atilde;o termel&eacute;trica local, com combust&iacute;vel subsidiado pela Conta de Consumo de Combust&iacute;veis (CCC), um dos principais encargos cobrados na conta de luz, com custos bilion&aacute;rios.

Estimativas iniciais do ONS indicam que a economia poderia chegar at&eacute; R$ 500 mil por dia com a importa&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 15 MW do sistema venezuelano.

&ldquo;Considerando tamb&eacute;m os efeitos dessa opera&ccedil;&atilde;o na substitui&ccedil;&atilde;o de usinas mais caras, no montante da reserva operativa e no controle de frequ&ecirc;ncia&rdquo;, disse o ONS &agrave; Reuters.

A possibilidade de importa&ccedil;&atilde;o de energia da Venezuela foi aprovada pelo Comit&ecirc; de Monitoramento do Sistema El&eacute;trico (CMSE) na semana passada.

Os testes iniciados nesta segunda-feira (13) na linha de transmiss&atilde;o s&atilde;o de integra&ccedil;&atilde;o e de verifica&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es efetivas de desempenho dessa interconex&atilde;o, segundo o operador do sistema.

O ONS vai avaliar ap&oacute;s os testes de 96 horas o desempenho apresentado por esta interliga&ccedil;&atilde;o. Se resultado for positivo, importa&ccedil;&atilde;o comercial poder&aacute; se viabilizar.

A autoriza&ccedil;&atilde;o para a importa&ccedil;&atilde;o ainda precisar&aacute; ser aprovada pela da Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel), conforme rito legal, apontou o Minist&eacute;rio de Minas e Energia, em nota na semana passada.

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Fonte:&nbsp;investnews

A expectativa é de uma economia de até R$ 500 mil por dia com a importação, já que a energia venezuelana é mais barata do que geração térmica


Brasil inicia testes em linha para retomar importação de energia da Venezuela

O pre&ccedil;o m&eacute;dio do aluguel residencial no pa&iacute;s subiu 13,5% em 2024, de acordo com o &Iacute;ndice FipeZap. O valor do metro quadrado (m&sup2;) alcan&ccedil;ou R$ 48,12, de acordo com o levantamento. A alta supera a infla&ccedil;&atilde;o oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). No entanto, &eacute; uma desacelera&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o aos dois anos anteriores: 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%).

A pesquisa &eacute; parceria entre a plataforma de an&uacute;ncio de im&oacute;veis Zap e a Funda&ccedil;&atilde;o Instituto de Pesquisas Econ&ocirc;micas (Fipe), ligada &agrave; Faculdade de Economia, Administra&ccedil;&atilde;o e Contabilidade da Universidade de S&atilde;o Paulo (FEA-USP). &quot;O levantamento acompanha os pre&ccedil;os de loca&ccedil;&atilde;o de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, sendo 22 capitais, com base em informa&ccedil;&otilde;es de an&uacute;ncios veiculados na internet.&quot;

A alta de 13,5% no ano passado &eacute; quase o triplo do &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que acumulou 4,83% em 2024. Al&eacute;m disso, &eacute; o dobro do &Iacute;ndice Geral de Pre&ccedil;os &ndash; Mercado (IGP-M), da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de &ldquo;infla&ccedil;&atilde;o do aluguel&rdquo;, pois costuma corrigir anualmente os contratos de moradia. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.

De acordo com a Fipe, em 2024 o aluguel subiu mais que o pre&ccedil;o m&eacute;dio de venda de im&oacute;veis residenciais, que expandiu 7,73%.

Um quarto mais caro 
O estudo aponta que o aluguel do im&oacute;vel de um quarto foi o que mais subiu, 15,18%, superando a evolu&ccedil;&atilde;o dos domic&iacute;lios de dois (12,71%), tr&ecirc;s (12,52%) e quatro ou mais dormit&oacute;rios (14,17%).

Em rela&ccedil;&atilde;o ao pre&ccedil;o do metro quadrado (m&sup2;), o im&oacute;vel de um quarto tamb&eacute;m &eacute; mais caro (R$ 63,15). O domic&iacute;lio de dois quartos era anunciado a R$ 44,84, em m&eacute;dia.

Entre as capitais, Salvador teve o maior aumento m&eacute;dio no aluguel, 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). S&atilde;o Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) tiveram expans&otilde;es de pre&ccedil;o abaixo da m&eacute;dia do &Iacute;ndice FipeZap. Macei&oacute; teve o menor aumento (3,35%), sendo a &uacute;nica capital que ficou abaixo da infla&ccedil;&atilde;o oficial do IBGE.

Os pesquisadores esclarecem que o &iacute;ndice FipeZap considera pre&ccedil;os de an&uacute;ncios para novos alugu&eacute;is. &ldquo;N&atilde;o incorpora em seu c&aacute;lculo a corre&ccedil;&atilde;o dos alugu&eacute;is vigentes, cujos valores s&atilde;o reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o &iacute;ndice capta de forma mais din&acirc;mica a evolu&ccedil;&atilde;o da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo&rdquo;, pontua a institui&ccedil;&atilde;o.

Maior cidade do pa&iacute;s, S&atilde;o Paulo &eacute; a capital com o metro quadrado (m&sup2;) residencial mais caro para loca&ccedil;&atilde;o. Confira o ranking:

S&atilde;o Paulo: R$ 57,59/m&sup2;

Florian&oacute;polis: R$ 54,97/m&sup2;

Recife: R$ 54,95/m&sup2;

S&atilde;o Lu&iacute;s: R$ 52,09/m&sup2;

Bel&eacute;m: R$ 51,83/m&sup2;

Macei&oacute;: R$ 51,51/m&sup2;

Rio de Janeiro: R$ 48,81/m&sup2;

Manaus: R$ 48,22/m&sup2;

Bras&iacute;lia: R$ 46,80/m&sup2;

Salvador: R$ 44,22/m&sup2;

Vit&oacute;ria: R$ 43,71/m&sup2;

Belo Horizonte: R$ 41,85/m&sup2;

Curitiba: R$ 41,59/m&sup2;

Jo&atilde;o Pessoa: R$ 41,45/m&sup2;

Porto Alegre: R$ 40,00/m&sup2;

Cuiab&aacute;: R$ 39,83/m&sup2;

Goi&acirc;nia: R$ 39,53/m&sup2;

Natal: R$ 36,01/m&sup2;

Campo Grande: R$ 32,66/m&sup2;

Fortaleza: R$ 32,61/m&sup2;

Aracaju: R$ 24,90/m&sup2;

Teresina: R$ 22,49/m&sup2; 
Fonte:&nbsp;agenciabrasil

Índice FipeZap supera a inflação oficial


Aluguel subiu 13,5% em 2024; veja quais capitais têm preço mais alto

S&Atilde;O PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O d&oacute;lar abriu com uma leve queda nesta ter&ccedil;a-feira (14), com os investidores aguardando dados de infla&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos e o retorno do presidente eleito Donald Trump &agrave; Casa Branca, que ocorrer&aacute; na pr&oacute;xima segunda-feira (20).

 
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&Agrave;s 9h39, a moeda norte-americana ca&iacute;a 0,46%, cotada a R$ 6,069. Nesta segunda-feira (13), o d&oacute;lar fechou pr&oacute;ximo a estabilidade, com varia&ccedil;&atilde;o negativa de 0,08%, a R$ 6,097, ap&oacute;s uma sess&atilde;o vol&aacute;til marcada por dados de recorde nas exporta&ccedil;&otilde;es chinesas em 2024, sinaliza&ccedil;&otilde;es de novas medidas fiscais para 2025 e expectativa de piora na infla&ccedil;&atilde;o.

A moeda norte-americana abriu a semana em alta, mas passou a cair e come&ccedil;ou a rondar a estabilidade. Ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o dos dados sobre a infla&ccedil;&atilde;o, firmou movimento de subida, mas reverteu ganhos ao fim da sess&atilde;o.

J&aacute; a Bolsa fechou com leve alta de 0,12%, aos 119.006 pontos, com uma sess&atilde;o favor&aacute;vel para as a&ccedil;&otilde;es da Petrobras e de bancos.

O boletim Focus, divulgado nesta segunda pelo BC (Banco Central), mostrou que a mediana das expectativas para o IPCA (&Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo) em 2025 agora &eacute; de alta de 5%, ante 4,99% na semana anterior.

Para o fim de 2026, a proje&ccedil;&atilde;o para a infla&ccedil;&atilde;o &eacute; de 4,05%, de 4,03% h&aacute; uma semana.

O BC divulgou ainda uma nova edi&ccedil;&atilde;o da etapa piloto da nova pesquisa Firmus, que traz a percep&ccedil;&atilde;o de empresas de fora do setor financeiro sobre seus neg&oacute;cios e as principais vari&aacute;veis econ&ocirc;micas, apontando uma vis&atilde;o mais pessimista para a infla&ccedil;&atilde;o este ano e no pr&oacute;ximo.

O projeto piloto do Firmus tem coletas trimestrais e o resultado divulgado nesta segunda diz respeito &agrave; percep&ccedil;&atilde;o apresentada em novembro por 136 empresas participantes.

De acordo com os dados, as companhias projetavam em novembro que a infla&ccedil;&atilde;o brasileira fechar&aacute; 2025 em 4,20% na mediana das estimativas, acima dos 4% apontados no levantamento de agosto.

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; atividade econ&ocirc;mica, segundo a mediana da pesquisa Firmus, o PIB deste ano deve crescer 2%. Foi a primeira vez que as empresas foram questionadas sobre a atividade econ&ocirc;mica para 2025.

A previs&atilde;o ficou ligeiramente abaixo dos 2,02% apontados no Focus desta semana.

Mais cedo nesta segunda, os investidores haviam reagido positivamente nesta sess&atilde;o a promessas de que a equipe econ&ocirc;mica do Minist&eacute;rio da Fazenda apresentar&aacute; novas medidas fiscais em 2025 para garantir a sustentabilidade do arcabou&ccedil;o fiscal.

O mercado tem questionado a capacidade do governo de promover uma estabiliza&ccedil;&atilde;o do endividamento p&uacute;blico.

A desconfian&ccedil;a aumentou e gerou volatilidade em pre&ccedil;os de ativos depois que a equipe econ&ocirc;mica anunciou no fim do ano um pacote de ajuste fiscal considerado insuficiente, apresentado em conjunto com uma proposta de isen&ccedil;&atilde;o de Imposto de Renda para quem ganha at&eacute; R$ 5.000.

Na &uacute;ltima sexta-feira, Haddad disse em entrevista &agrave; GloboNews que o governo segue estudando novas iniciativas para sanear as contas p&uacute;blicas, acrescentando que &quot;s&oacute; o que se faz&quot; na Fazenda &eacute; estudar novas iniciativas.

J&aacute; o secret&aacute;rio-executivo da Fazenda, Dario Durigan, afirmou em entrevista ao jornal O Globo que o governo deve adotar novas medidas fiscais neste ano. 
De acordo com Durigan, as novas propostas de corte de despesas e arrecada&ccedil;&atilde;o devem come&ccedil;ar a ser debatidas ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o pelo Congresso do Or&ccedil;amento de 2025, informou O Globo.

&quot;Hoje o mercado est&aacute; um pouco menos pessimista em rela&ccedil;&atilde;o ao fiscal, que j&aacute; vimos not&iacute;cias bem interessantes e melhora na perspectiva para 2025&quot;, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

&quot;Vejo uma for&ccedil;a-tarefa do governo para melhorar a credibilidade em rela&ccedil;&atilde;o ao governo a fim de mostrar compromisso com o fiscal&quot;, acrescentou.

Os agentes do mercado financeiro tamb&eacute;m acompanharam coment&aacute;rios do diretor de Pol&iacute;tica Econ&ocirc;mica do Banco Central, Diogo Guillen, em evento do Bradesco Asset, que disse que nada mudou na pol&iacute;tica do BC para atua&ccedil;&atilde;o no c&acirc;mbio.

Segundo Guillen, a meta de resultado prim&aacute;rio do governo federal de 2024 tende a ser cumprida, considerando o limite inferior estabelecido, mas o quadro fiscal ainda demanda aten&ccedil;&atilde;o.

O diretor apontou que a percep&ccedil;&atilde;o de mercado captada pelo BC no question&aacute;rio pr&eacute;-reuni&atilde;o do Copom (Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria) piorou em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; situa&ccedil;&atilde;o fiscal.

&quot;H&aacute; incertezas em rela&ccedil;&atilde;o ao cumprimento das metas nos pr&oacute;ximos anos e as proje&ccedil;&otilde;es dos analistas indicam trajet&oacute;ria crescente da d&iacute;vida&quot;, disse.

Tamb&eacute;m afirmou ter pouca d&uacute;vida de que a pol&iacute;tica de juros da autarquia est&aacute; em patamar contracionista e est&aacute; indo para &quot;bastante contracionista&quot;.

Em sua reuni&atilde;o de dezembro, o Copom elevou a Selic em 1 ponto percentual, prevendo mais dois ajustes equivalentes em janeiro e mar&ccedil;o, o que levar&aacute; a taxa a 14,25% ao ano, se confirmada essa orienta&ccedil;&atilde;o.

No cen&aacute;rio externo, os investidores reagiram a not&iacute;cia de que a China terminou 2024 com um recorde de exporta&ccedil;&otilde;es e atingiu pela primeira vez o patamar de 25 trilh&otilde;es de yuans (R$ 20,81 trilh&otilde;es), um aumento de 7,1% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es de &oacute;rg&atilde;os estatais.

J&aacute; as importa&ccedil;&otilde;es subiram 2,3% e foram a 18,39 trilh&otilde;es de yuans (R$ 15,3 trilh&otilde;es), segundo os dados divulgados pela emissora de televis&atilde;o estatal CCTV nesta segunda-feira (13). O super&aacute;vit da balan&ccedil;a comercial de 7,26 trilh&otilde;es de yuans (quase US$ 1 trilh&atilde;o) &eacute; o maior da hist&oacute;ria, sendo que um ter&ccedil;o dele foi em negocia&ccedil;&otilde;es com os EUA.

As exporta&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m sido um motor importante de crescimento para a economia chinesa, que ainda est&aacute; sobrecarregada por uma crise imobili&aacute;ria prolongada e pela confian&ccedil;a inst&aacute;vel do consumidor.

Al&eacute;m disso, os chineses e o mundo se preparam para o aumento dos riscos comerciais sob a presid&ecirc;ncia de Donald Trump nos Estados Unidos.

Trump, que retornar&aacute; &agrave; Casa Branca na pr&oacute;xima semana, prop&ocirc;s tarifas pesadas sobre os produtos chineses, provocando temores de uma nova guerra comercial entre as duas superpot&ecirc;ncias.

As taxas dos DIs (Dep&oacute;sitos Interfinanceiros) fecharam a segunda-feira em queda, principalmente entre os contratos com prazos mais curtos, refletindo expectativa de que o governo Lula possa adotar novas medidas na &aacute;rea fiscal ao longo de 2025, como sinalizado por membros da equipe econ&ocirc;mica em entrevistas recentes.

Na ponta longa da curva as taxas terminaram com leves ganhos, ap&oacute;s o rendimento do Treasury de dez anos -refer&ecirc;ncia global de investimentos - ter atingido o maior n&iacute;vel em 14 meses durante a sess&atilde;o.

No fim da tarde a taxa do DI para julho de 2025 -um dos mais l&iacute;quidos no curt&iacute;ssimo prazo- estava em 14,005%, ante o ajuste de 14,047% da sess&atilde;o anterior.

J&aacute; a taxa do contrato para janeiro de 2026 marcava 14,955%, em baixa de 11 pontos-base ante o ajuste de 15,069%, e o vencimento para janeiro de 2027 estava em 15,29%, em queda de 14 pontos-base ante 15,425%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 15,22%, ante 15,207% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 15,07%, em alta de 4 pontos-base ante 15,035%. 
Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

Às 9h39, a moeda norte-americana caía 0,46%, cotada a R$ 6,069


Dólar abre em leve queda nesta terça-feira com investidores à espera de dados da inflação nos EUA

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O Ibovespa iniciou a semana sem muito f&ocirc;lego, mas em terreno positivo, afastando-se no fechamento por muito pouco dos 118 mil pontos das duas &uacute;ltimas sextas-feiras, ent&atilde;o nos menores n&iacute;veis desde novembro de 2023. Nesta segunda, 13, foi dos 118.743,43 aos 119.729,22 pontos, saindo de abertura aos 118.855,73 pontos. Ao fim, mostrava leve ganho de 0,13%, aos 119.006,93 pontos, ap&oacute;s ter sido amparado mais cedo pelo avan&ccedil;o do min&eacute;rio e do petr&oacute;leo na sess&atilde;o.

No encerramento, tanto Vale (ON -0,02%) como Petrobras (ON +0,07%, PN +0,35%) hesitaram em rela&ccedil;&atilde;o ao desempenho que prevaleceu na maior parte do dia, quando ambas as empresas asseguravam ganho mais firme para o Ibovespa. O dia tamb&eacute;m foi positivo para os grandes bancos, &agrave; exce&ccedil;&atilde;o de BB, sem varia&ccedil;&atilde;o no fechamento - destaque para Ita&uacute; PN (+0,72%), o principal papel do setor financeiro.

Na ponta ganhadora do Ibovespa, IRB (+4,60%), Eneva (+3,46%) e BTG (+2,13%). No lado oposto, Minerva (-5,31%), P&atilde;o de A&ccedil;&uacute;car (-4,71%) e Carrefour (-4,37%). O giro financeiro na B3 ficou em R$ 16,7 bilh&otilde;es nesta segunda-feira, em que o Ibovespa obteve apenas a quarta alta do ano, em intervalo de oito sess&otilde;es. Em janeiro, o &iacute;ndice de refer&ecirc;ncia ainda acumula perda de 1,06%.

Em Nova York, a sess&atilde;o foi marcada por cautela, com os rendimentos dos Treasuries ainda em alta como na sexta-feira, refletindo a perspectiva de que o Federal Reserve tem, no momento, pouco espa&ccedil;o para seguir adiante com os cortes na taxa de juros de refer&ecirc;ncia - processo que se tornou mais incerto n&atilde;o apenas pela resili&ecirc;ncia dos dados econ&ocirc;micos, como os do mercado de trabalho, mas tamb&eacute;m pela ofensiva protecionista prometida pelo presidente eleito Donald Trump, que assume na pr&oacute;xima segunda-feira, 20.

Nesse contexto, grandes economias exportadoras, como a China, e pa&iacute;ses emergentes, como os latino-americanos, est&atilde;o em compasso de espera para a largada do segundo governo Trump, do qual se espera decretos de impacto logo na inaugura&ccedil;&atilde;o. No cen&aacute;rio interno, a expectativa pela retomada dos trabalhos do Congresso ap&oacute;s o recesso mant&eacute;m em espera, tamb&eacute;m, os sinais quanto &agrave; orienta&ccedil;&atilde;o sobre quest&otilde;es-chave, como o Or&ccedil;amento de 2025 e o n&iacute;vel de gastos p&uacute;blicos.

&quot;Se as pol&iacute;ticas fiscais come&ccedil;arem a fazer sentido e o capital privado for respeitado, o crescimento pode voltar. Nesse aspecto, consideraria Chile e Brasil como destinos interessantes, enquanto o M&eacute;xico, neste momento, &eacute; altamente dependente da pol&iacute;tica dos Estados Unidos - mas se houver maior liga&ccedil;&atilde;o entre as cadeias de suprimentos, e reshoring, pode se beneficiar no longo prazo&quot;, avalia em nota Mario Aguilar, estrategista-s&ecirc;nior de portf&oacute;lio da Janus Henderson.

&quot;Cen&aacute;rio sem modifica&ccedil;&otilde;es, com poucos destaques na agenda de hoje al&eacute;m do Focus, com mais uma eleva&ccedil;&atilde;o, ainda que leve, nas expectativas de infla&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao boletim anterior&quot;, diz Pedro Moreira, s&oacute;cio da One Investimentos. &quot;A semana trar&aacute; novos dados sobre a infla&ccedil;&atilde;o americana, que continua em foco ap&oacute;s a forte leitura sobre o mercado de trabalho, acima do esperado, na &uacute;ltima sexta-feira.&quot;

&quot;Cen&aacute;rio macro, fiscal, ainda preocupa bastante no Brasil, e o externo tamb&eacute;m se mostra incerto, o que deixa o Ibovespa da forma como est&aacute;, de lado, sem muita for&ccedil;a para recupera&ccedil;&atilde;o&quot;, diz Daniel Teles, especialista da Valor Investimentos. &quot;Momento ainda &eacute; de conten&ccedil;&atilde;o, com pouca atratividade para o investidor estrangeiro.&quot;

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Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

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Na ponta ganhadora do Ibovespa, IRB (+4,60%), Eneva (+3,46%) e BTG (+2,13%). No lado oposto, Minerva (-5,31%), Pão de Açúcar (-4,71%) e Carrefour (-4,37%)


Ibovespa inicia semana em alta de 0,13%, aos 119 mil pontos

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Apesar da tend&ecirc;ncia de clima mais favor&aacute;vel para a agricultura, o Bradesco prev&ecirc; a infla&ccedil;&atilde;o de alimentos pr&oacute;xima a 7,2% neste ano, levando em conta o efeito da queda dos abates nos pre&ccedil;os das prote&iacute;nas.

Em relat&oacute;rio assinado pela analista Mariana Freitas, o departamento de pesquisas e estudos econ&ocirc;micos do Bradesco observa que a alimenta&ccedil;&atilde;o no domic&iacute;lio foi o grupo que mais surpreendeu na infla&ccedil;&atilde;o do ano passado. O IPCA terminou 2024 marcando 4,8%, acima dos 3,6% previstos pelo Bradesco no in&iacute;cio do ano, tendo como premissa, na &eacute;poca, um arrefecimento da economia e alguma aprecia&ccedil;&atilde;o cambial.

Por&eacute;m, al&eacute;m da resili&ecirc;ncia na atividade econ&ocirc;mica, a infla&ccedil;&atilde;o foi afetada pela deprecia&ccedil;&atilde;o de 27% do real. Tamb&eacute;m houve choques clim&aacute;ticos &ndash; que, al&eacute;m do impacto nas lavouras, levaram a cobran&ccedil;as adicionais nas tarifas de energia &ndash; e uma deteriora&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida das expectativas, lembra a analista do Bradesco.

Para 2025, parte importante do choque cambial ainda pressionar&aacute; n&uacute;cleos, sobretudo no primeiro trimestre. Por&eacute;m, prev&ecirc; o Bradesco, junto com o cen&aacute;rio clim&aacute;tico pr&oacute;ximo da neutralidade, o maior n&iacute;vel de restri&ccedil;&atilde;o monet&aacute;ria j&aacute; observado, com o juro real podendo chegar pr&oacute;ximo de 10%, tende a contribuir, na aus&ecirc;ncia de novos choques, para a desacelera&ccedil;&atilde;o do crescimento, com consequente redu&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o.

O cen&aacute;rio para energia el&eacute;trica e gasolina &eacute; bastante incerto, avalia o Bradesco. O banco n&atilde;o prev&ecirc;, por ora, reajuste nos combust&iacute;veis, mas pondera que a defasagem da gasolina e do diesel em rela&ccedil;&atilde;o aos pre&ccedil;os internacionais levanta a d&uacute;vida sobre o comportamento dos pre&ccedil;os no curto prazo. J&aacute; para a energia el&eacute;trica, a expectativa &eacute; de reajuste m&eacute;dio pr&oacute;ximo a 3%, e nenhum efeito de bandeira tarif&aacute;ria.

 
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Fonte:&nbsp;infomoney

O IPCA terminou 2024 marcando 4,8%, acima dos 3,6% previstos pelo Bradesco no início do ano


Bradesco projeta alta próxima de 7,2% para inflação de alimentos em 2025

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ter&atilde;o aumento de 4,77% em seus benef&iacute;cios, a partir de fevereiro deste ano. Com a corre&ccedil;&atilde;o, oficializada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o desta segunda-feira (13/1), o teto do INSS subir&aacute; para R$ 8.157,40 em 2025, contra R$ 7.786,01 em 2024.

 
Leia tamb&eacute;m: Especialista destaca import&acirc;ncia da descarboniza&ccedil;&atilde;o pelo hidrog&ecirc;nio verde 
A varia&ccedil;&atilde;o equivale ao &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor (INPC) de 2024, divulgado na sexta-feira (10/1) pelo IBGE. As aposentadorias com o reajuste de 4,77% ser&atilde;o pagas integralmente aos benefici&aacute;rios que recebem acima do piso nacional do INSS, que &eacute; um sal&aacute;rio m&iacute;nimo, valor atualizado para R$ R$ 1.518 neste ano.&nbsp;

De acordo com INSS, 12,2 milh&otilde;es de benefici&aacute;rios recebem acima do piso. Desses, 10,6 mil ganham o teto da previd&ecirc;ncia. J&aacute; quanto aos benefici&aacute;rios que recebem o piso, h&aacute; um total de mais de 28 milh&otilde;es de pessoas que recebem um sal&aacute;rio m&iacute;nimo.

 
Os valores referentes a 2025 estar&atilde;o dispon&iacute;veis a partir de 27 de janeiro at&eacute; 7 de fevereiro para quem recebe um sal&aacute;rio m&iacute;nimo. Para quem ganha acima do piso salarial, os benef&iacute;cios come&ccedil;ar&atilde;o a ser depositados de 3 a 7 de fevereiro 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Variação equivale ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, divulgado na sexta-feira (10/1) pelo IBGE


Novo teto do INSS começa a valer; veja quanto será

As taxas de juros negociadas no mercado futuro operavam em alta em toda a curva na primeira hora de negocia&ccedil;&atilde;o desta segunda-feira, 13, em sintonia com o d&oacute;lar e com os retornos dos Treasuries nos Estados Unidos. Por aqui, pesam ainda os temores quanto ao fiscal e a pol&iacute;tica monet&aacute;ria dom&eacute;stica, com as preocupa&ccedil;&otilde;es agravadas pela infla&ccedil;&atilde;o do &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) com o qualitativo pior que o esperado, al&eacute;m de uma nova rodada de pioras nas estimativas para o IPCA captadas pelo relat&oacute;rio Focus. 
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Nos EUA, o mercado ainda opera sob o efeito dos dados de emprego mais fortes que o esperado, o que reduz apostas em um afrouxamento monet&aacute;rio mais significativo naquele pa&iacute;s.

&Agrave;s 9h21, o contrato de Dep&oacute;sito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 15,095%, ante 15,081% do ajuste de sexta-feira.

O DI para janeiro de 2027 projetava 15,470% contra 15,432% do ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2029 era de 15,400%, de 15,356%. 
 
Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

Nos EUA, o mercado ainda opera sob o efeito dos dados de emprego mais fortes que o esperado, o que reduz apostas em um afrouxamento monetário mais significativo naquele país

Juros futuros sobem em toda a curva com dólar e retornos dos Treasuries

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O aumento das incertezas em rela&ccedil;&atilde;o ao compromisso do governo em recuperar o equil&iacute;brio fiscal reacendeu o debate do risco de o pa&iacute;s entrar novamente em um cen&aacute;rio de domin&acirc;ncia fiscal &mdash; quando a pol&iacute;tica monet&aacute;ria n&atilde;o consegue mais surtir efeito no controle da infla&ccedil;&atilde;o devido &agrave; piora do quadro fiscal &mdash; a perna manca tradicional do trip&eacute; macroecon&ocirc;mico &mdash; que &eacute; composto por c&acirc;mbio flutuante, metas de infla&ccedil;&atilde;o e superavit prim&aacute;rio das contas p&uacute;blicas.

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N&atilde;o &agrave; toa, na &uacute;ltima reuni&atilde;o do ano do Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom), o Banco Central acelerou o ritmo de alta da taxa b&aacute;sica da economia (Selic) de 0,5 ponto para 1,0 ponto percentual em dezembro, para 12,25% ao ano, e sinalizar mais duas altas da mesma magnitude nas primeiras reuni&otilde;es de 2025.

Essa decis&atilde;o reflete a preocupa&ccedil;&atilde;o de 80% dos entrevistados pelo BC de que haver&aacute; piora do quadro fiscal no question&aacute;rio pr&eacute;-Copom. Na reuni&atilde;o anterior, esse percentual era metade, de 40%.

E, na carta aberta de justificativas sobre o descumprimento da meta de infla&ccedil;&atilde;o pela oitava vez desde o in&iacute;cio do regime atual, em 1999, o novo presidente do BC, Gabriel Gal&iacute;polo, admitiu que &quot;no cen&aacute;rio dom&eacute;stico, a percep&ccedil;&atilde;o dos agentes econ&ocirc;micos sobre o cen&aacute;rio fiscal afetou, de forma relevante, os pre&ccedil;os de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o pr&ecirc;mio de risco, as expectativas de infla&ccedil;&atilde;o e a taxa de c&acirc;mbio&quot;.

E, como a infla&ccedil;&atilde;o oficial rompeu o teto da meta em 2024, as proje&ccedil;&otilde;es recentes de analistas indicam que, neste ano, o &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) dever&aacute; ficar acima de 6%, o que exigir&aacute; juros cada vez mais elevados e, provavelmente, acima de 15% ao ano. Atualmente, a taxa Selic est&aacute; em 12,25% e o risco pa&iacute;s &eacute; maior do que de pa&iacute;ses que tiveram sua economia devastada na crise financeira global de 2008, como a Gr&eacute;cia.

Caio Megale, economista-chefe da XP Investimentos, que elevou recentemente de 15% para 15,50% ao ano a previs&atilde;o para taxa Selic no fim de 2025, acredita que o governo precisar&aacute; anunciar um novo pacote fiscal, porque &quot;as despesas obrigat&oacute;rias est&atilde;o crescendo muito r&aacute;pido&quot;. &quot;O lado monet&aacute;rio tem funcionado bem, mas ainda &eacute; preciso arrumar a perna fiscal. E foi por isso que o Copom anunciou um choque monet&aacute;rio de 300 pontos-base em tr&ecirc;s parcelas, de dezembro de 2024 at&eacute; mar&ccedil;o de 2025&quot;, pontua.

O economista e especialista em contas p&uacute;blicas Manoel Pires, professor da Universidade de Bras&iacute;lia (UnB) e da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV), lembra que os debates sobre domin&acirc;ncia fiscal ocorreram na &eacute;poca de sa&iacute;da da pandemia da covid-19 e, na recess&atilde;o de 2015. &quot;Quando os gastos do governo passam por um aumento significativo, esse tema sempre surge, mas ele nunca se concretizou porque o governo sempre deu um gesto para impedir esse cen&aacute;rio. Por isso, acho que pode acontecer a mesma coisa agora&quot;, afirma.

Pires ainda reconhece que o pa&iacute;s est&aacute; vivendo um cen&aacute;rio bastante adverso e, mesmo com um deficit prim&aacute;rio grande nas contas p&uacute;blicas de 2023, de 2,3% do PIB, foi poss&iacute;vel reduzir os juros no fim daquele ano e o rombo fiscal de 2024. &quot;Mas o cen&aacute;rio de 2025 &eacute; muito mais desafiador. Mesmo com o deficit menor do que o de 2023, o cen&aacute;rio macroecon&ocirc;mico vai exigir um esfor&ccedil;o fiscal maior do governo e h&aacute; muita d&uacute;vida sobre a capacidade do governo em cumprir as metas fiscais&quot;, afirma. Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, engrossa o coro e n&atilde;o descarta o risco de mudan&ccedil;a na meta fiscal novamente, como fez em abril de 2024, quando o governo deixou de perseguir a meta de deficit zero e passou a perseguir o piso da meta, que permite um rombo fiscal de at&eacute; 0,25% do PIB.

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D&iacute;vida explosiva 
 
Pelas proje&ccedil;&otilde;es da Institui&ccedil;&atilde;o Fiscal Independente (IFI), a d&iacute;vida p&uacute;blica bruta dever&aacute; chegar a 90% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2027, e ultrapassar&aacute; o patamar de 100% do PIB a partir de 2030, considerando o cen&aacute;rio mais conservador. E, no pessimista, considerando a taxa b&aacute;sica da economia acima de 15% ao ano, algo que est&aacute; mais fact&iacute;vel nas atuais proje&ccedil;&otilde;es do mercado, a d&iacute;vida p&uacute;blica ultrapassa 100% do PIB, em 2027. Logo, para evitar esse cen&aacute;rio insustent&aacute;vel para um pa&iacute;s emergente, o governo precisar&aacute; cortar gastos e registrar superavits prim&aacute;rios de 2,4% do PIB ao ano, ou seja, acima de R$ 300 bilh&otilde;es, para conseguir estabilizar o crescimento da d&iacute;vida bruta.

Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, acredita que o Brasil ainda est&aacute; longe desse quadro de domin&acirc;ncia fiscal. &quot;N&atilde;o gosto dessa tese, porque entendo que a transmiss&atilde;o da pol&iacute;tica monet&aacute;ria na infla&ccedil;&atilde;o fica menos eficiente e isso n&atilde;o quer dizer que &eacute; domin&acirc;ncia fiscal&quot;, afirma. Ele reconhece que o mercado errou muito nos &uacute;ltimos anos, al&eacute;m do PIB e do c&acirc;mbio. &quot;Isso nos obriga a uma reflex&atilde;o, porque as proje&ccedil;&otilde;es, inclusive as minhas, erraram porque sab&iacute;amos dos efeitos que as reformas econ&ocirc;micas &mdash; como a trabalhista, a da Previd&ecirc;ncia, a autonomia do Banco Central e o marco do saneamento &mdash; teriam algum efeito na atividade, mas as nossas ferramentas s&atilde;o pobres para medir e isso explica parte do erro&quot;, afirma.

Para Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV, 2025 ser&aacute; um ano cheio de desafios, a din&acirc;mica da d&iacute;vida p&uacute;blica vai mostrar piora nas condi&ccedil;&otilde;es do pa&iacute;s e derrubar a efici&ecirc;ncia da pol&iacute;tica monet&aacute;ria. &quot;Isso vai exigir juros mais altos do que o necess&aacute;rio e ser&aacute; preciso um ajuste no crescimento muito mais duro para evitar esse cen&aacute;rio de domin&acirc;ncia fiscal. A&iacute;, sempre tem a d&uacute;vida em torno do assunto uma vez que o atual governo herdou um PIB com capacidade maior de crescimento e ele adicionou um impulso, mas ele tem limite, tanto que, nos &uacute;ltimos dois anos, houve um desequil&iacute;brio inflacion&aacute;rio e fiscal. Agora, os dois &uacute;ltimos anos do atual mandato de Lula s&atilde;o anos que v&atilde;o repetir o problema de limites para qualquer expans&atilde;o fiscal&quot;, alerta.

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Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Para especialistas, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar acima de 6%, o que exigirá juros cada vez mais elevados


Mercado teme descumprimento de meta e retorno da dominância fiscal

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O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) emitiu um comunicado nesta quinta-feira (9) para alertar os segurados sobre a recorr&ecirc;ncia de golpes relacionados &agrave; prova de vida, realizada anualmente para comprovar que os benefici&aacute;rios est&atilde;o vivos.

Em um dos golpes, um falso servidor do INSS se apresenta utilizando um crach&aacute; e vai &agrave; casa dos benefici&aacute;rios para fazer prova de vida presencial. Em outro golpe mais recente, o segurado recebe um SMS com a mensagem &quot;PREVID&Ecirc;NCIA SOCIAL: Seu teste de vida se encontra pendente, evite o bloqueio do seu benef&iacute;cio. Contate: 4XXX2266&quot;.

&quot;O INSS esclarece que n&atilde;o h&aacute; prova de vida em andamento e que n&atilde;o direciona servidores para colher dados e fotos dos segurados ou benefici&aacute;rios de aux&iacute;lios pagos pela autarquia&quot;, afirma o Instituto em nota.

Os servidores do INSS s&oacute; realizam procedimentos desse tipo em casos de comprova&ccedil;&atilde;o de v&iacute;nculo, endere&ccedil;o e irregularidades. C&oacute;pias de documento e fotos, no entanto, nunca s&atilde;o pedidos. O servidor apenas faz o reconhecimento conferindo o documento de identifica&ccedil;&atilde;o com foto.

Caso desconfie de um golpe, o segurado deve solicitar o nome completo e matr&iacute;cula do suposto servidor e ligar gratuitamente para a Central de Atendimento 135 para confirmar se a pessoa &eacute; realmente do INSS.

Em casos de identifica&ccedil;&atilde;o de golpes, o caso ser&aacute; encaminhado &agrave; Pol&iacute;cia Federal para apura&ccedil;&atilde;o da irregularidade.

&quot;Nossas medidas, como revis&atilde;o, prova de vida, ou qualquer altera&ccedil;&atilde;o que impacte a vida de segurados e benefici&aacute;rios, s&atilde;o divulgadas na p&aacute;gina oficial e nas redes sociais oficiais do INSS. Nosso compromisso &eacute; com a transpar&ecirc;ncia das nossas a&ccedil;&otilde;es&quot;, alerta o presidente do Instituto, Alexandre Stefanutto.

Para evitar cair em golpes, o INSS tamb&eacute;m indica que os benefici&aacute;rios devem tomar cuidado com pessoas que entram em contato inesperadamente por email ou telefone e solicitam informa&ccedil;&otilde;es pessoais.

 
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O QUE &Eacute; A PROVA DE VIDA? 
 
A prova de vida &eacute; um procedimento anual feito para comprovar que a pessoa que recebe algum benef&iacute;cio de longa dura&ccedil;&atilde;o do INSS est&aacute; viva. Caso o procedimento n&atilde;o seja realizado, &eacute; poss&iacute;vel que o segurado tenha o benef&iacute;cio bloqueado.

 
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COMO O INSS FAZ A PROVA DE VIDA? 
 
O INSS utiliza diferentes atos, informa&ccedil;&otilde;es e bases de dados para realizar a prova de vida. Atualmente, as seguintes intera&ccedil;&otilde;es com o cidad&atilde;o j&aacute; funcionam como comprova&ccedil;&atilde;o:

Acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro; Realiza&ccedil;&atilde;o de empr&eacute;stimo consignado, efetuado por reconhecimento biom&eacute;trico; Saque de benef&iacute;cios quando realizado por identifica&ccedil;&atilde;o biom&eacute;trica; Comparecimento do segurado a uma ag&ecirc;ncia do INSS para realizar algum servi&ccedil;o de seu interesse; Per&iacute;cia m&eacute;dica por telemedicina ou presencialmente; Atualiza&ccedil;&otilde;es no Cad&Uacute;nico, somente quando for efetuada pelo respons&aacute;vel pelo grupo familiar; Recebimento do pagamento de benef&iacute;cio com reconhecimento biom&eacute;trico. Aqueles que desejarem, tamb&eacute;m podem realizar a prova de vida em uma ag&ecirc;ncia banc&aacute;ria. &Eacute; recomendado, no entanto, que o meio &agrave; dist&acirc;ncia seja utilizado para bancos que oferecerem a funcionalidade por meio de biometria digital.

 
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COMO SABER SE MINHA PROVA DE VIDA J&Aacute; FOI REALIZADA? 
 
O segurado pode acessar o aplicativo Meu INSS ou ligar para a Central de Atendimento telef&ocirc;nico 135 para verificar a data da &uacute;ltima confirma&ccedil;&atilde;o de vida feita pelo INSS.

N&atilde;o h&aacute; necessidade de realiza&ccedil;&atilde;o de prova de vida para: 
- Benef&iacute;cios de curta dura&ccedil;&atilde;o com tempo inferior a um ano 
- Benef&iacute;cios concedidos h&aacute; menos de um ano

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Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

Em um dos golpes, um falso servidor do INSS se apresenta utilizando um crachá e vai à casa dos beneficiários para fazer prova de vida presencial. Em outro golpe mais recente, o segurado recebe um SMS com a mensagem "PREVIDÊNCIA SOCIAL: Seu teste de vida s

INSS alerta beneficiários sobre golpe da prova de vida; saiba se proteger

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O &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), principal medida de infla&ccedil;&atilde;o do Brasil, encerrou 2024 em 4,83%, acima do teto da meta de 4,5% estabelecida pelo Banco Central. O n&uacute;mero foi divulgado nesta sexta-feira (10), sendo a oitava vez que houve o descumprimento desde 1999. A alta em dezembro, de 0,52%, embora ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado, consolidou a tend&ecirc;ncia de acelera&ccedil;&atilde;o nos pre&ccedil;os de bens e servi&ccedil;os ao longo do ano.

Quanto aos impactos no mercado, as &uacute;ltimas declara&ccedil;&otilde;es do Banco Central, tanto na ata da reuni&atilde;o do Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom) anterior quanto no relat&oacute;rio trimestral de infla&ccedil;&atilde;o, segundo o estrategista de investimentos, planejador financeiro e s&oacute;cio da The Hill Capital, Marcelo Bolzan, j&aacute; indicavam que a infla&ccedil;&atilde;o ficaria acima do limite superior da meta. &ldquo;O novo presidente do Banco Central, Gabriel Gal&iacute;polo, vai ter que explicar, vai ter que fazer uma carta oficial para o Congresso explicando por que os pre&ccedil;os ficaram fora desse objetivo que o Banco Central tem&rdquo;, diz.

A desvaloriza&ccedil;&atilde;o do real, que acumulou queda de 27,36% em rela&ccedil;&atilde;o ao d&oacute;lar em 2024, foi apontada como um dos principais fatores que impulsionaram os pre&ccedil;os. A valoriza&ccedil;&atilde;o da moeda norte-americana encarece insumos e produtos importados, afetando tanto o consumidor quanto a ind&uacute;stria nacional, explicam os especialistas. Al&eacute;m disso, a infla&ccedil;&atilde;o nos servi&ccedil;os, especialmente aqueles sens&iacute;veis &agrave; pol&iacute;tica monet&aacute;ria, como alimenta&ccedil;&atilde;o fora do lar e transporte, refor&ccedil;a a preocupa&ccedil;&atilde;o com a capacidade de controle dos pre&ccedil;os em 2025.

Economistas de grandes institui&ccedil;&otilde;es financeiras j&aacute; projetam que o IPCA de 2025 fique novamente acima do teto da meta, que ser&aacute; de 4,5% no pr&oacute;ximo ano.

A partir deste ano, passa a valer um novo sistema de meta cont&iacute;nua, com centro de 3%, apurada com base na infla&ccedil;&atilde;o acumulada em 12 meses. Se ela ficar acima ou abaixo do intervalo de toler&acirc;ncia (1,5% a 4,5%) por seis meses consecutivos, considera-se que o alvo foi perdido. Nesse caso, tamb&eacute;m caber&aacute; ao BC divulgar as raz&otilde;es para o descumprimento, as provid&ecirc;ncias e o prazo para a converg&ecirc;ncia, tamb&eacute;m por meio de carta aberta.

A XP Investimentos, por exemplo, prev&ecirc; uma infla&ccedil;&atilde;o acumulada de 6,1%, enquanto o Bradesco BBI projeta 5,8%.

O Ita&uacute; BBA, embora mais conservador, tamb&eacute;m trabalha com proje&ccedil;&otilde;es superiores &agrave; meta. Os principais fatores para essas previs&otilde;es incluem a continuidade da desvaloriza&ccedil;&atilde;o cambial, o aumento dos custos de produ&ccedil;&atilde;o e a demanda interna aquecida. &ldquo;No geral, a infla&ccedil;&atilde;o n&uacute;cleo permanece sob press&atilde;o e dificilmente apresentar&aacute; al&iacute;vio nas pr&oacute;ximas divulga&ccedil;&otilde;es&rdquo;, afirma o BBA em relat&oacute;rio.

Especialistas ouvidos pela ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Reuters projetam que, em 2025, o IPCA pode ultrapassar 6% devido &agrave; press&atilde;o cont&iacute;nua do mercado de trabalho aquecido e do aumento da demanda interna. A infla&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os, que foi um problema em 2024, deve continuar a pressionar o &iacute;ndice, com aumentos sazonais como os de educa&ccedil;&atilde;o e reajustes no custo de vida em um ambiente econ&ocirc;mico ainda aquecido.

 
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Sem tr&eacute;gua 
 
Pre&ccedil;os de alimentos como caf&eacute;, a&ccedil;&uacute;car e prote&iacute;nas devem seguir altos, e o impacto nos pre&ccedil;os no atacado deve se refletir no consumidor j&aacute; nos primeiros meses de 2025, mantendo a infla&ccedil;&atilde;o acima da meta, conforme Igor Cadilhac, economista do PicPay. A proje&ccedil;&atilde;o para janeiro j&aacute; sinaliza um impacto imediato, com altas previstas nos pre&ccedil;os de produtos b&aacute;sicos como hortifr&uacute;tis e carnes. Essa din&acirc;mica, somada &agrave; press&atilde;o sobre servi&ccedil;os b&aacute;sicos e bens industriais, tende a manter a infla&ccedil;&atilde;o elevada.

&ldquo;Os fundamentos econ&ocirc;micos ainda apontam para uma acelera&ccedil;&atilde;o dessa infla&ccedil;&atilde;o no curto prazo, ao longo dos pr&oacute;ximos trimestres. A gente v&ecirc; uma demanda dom&eacute;stica ainda bastante firme e tamb&eacute;m a deprecia&ccedil;&atilde;o cambial recente deve fazer efeito para essa acelera&ccedil;&atilde;o do IPCA, junto com as expectativas em alta&rdquo;, diz Alexandre Maluf, economista da XP.

Diante desse cen&aacute;rio, o Banco Central iniciou um novo ciclo de alta da taxa Selic, que terminou 2024 em 12,25% ao ano, com previs&atilde;o de eleva&ccedil;&atilde;o para 14,25% at&eacute; mar&ccedil;o. O objetivo &eacute; conter a escalada dos pre&ccedil;os, especialmente em itens como servi&ccedil;os intensivos em m&atilde;o de obra e produtos industrializados, cujos custos t&ecirc;m sido diretamente impactados pela desvaloriza&ccedil;&atilde;o cambial.

No entanto, analistas alertam que a pol&iacute;tica monet&aacute;ria enfrenta limita&ccedil;&otilde;es, especialmente em um contexto de expectativas inflacion&aacute;rias desancoradas e percep&ccedil;&atilde;o de risco fiscal. A condu&ccedil;&atilde;o das contas p&uacute;blicas ser&aacute; importante para evitar uma espiral de aumentos de pre&ccedil;os, j&aacute; que o mercado segue atento &agrave;s a&ccedil;&otilde;es do governo em rela&ccedil;&atilde;o ao controle de gastos e &agrave; trajet&oacute;ria da d&iacute;vida p&uacute;blica.

Cadilhac explica que a infla&ccedil;&atilde;o persistente pesa diretamente no bolso do consumidor, que v&ecirc; seu poder de compra reduzir-se &agrave; medida que os pre&ccedil;os de itens essenciais, como alimentos e transporte, aumentam. Setores como o varejo e a ind&uacute;stria tamb&eacute;m sofrem com custos mais altos e menor capacidade de repasse, enquanto as empresas dependentes de insumos importados enfrentam margens de lucro reduzidas.

A continuidade desse cen&aacute;rio inflacion&aacute;rio pode levar a ajustes ainda mais severos na economia em 2025, com reflexos no crescimento econ&ocirc;mico, na gera&ccedil;&atilde;o de empregos e na renda dispon&iacute;vel das fam&iacute;lias. Para o Banco Central, a tarefa de reancorar as expectativas inflacion&aacute;rias e trazer a infla&ccedil;&atilde;o de volta para dentro da meta ser&aacute; decisiva nos pr&oacute;ximos meses.

 
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Fonte:&nbsp;infomoney

Desvalorização do real, que perdeu 27,36% em relação ao dólar em 2024, foi um dos principais fatores responsáveis pela alta dos preços, segundo especialistas


IPCA: o que o estouro da meta da inflação em 2024 significa para 2025

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A Pr&eacute;-Sal Petr&oacute;leo (PPSA), empresa vinculada ao Minist&eacute;rio de Minas e Energia,&nbsp; arrecadou R$ 10,32 bilh&otilde;es em 2024 com a comercializa&ccedil;&atilde;o das parcelas de petr&oacute;leo e g&aacute;s natural da Uni&atilde;o em cinco contratos de partilha de produ&ccedil;&atilde;o e no acordo de individualiza&ccedil;&atilde;o de produ&ccedil;&atilde;o do Campo de Tupi. Segundo a companhia, o valor &eacute; cerca de 71% maior do que o arrecadado em 2023 (R$ 6,02 bilh&otilde;es) e reflete o aumento da produ&ccedil;&atilde;o nos contratos, al&eacute;m do sucesso obtido nos processos competitivos para a comercializa&ccedil;&atilde;o das parcelas de petr&oacute;leo e g&aacute;s da Uni&atilde;o realizados pela PPSA desde 2021. Todos os recursos arrecadados s&atilde;o direcionados ao Tesouro Nacional.

No ano de 2024, foram embarcadas 56 cargas de petr&oacute;leo da Uni&atilde;o, totalizando 27,39 milh&otilde;es de barris, sendo 43 cargas do campo de Mero, seis de B&uacute;zios, tr&ecirc;s de S&eacute;pia, duas do Entorno de Sapinho&aacute;, uma de Tupi e uma de Atapu. &Agrave; exce&ccedil;&atilde;o das cargas de S&eacute;pia e Atapu, que foram comercializadas por meio de processos de venda direta, as demais s&atilde;o referentes a contratos de longo prazo, frutos de leil&atilde;o realizado pela PPSA na bolsa B3 em 2021, que teve como vencedora a Petrobras. Em 2024, foi tamb&eacute;m comercializado, para a Petrobras, um volume total de 53,8 milh&otilde;es de metros c&uacute;bicos de g&aacute;s natural.

Em dezembro de 2024, a empresa tamb&eacute;m alcan&ccedil;ou um novo recorde, arrecadando R$ 2 bilh&otilde;es para Uni&atilde;o com a comercializa&ccedil;&atilde;o. At&eacute; ent&atilde;o, o recorde era o resultado obtido em agosto de 2024, com R$ 1,4 bilh&atilde;o.

Segundo o diretor de Administra&ccedil;&atilde;o, Finan&ccedil;as e Comercializa&ccedil;&atilde;o da PPSA, Samir Awad, este resultado representa o in&iacute;cio de uma nova curva de desempenho da empresa, que ter&aacute; arrecada&ccedil;&otilde;es crescentes nos pr&oacute;ximos anos. &ldquo;Em 2030, quando os nove contratos de partilha comerciais que temos hoje alcan&ccedil;arem o pico de produ&ccedil;&atilde;o, a parcela da Uni&atilde;o ser&aacute; de 543 mil barris por dia, com arrecada&ccedil;&atilde;o estimada de R$ 69 bilh&otilde;es. At&eacute; 2034, as proje&ccedil;&otilde;es indicam uma arrecada&ccedil;&atilde;o acumulada de R$ 506 bilh&otilde;es para a Uni&atilde;o&rdquo;, disse.

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Fonte:&nbsp;agenciabrasil.ebc

Valor é cerca de 71% maior do que o arrecadado em 2023


Pré-Sal Petróleo arrecada R$ 10,32 bilhões em 2024

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Nos &uacute;ltimos meses, uma informa&ccedil;&atilde;o incorreta sobre a taxa&ccedil;&atilde;o do Pix circulou amplamente nas redes sociais, causando preocupa&ccedil;&atilde;o entre os usu&aacute;rios.

Os rumores surgiram ap&oacute;s a Receita Federal anunciar novas regras de notifica&ccedil;&atilde;o para transa&ccedil;&otilde;es financeiras mensais acima de R$ 5 mil para pessoas f&iacute;sicas e de R$ 15 mil para pessoas jur&iacute;dicas. Essa medida n&atilde;o implica novas taxas sobre as transa&ccedil;&otilde;es via Pix.

O governo garantiu que a amplia&ccedil;&atilde;o no monitoramento tem como objetivo aumentar a transpar&ecirc;ncia e conter fraudes fiscais.

As informa&ccedil;&otilde;es financeiras ser&atilde;o reportadas de maneira agregada, sem identificar o destinat&aacute;rio espec&iacute;fico dos valores transferidos.

 
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Detalhes sobre o monitoramento financeiro

A Receita Federal ampliou seu servi&ccedil;o de monitoramento para incluir operadoras de cart&otilde;es de cr&eacute;dito e plataformas de pagamento, como bancos digitais.

Essas institui&ccedil;&otilde;es devem reportar informa&ccedil;&otilde;es financeiras de transfer&ecirc;ncias que ultrapassem R$ 5 mil para pessoas f&iacute;sicas e R$ 15 mil para empresas.

As informa&ccedil;&otilde;es coletadas incluem todos os cr&eacute;ditos acima do limite, n&atilde;o apenas as quantias que entram na conta. Os dados reunidos ser&atilde;o divulgados apenas em agosto de 2025, visando combater fraudes fiscais de maneira eficaz.

 
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Impacto sobre usu&aacute;rios do Pix

Embora o governo n&atilde;o taxe as transa&ccedil;&otilde;es via Pix, o Banco Central permite que institui&ccedil;&otilde;es financeiras cobrem taxas em alguns casos espec&iacute;ficos.

Para pessoas f&iacute;sicas, a cobran&ccedil;a pode ocorrer ao realizar um Pix por meio de atendimento presencial. Transfer&ecirc;ncias para compras tamb&eacute;m podem ser taxadas.

- Para pessoas jur&iacute;dicas: envio e recebimento de recursos via Pix podem ser cobrados. 
- Taxas podem ser aplicadas para servi&ccedil;os acess&oacute;rios contratados relacionados ao envio ou recebimento de recursos. 
 
 
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Novidades no sistema de transfer&ecirc;ncias instant&acirc;neas 
 
O Banco Central tamb&eacute;m anunciou o lan&ccedil;amento de novas funcionalidades para o Pix. A partir de fevereiro de 2025, ser&aacute; poss&iacute;vel realizar pagamentos por aproxima&ccedil;&atilde;o usando carteiras digitais, como Google Pay.

Al&eacute;m disso, em junho desse ano, ser&aacute; implementado o Pix Autom&aacute;tico, permitindo d&eacute;bitos peri&oacute;dicos sem a necessidade de autentica&ccedil;&atilde;o em cada transa&ccedil;&atilde;o.

Essas inova&ccedil;&otilde;es visam facilitar o dia a dia dos usu&aacute;rios ao automatizar pagamentos de contas recorrentes sem burocracias adicionais.

As mudan&ccedil;as refor&ccedil;am o compromisso do Banco Central em modernizar e melhorar continuamente o sistema financeiro brasileiro. 
 
 
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Fonte:&nbsp;capitalist

Pix não será taxado; monitoramento da Receita Federal visa conter fraudes fiscais e aumentar segurança.



Governo NÃO vai taxar o Pix: entenda o que realmente está em foco

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O Conselho Nacional de Previd&ecirc;ncia Social (CNPS) aumentou, em reuni&atilde;o extraordin&aacute;ria realizada ontem, o teto da taxa de juros no cr&eacute;dito consignado para benefici&aacute;rios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com isso, aposentados e pensionistas passar&atilde;o a pagar mais nas futuras opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito consignado, pois o limite passou de 1,66% ao m&ecirc;s para 1,80% ao m&ecirc;s, valor proposto pelo Minist&eacute;rio da Previd&ecirc;ncia Social.

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O teto dos juros do empr&eacute;stimo consignado do INSS &mdash; no qual a parcela &eacute; descontada diretamente do benef&iacute;cio &mdash; &eacute; definido pelo CNPS, que conta com 15 membros, sendo seis ligados &agrave; pasta da Previd&ecirc;ncia. Tamb&eacute;m comp&otilde;em o Conselho representantes de aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empregadores.

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A medida foi aprovada pelo placar de 13 votos a 1. O teto anterior, de 1,66% ao m&ecirc;s, vigorava desde abril. J&aacute; o limite dos juros do cart&atilde;o de cr&eacute;dito consignado e do cart&atilde;o de benef&iacute;cio, hoje em 2,46% ao m&ecirc;s, foi mantida e ser&aacute; discutida posteriormente.

As institui&ccedil;&otilde;es financeiras pediam teto de 1,99% ao ano para permitir a retomada parcial das concess&otilde;es, excluindo aposentados por invalidez com mais de 70 anos. Uma resolu&ccedil;&atilde;o do Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN) de 2021 determina a viabilidade econ&ocirc;mica da concess&atilde;o de cr&eacute;dito consignado ao INSS.

Propostas pelo governo, as medidas entram em vigor cinco dias ap&oacute;s a instru&ccedil;&atilde;o normativa ser publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU), o que ocorrer&aacute; nos pr&oacute;ximos dias. Com o novo teto, os bancos oficiais poder&atilde;o voltar a emprestar pela modalidade. Esse aumento do custo dos empr&eacute;stimos consignados do INSS &eacute; resultado dos recentes aumentos da taxa b&aacute;sica da economia (Selic), atualmente em 12,25% ao ano. (Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil e da Ag&ecirc;ncia Estado).

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Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Aposentados e pensionistas da Previdência Social terão custo maior nas operações de crédito consignado após bancos suspenderem a contratação do serviço devido à falta de reajuste


Teto de juros do consignado de aposentados sobe para 1,80%

At&eacute; o fim de novembro, os brasileiros n&atilde;o tinham sacado R$ 8,69 bilh&otilde;es em recursos esquecidos no sistema financeiro, segundo informa&ccedil;&otilde;es divulgadas nesta quarta-feira (8) pelo Banco Central (BC). De acordo com&nbsp; a atualiza&ccedil;&atilde;o mais recente, o Sistema de Valores a Receber (SVR)&nbsp; devolveu R$ 8,69 bilh&otilde;es, de um total de R$ 17,63 bilh&otilde;es postos &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o pelas institui&ccedil;&otilde;es financeiras.

Em 16 de outubro, os recursos esquecidos foram transferidos para o Tesouro Nacional e aguardam a publica&ccedil;&atilde;o de um edital com as novas regras para o saque, mas o dinheiro pode ser sacado por meio de a&ccedil;&atilde;o judicial. Caso o dinheiro n&atilde;o seja requerido nos pr&oacute;ximos 25 anos, ser&aacute; incorporado definitivamente ao patrim&ocirc;nio da Uni&atilde;o.

As estat&iacute;sticas do SVR s&atilde;o divulgadas com dois meses de defasagem. Apesar da transfer&ecirc;ncia ao Tesouro, as estat&iacute;sticas continuar&atilde;o a ser atualizadas, com a inclus&atilde;o de dados que estavam defasados. Os dados de dezembro, segundo m&ecirc;s ap&oacute;s o repasse do dinheiro ao Tesouro, s&oacute; ser&atilde;o apresentados em 7 de fevereiro.

Em rela&ccedil;&atilde;o ao n&uacute;mero de benefici&aacute;rios, at&eacute; o fim de novembro, 27.411.547 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ultrapassar os 27 milh&otilde;es, isso representa apenas 36,15% do total de 75.832.439 correntistas inclu&iacute;dos na lista desde o in&iacute;cio do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que retiraram valores at&eacute; o fim de novembro, 25.279.680 s&atilde;o pessoas f&iacute;sicas e 2.131.867 s&atilde;o pessoas jur&iacute;dicas. Entre aqueles que ainda n&atilde;o fizeram o resgate, 44.546.559 s&atilde;o pessoas f&iacute;sicas e 3.874.333 s&atilde;o pessoas jur&iacute;dicas.

A maior parte das pessoas e empresas que n&atilde;o fizeram o saque t&ecirc;m direito a pequenas quantias. Os valores a receber de at&eacute; R$ 10 concentram 64,88% dos benefici&aacute;rios. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 23,68% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,68% dos clientes. S&oacute; 1,75% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em mar&ccedil;o de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em novembro, foram retirados R$ 238 milh&otilde;es, relativos a pedidos realizados antes da transfer&ecirc;ncia dos valores esquecidos para o Tesouro Nacional e a saques judiciais.

O repasse ao Tesouro ocorreu para compensar a prorroga&ccedil;&atilde;o da desonera&ccedil;&atilde;o da folha de pagamento at&eacute; 2027. Os cerca de R$ 8,7 bilh&otilde;es compor&atilde;o os R$ 55 bilh&otilde;es que entrar&atilde;o no caixa do governo para custear a extens&atilde;o do benef&iacute;cio, mas a decis&atilde;o caber&aacute; ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgar&aacute; uma a&ccedil;&atilde;o que questiona a constitucionalidade da devolu&ccedil;&atilde;o ao Tesouro.

Melhorias 
Desde setembro, o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, n&atilde;o podia ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documenta&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para a institui&ccedil;&atilde;o financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo n&atilde;o tem certificado digital, o acesso n&atilde;o era poss&iacute;vel antes. Isso porque as consultas ao SVR s&atilde;o feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora, o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solu&ccedil;&atilde;o aplicada &eacute; semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos 
Em 2023, foram inclu&iacute;das fontes de recursos esquecidos que n&atilde;o estavam nos lotes de 2022. Foram acrescentadas contas de pagamento pr&eacute; ou p&oacute;s-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos dispon&iacute;veis nas institui&ccedil;&otilde;es para devolu&ccedil;&atilde;o.

Al&eacute;m dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, j&aacute; dispon&iacute;veis para saques no ano passado: contas-corrente ou poupan&ccedil;a encerradas; cotas de capital e rateio de sobras l&iacute;quidas de ex-participantes de cooperativas de cr&eacute;dito; recursos n&atilde;o procurados de grupos de cons&oacute;rcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito cobradas indevidamente.

Golpes 
O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionat&aacute;rios que alegam fazer a intermedia&ccedil;&atilde;o para supostos resgates de valores esquecidos, mesmo com a interrup&ccedil;&atilde;o dos saques. O &oacute;rg&atilde;o ressalta que todos os servi&ccedil;os do Valores a Receber s&atilde;o totalmente gratuitos, que n&atilde;o envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC tamb&eacute;m esclarece que apenas a institui&ccedil;&atilde;o financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidad&atilde;o. O &oacute;rg&atilde;o tamb&eacute;m pede que nenhum cidad&atilde;o forne&ccedil;a senhas e esclarece que ningu&eacute;m est&aacute; autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte:&nbsp; agenciabrasil

Até o mês retrasado, Banco Central devolveu R$ 8,93 bi esquecidos


Valores esquecidos somavam R$ 8,69 bi em novembro

A produ&ccedil;&atilde;o industrial apresentou recuo de 0,6% na passagem de outubro para novembro, segundo m&ecirc;s consecutivo de perda. Os dados s&atilde;o da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) e divulgada ontem. O desempenho corrobora com as expectativas do mercado de arrefecimento da economia no &uacute;ltimo trimestre do ano.

 
Foi a segunda queda mensal consecutiva na PIM e o dado de novembro foi maior do que o de outubro, de 0,2%. O resultado ainda ficou marginalmente abaixo da retra&ccedil;&atilde;o esperada na mediana das proje&ccedil;&otilde;es do mercado, de -0,5%.

Diferentemente do m&ecirc;s anterior, a queda da produ&ccedil;&atilde;o em novembro foi bastante disseminada. Todas as quatro grandes categorias econ&ocirc;micas e 19 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram redu&ccedil;&atilde;o na atividade. Dentre as atividades econ&ocirc;micas, os bens semi e n&atilde;o dur&aacute;veis apresentaram a maior varia&ccedil;&atilde;o negativa, de 2,8%.

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&quot;Esse segmento foi pressionado pelos recuos nos itens &aacute;lcool et&iacute;lico, afetado pelas condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas desfavor&aacute;veis, o que impactou a colheita e o processamento das empresas na produ&ccedil;&atilde;o do item, e nos itens relacionados aos setores de alimentos e bebidas&quot;, destacou o gerente da pesquisa, Andr&eacute; Macedo.

De acordo com Matheus Pizzani, economista da CM Capital, a retra&ccedil;&atilde;o de setores de peso reflete a combina&ccedil;&atilde;o entre o impacto defasado da eleva&ccedil;&atilde;o da taxa b&aacute;sica da economia (Selic) sobre as concess&otilde;es de cr&eacute;dito e o desaquecimento do mercado de trabalho. &quot;&Eacute; importante considerar ainda o impacto da alta do d&oacute;lar sobre estes e demais setores voltados para a economia dom&eacute;stica, com a infla&ccedil;&atilde;o em cascata gerada pelo processo dificilmente sendo represada pelas empresas, que n&atilde;o encontram tanto espa&ccedil;o em suas margens para acomodar tais movimentos&quot;, avalia.

 
Bens de consumo 
Os setores produtores de bens de consumo dur&aacute;veis, de bens de capital e de bens intermedi&aacute;rios tamb&eacute;m mostraram queda na produ&ccedil;&atilde;o. J&aacute; entre as atividades, as maiores influ&ecirc;ncias negativas foram ve&iacute;culos automotores, reboques e carrocerias, com uma retra&ccedil;&atilde;o de 11,5%, e coque, produtos derivados do petr&oacute;leo e biocombust&iacute;veis, com queda de 3,5%.

Pizzani chama aten&ccedil;&atilde;o ainda para o comportamento dos componentes do grupo de alimentos, cujo volume produzido fechou novembro em terreno negativo, podendo representar um efeito negativo da infla&ccedil;&atilde;o mais elevada desses itens, que come&ccedil;aram a subir de maneira mais expressiva no &uacute;ltimo trimestre do ano passado. Segundo ele, ainda &eacute; cedo para dizer se esse movimento deve se propagar ao longo de 2025. &quot;Do ponto de vista das perspectivas para o resultado da ind&uacute;stria neste ano, todavia, os ind&iacute;cios vistos at&eacute; aqui seguem majoritariamente negativos&quot;, indica.

No acumulado do ano, a ind&uacute;stria acumula alta de 3,2% e, em 12 meses, expans&atilde;o de 3%. Em rela&ccedil;&atilde;o a novembro de 2023, a ind&uacute;stria cresceu 1,7% em sua produ&ccedil;&atilde;o. Com os resultados, a ind&uacute;stria encontra-se 1,8% acima do patamar pr&eacute;-pandemia, mas 15,1% abaixo do n&iacute;vel recorde alcan&ccedil;ado em maio de 2011.

Queda disseminada 
Mesmo com retra&ccedil;&atilde;o significativa e disseminada registrada em novembro, Igor Cadilhac, economista do PicPay, destaca o avan&ccedil;o na compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo m&ecirc;s de 2023. &quot;Esse desempenho evidencia um crescimento robusto e consistente da atividade industrial, que vive um dos seus melhores momentos nos &uacute;ltimos anos&quot;, pondera. A proje&ccedil;&atilde;o do economista &eacute; de um crescimento de 3,2% na produ&ccedil;&atilde;o industrial brasileira nos 12 meses de 2024, refletindo o desempenho positivo observado ao longo do ano.

 
&quot;No entanto, para 2025, esperamos uma desacelera&ccedil;&atilde;o (do indicador), influenciada, principalmente, por dois fatores: a redu&ccedil;&atilde;o do dinamismo da economia global e a manuten&ccedil;&atilde;o de juros elevados por um per&iacute;odo mais prolongado&quot;, comenta o economista do banco digital.

&quot;Apesar desse cen&aacute;rio mais desafiador, acreditamos que a retra&ccedil;&atilde;o ser&aacute; moderada. Fatores como o aquecimento da demanda interna, uma balan&ccedil;a comercial s&oacute;lida e pol&iacute;ticas governamentais de est&iacute;mulo &agrave; atividade econ&ocirc;mica devem contribuir para atenuar os impactos negativos&quot;, complementa Cadilhac, do PicPay.

Desafios estruturais 
Mesmo com o desempenho positivo de 3,2% no acumulado em 12 meses at&eacute; novembro de 2024, a Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), destaca que o setor opera 15,1% abaixo do pico hist&oacute;rico alcan&ccedil;ado em maio de 2011 e ter&aacute; mais desafios em 2025.

&quot;Esse cen&aacute;rio evidencia entraves estruturais que comprometem a competitividade nacional, como o baixo investimento em infraestrutura, educa&ccedil;&atilde;o e ambiente de neg&oacute;cios, pilares fundamentais para impulsionar o crescimento e a inova&ccedil;&atilde;o no setor&quot;, destaca o economista-chefe Firjan, Jonathas Goulart. Segundo ele, as perspectivas para este ano ser&atilde;o mais ainda mais desafiadoras, devido &agrave; combina&ccedil;&atilde;o de juros elevados e alta do d&oacute;lar, &quot;que tende a pressionar os custos de produ&ccedil;&atilde;o e a desestimular investimentos&quot;. 
 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Atividade do setor industrial registra queda de 0,6%, em novembro, após recuar 0,2% em outubro. Em 12 meses, ainda cresce 3%


IBGE: Produção industrial cai por dois meses seguidos

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O Brasil fechou 2024 com uma sa&iacute;da l&iacute;quida total de US$ 18,014 bilh&otilde;es do pa&iacute;s, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Banco Central. Esse &eacute; o pior resultado para o fluxo cambial desde 2020, quando a pandemia de Covid-19 impulsionou um resultado negativo de US$ 27,923 bilh&otilde;es.

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A sa&iacute;da do ano passado foi consequ&ecirc;ncia da sa&iacute;da de US$ 87,214 bilh&otilde;es pela via financeira, que superou de longe a entrada de US$ 69,200 bilh&otilde;es no pa&iacute;s pela via comercial.

Pelo canal financeiro s&atilde;o realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras opera&ccedil;&otilde;es. J&aacute; o canal comercial contabiliza o fluxo relacionado a exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es.

Os dados mais recentes s&atilde;o preliminares e fazem parte das estat&iacute;sticas referentes ao c&acirc;mbio contratado. 
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Em dezembro de 2024, o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$ 26,410 bilh&otilde;es, em movimento tamb&eacute;m puxado pela via financeira.

Por este canal, houveram sa&iacute;das l&iacute;quidas de US$ 28,861 bilh&otilde;es em dezembro, contra entradas de US$ 2,450 bilh&otilde;es pelo canal comercial.

Na semana passada, de 30 de dezembro a 3 de janeiro, o fluxo cambial total foi negativo em US$ 5,602 bilh&otilde;es. A semana teve apenas tr&ecirc;s dias &uacute;teis em fun&ccedil;&atilde;o do feriado de Ano Novo.

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Fonte:&nbsp;spacemoney

Esse é o pior resultado para o fluxo cambial desde 2020, quando a pandemia de Covid-19 impulsionou um resultado negativo de US$ 27,923 bilhões


Fluxo cambial: Brasil fecha 2024 com saída líquida de US$ 18 bilhões

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A caderneta de poupan&ccedil;a encerrou o ano de 2024&nbsp; com saldo negativo de R$ 15,47 bilh&otilde;es. De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (8/1) pelo Banco Central (BC), em oito dos 12 meses do ano passado os saques superaram os dep&oacute;sitos na aplica&ccedil;&atilde;o, que ficou no campo negativo pelo quarto ano consecutivo.&nbsp;

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O saldo &eacute; resultado R$ 4,17 trilh&otilde;es em dep&oacute;sitos e R$ 4,21 trilh&otilde;es de retiradas entre janeiro e dezembro. A aplica&ccedil;&atilde;o vem perdendo recursos em s&eacute;rie desde 2021, afetada por infla&ccedil;&atilde;o elevada, endividamento das fam&iacute;lias e juros altos.&nbsp;&nbsp;

Apesar de negativo, o desempenho representa a menor perda do per&iacute;odo. Em 2023, R$ 87,8 bilh&otilde;es deixaram a modalidade de investimentos. Em 2022, o saldo foi negativo em R$ 103,237 bilh&otilde;es, o pior ano na hist&oacute;ria da poupan&ccedil;a. J&aacute; em 2021, o saldo foi negativo em R$ 35,5 bilh&otilde;es.&nbsp;

Mesmo com a retirada de recursos no &uacute;ltimo ano, o estoque dos valores depositados &mdash; volume total aplicado &mdash; registrou aumento para R$ 1,03 trilh&atilde;o, superando a marca ap&oacute;s dois anos. Em dezembro de 2023, o volume total somou R$ 983 bilh&otilde;es.&nbsp;

Atualmente, o rendimento da caderneta &eacute; de 0,5% ao m&ecirc;s + TR (Taxa Referencial). O percentual vale sempre que a taxa b&aacute;sica de juros figura acima de 8,5% ao ano. No momento, a Selic est&aacute; em 12,25% ao ano. A taxa de retorno ainda &eacute; inferior &agrave; de investimentos de igual seguran&ccedil;a e liquidez.

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Fonte:&nbsp;correiobraziliense

A aplicação vem perdendo recursos em série desde 2021, afetada por inflação elevada, endividamento das famílias e juros altos. Apesar de negativo, o desempenho representa a menor perda do período


Poupança tem saída líquida de R$ 15,47 bi em 2024, melhor saldo em quatro anos

O volume de emiss&otilde;es p&uacute;blicas de t&iacute;tulos de d&iacute;vida corporativa na B3, bolsa do Brasil, somou R$ 608,1 bilh&otilde;es, em 2024. O valor &eacute; 76% maior do que o registrado em 2023, quando as emiss&otilde;es somaram R$ 345,4 bilh&otilde;es.

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Os t&iacute;tulos de d&iacute;vida corporativa s&atilde;o aqueles emitidos por empresas a fim de captar recursos via mercado de capitais para financiar seus projetos. O montante inclui as emiss&otilde;es de deb&ecirc;ntures, Certificados de Receb&iacute;veis do Agroneg&oacute;cio (CRA), Certificados de Receb&iacute;veis Imobili&aacute;rios (CRI) e Notas Comerciais (NC).

As deb&ecirc;ntures, t&iacute;tulos mais populares entre os investidores, registraram aumento de 107% nas emiss&otilde;es ao longo do ano, somando R$ 465,8 bilh&otilde;es. No ano anterior, o montante foi de R$ 225,5 bilh&otilde;es.

&ldquo;A conjuntura econ&ocirc;mica recente e a maior sofistica&ccedil;&atilde;o dos agentes e da regula&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos anos atraiu tanto empresas como investidores para o mercado de renda fixa. Em 2024 atingimos uma marca in&eacute;dita no mercado em emiss&otilde;es de t&iacute;tulos de d&iacute;vida, isso mostra que o mercado n&atilde;o est&aacute; parado e as companhias seguem utilizando as ferramentas do mercado de capitais para captarem recursos&rdquo;, comenta Leonardo Betanho, superintendente de produtos de Balc&atilde;o na B3.

As notas comerciais, que s&atilde;o t&iacute;tulos emitidos pelas empresas que representam promessa de pagamento pelo emissor, tiveram grande participa&ccedil;&atilde;o no volume de emiss&otilde;es, com mais de R$ 44 bilh&otilde;es em t&iacute;tulos emitidos em 2024, o que representa crescimento de 58% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior.

Os Certificados de Receb&iacute;veis Imobili&aacute;rios (CRI) registram crescimento de 20% nas emiss&otilde;es em 2024, com R$ 57,5 bilh&otilde;es, enquanto as emiss&otilde;es dos Certificados de Receb&iacute;veis do Agroneg&oacute;cios (CRA) tiveram queda de 8%, somando R$ 40,8 bilh&otilde;es.

As ofertas p&uacute;blicas de Cotas de Fundo Fechadas (CFF) registraram aumento de 69% ao longo do ano. Em 2023 as emiss&otilde;es somaram R$ 39,8 bilh&otilde;es e, em 2024, o volume foi de R$ 67,4 bilh&otilde;es.

Fonte: revistaempreende

O volume de emissões públicas de títulos de dívida corporativa na B3



Emissões públicas de produtos de dívida corporativa na B3 batem recorde em 2024 e somam R$ 608 bilhões

A exporta&ccedil;&atilde;o brasileira de carne su&iacute;na (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) atingiu 1,352 milh&atilde;o de toneladas em 2024, estabelecendo novo recorde para o setor. O n&uacute;mero supera em 10% o total exportado em 2023 (com 1,229 milh&atilde;o de toneladas), segundo levantamentos da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Prote&iacute;na Animal (ABPA).

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A receita cambial das exporta&ccedil;&otilde;es anuais do setor superaram, pela primeira vez, o n&iacute;vel de US$ 3 bilh&otilde;es. Ao todo, foram obtidos US$ 3,033 bilh&otilde;es com as exporta&ccedil;&otilde;es de 2024, saldo 7,6% superior ao alcan&ccedil;ado no ano anterior (US$ 2,818 bilh&otilde;es).

 
Em dezembro de 2024, os embarques de carne su&iacute;na totalizaram 109,5 mil toneladas, n&uacute;mero 1,3% menor em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano anterior, com 110,9 mil toneladas. J&aacute; em receita, houve forte alta de 11,6%, com US$ 258,3 milh&otilde;es no &uacute;ltimo m&ecirc;s de 2024, ante US$ 231,5 milh&otilde;es no mesmo per&iacute;odo do ano anterior.

Entre os destinos de exporta&ccedil;&atilde;o, as Filipinas encerraram o ano assumindo o primeiro lugar, com 254,3 mil toneladas entre janeiro e dezembro de 2024, n&uacute;mero 101,8% superior ao alcan&ccedil;ado em 2023. Em seguida est&atilde;o China, com 241 mil toneladas (-38%), Chile, com 113 mil toneladas (+29,1%), Hong Kong, com 106,9 mil toneladas (-15,5%), Jap&atilde;o, com 93,4 mil toneladas (+131,6%), Cingapura, com 79,1 mil toneladas (+23%), Vietn&atilde;, com 52,5 mil toneladas (+9,7%), Uruguai, com 46,6 mil toneladas (-5,2%), e M&eacute;xico, com 42,8 mil toneladas (+49,9%).

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, disse no comunicado que &quot;o setor fechou o ano de 2024 aumentando expressivamente a capilaridade de suas exporta&ccedil;&otilde;es, incrementando significativamente a receita dos embarques e elevando a m&eacute;dia mensal de embarques em mais de 10 mil toneladas. Os indicativos seguem positivos em 2025, com tend&ecirc;ncia de manuten&ccedil;&atilde;o de fluxo para os pa&iacute;ses asi&aacute;tico e das Am&eacute;ricas&quot;.

 
Santa Catarina fechou o ano de 2024 como maior exportador de carne su&iacute;na do Brasil, com 730,7 mil toneladas (+10,1%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 289,9 mil toneladas (+3,2%), Paran&aacute;, com 185,5 mil toneladas (+9,1%), Mato Grosso, com 37,9 mil toneladas (+22%) e Mato Grosso do Sul, com 29,2 mil toneladas (+17,97%). 
 
Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

O número supera em 10% o total exportado em 2023 (com 1,229 milhão de toneladas), segundo levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)


Exportação brasileira de carne suína atinge recorde em 2024

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O Minist&eacute;rio do Turismo divulgou que 2024 foi o melhor ano da hist&oacute;ria para o turismo internacional no Brasil. O pa&iacute;s recebeu um n&uacute;mero recorde de 6.657.377 turistas estrangeiros, representando um aumento de 12,6% em compara&ccedil;&atilde;o com o ano anterior. Os dados foram publicados nesta ter&ccedil;a-feira (7) pelo Minist&eacute;rio do Turismo, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e a Pol&iacute;cia Federal. Em dezembro, o n&uacute;mero de visitantes estrangeiros atingiu 690.236, um aumento de 11,1% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo m&ecirc;s de 2023, registrando o terceiro melhor dezembro da hist&oacute;ria.

Os estados de S&atilde;o Paulo (2.207.015), Rio de Janeiro (1.513.235), Paran&aacute; (894.536) e Rio Grande do Sul (879.412) foram os principais destinos para os turistas internacionais em 2024. Al&eacute;m disso, estados como Roraima (97%), Santa Catarina (71,7%), Bahia (52,8%) e Par&aacute; (47,4%), que sediar&aacute; a COP30 no final do ano, destacaram-se pelo crescimento expressivo no n&uacute;mero de visitantes.

Os argentinos continuam sendo os principais turistas estrangeiros, com 1.953.548 visitas ao Brasil. Os Estados Unidos ocupam a segunda posi&ccedil;&atilde;o, com 696.512 turistas, seguidos pelos chilenos (651.776 visitantes). Paraguai e Uruguai, juntos, somaram mais de 833.412 turistas.

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Brasil: Turistas Estrangeiros 
 
O ministro do Turismo, Celso Sabino, comentou: &ldquo;&Eacute; uma alegria divulgar n&uacute;meros t&atilde;o positivos para nosso pa&iacute;s. Esse crescimento &eacute; resultado do trabalho de promo&ccedil;&atilde;o da imagem do Brasil no exterior, incluindo campanhas publicit&aacute;rias estrat&eacute;gicas, participa&ccedil;&atilde;o em feiras internacionais e o fortalecimento de parcerias.&rdquo;

Dois ter&ccedil;os dos turistas internacionais chegam ao Brasil por via a&eacute;rea, sendo o principal meio de transporte, enquanto o transporte terrestre corresponde a 28,7% do total.

O crescimento do turismo internacional faz parte do Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, que visa consolidar o Brasil como o principal destino tur&iacute;stico da Am&eacute;rica do Sul. A meta &eacute; ultrapassar 8,1 milh&otilde;es de turistas estrangeiros por ano, gerando mais de US$ 8,1 bilh&otilde;es em receitas e impulsionando ainda mais a economia nacional.

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Gastos 
 
At&eacute; novembro de 2024, o gasto dos turistas estrangeiros no Brasil totalizou US$ 6,62 bilh&otilde;es, o maior valor registrado para o per&iacute;odo desde 1995, superando os n&uacute;meros de 2023 e 2014, quando o pa&iacute;s sediou a Copa do Mundo.

Para 2025, o governo federal anunciou investimentos de R$ 63,6 milh&otilde;es nos novos editais regionalizados do Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Turismo Internacional, com o objetivo de atrair novos voos em rotas nacionais. A previs&atilde;o &eacute; oferecer pelo menos 500 mil novos assentos em voos internacionais, com um aumento de 19% em rela&ccedil;&atilde;o ao ver&atilde;o anterior, totalizando 7,48 milh&otilde;es de assentos.

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Fonte:&nbsp;capitalist

Brasil recebeu mais de 6,65 milhões de turistas estrangeiros em 2024

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Os pre&ccedil;os de im&oacute;veis residenciais no Brasil tiveram alta de 7,73% em 2024, segundo o &Iacute;ndice FipeZAP, divulgado nesta ter&ccedil;a-feira (7). Este &eacute; o maior aumento anual desde 2013, quando a valoriza&ccedil;&atilde;o foi de 13,74%.

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A eleva&ccedil;&atilde;o superou a infla&ccedil;&atilde;o ao consumidor, que foi estimada em 4,64% para o ano, resultando em uma alta real de 3,09%. O desempenho reflete um cen&aacute;rio econ&ocirc;mico mais favor&aacute;vel, impulsionado pelo crescimento do mercado de trabalho e pela expans&atilde;o do cr&eacute;dito imobili&aacute;rio.

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Alta em Capitais e Cidades Monitoradas

O &Iacute;ndice FipeZAP acompanha os pre&ccedil;os em 56 cidades brasileiras. Dentre elas, apenas Santa Maria (RS) apresentou queda nos pre&ccedil;os, com recuo de 1,5%.

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Capitais com Maior Valoriza&ccedil;&atilde;o 
 
- Curitiba: 18% 
- Salvador: 16,38% 
- Jo&atilde;o Pessoa: 15,54% 
- Aracaju: 13,79% 
 
Curitiba, al&eacute;m de liderar entre as capitais, ficou em primeiro lugar no ranking geral das cidades monitoradas. 
 
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Pre&ccedil;o M&eacute;dio de Venda: Dados de Destaque 
 
Em dezembro de 2024, o pre&ccedil;o m&eacute;dio de venda dos im&oacute;veis residenciais foi de R$ 9.366/m&sup2;. Isso significa que um apartamento de 50 metros quadrados custava, em m&eacute;dia, R$ 468,3 mil.

Os im&oacute;veis de um dormit&oacute;rio apresentaram pre&ccedil;os m&eacute;dios superiores aos de dois dormit&oacute;rios, sendo negociados por R$ 11.130/m&sup2;, enquanto os de dois dormit&oacute;rios tiveram pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 8.387/m&sup2;. 
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Cidades com Metro Quadrado Mais Caro 
 
- Balne&aacute;rio Cambori&uacute; (SC): R$ 13.911/m&sup2; 
- Vit&oacute;ria (ES): R$ 12.287/m&sup2; 
- Florian&oacute;polis (SC): R$ 11.766/m&sup2; 
- S&atilde;o Paulo (SP): R$ 11.374/m&sup2;

Na outra ponta, o metro quadrado mais barato foi registrado em Betim (MG), onde o pre&ccedil;o m&eacute;dio foi de R$ 4.280.

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Mercado de Alugu&eacute;is e Perspectivas 
 
O impacto do aumento nos pre&ccedil;os de venda tamb&eacute;m foi sentido no mercado de loca&ccedil;&atilde;o, onde a alta dos valores empurrou fam&iacute;lias para im&oacute;veis menores. A classe m&eacute;dia, por exemplo, teve de adaptar seu poder aquisitivo a apartamentos mais compactos.

Especialistas alertam que, apesar da expans&atilde;o do cr&eacute;dito, a reforma tribut&aacute;ria e a eleva&ccedil;&atilde;o dos custos de constru&ccedil;&atilde;o podem pressionar ainda mais os pre&ccedil;os em 2025. 
 
 
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Cen&aacute;rio Regional: Comparativo entre Capitais

Os dados do FipeZAP mostram uma disparidade significativa entre os pre&ccedil;os das capitais. Confira os valores m&eacute;dios de venda do metro quadrado nas principais cidades do Brasil:

- Vit&oacute;ria (ES): R$ 12.287 
- Florian&oacute;polis (SC): R$ 11.766 
- S&atilde;o Paulo (SP): R$ 11.374 
- Rio de Janeiro (RJ): R$ 10.289 
- Porto Alegre (RS): R$ 7.111 
- Jo&atilde;o Pessoa (PB): R$ 6.890 
- Salvador (BA): R$ 6.766

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Outras Cidades em Destaque 
 
Al&eacute;m das capitais, cidades como Balne&aacute;rio Cambori&uacute; se destacaram pelo pre&ccedil;o elevado, atraindo compradores com maior poder aquisitivo e investidores em busca de rentabilidade no mercado de luxo.

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Considera&ccedil;&otilde;es finais 
 
O aumento expressivo dos pre&ccedil;os de im&oacute;veis em 2024 demonstra a for&ccedil;a do mercado imobili&aacute;rio brasileiro, impulsionado por fatores econ&ocirc;micos e pela alta demanda. No entanto, a continuidade desse movimento depender&aacute; da estabilidade macroecon&ocirc;mica e das pol&iacute;ticas de incentivo ao setor, como a manuten&ccedil;&atilde;o do cr&eacute;dito acess&iacute;vel.

Com o PIB superando expectativas e o mercado de trabalho em ascens&atilde;o, especialistas indicam que o ano de 2025 pode trazer novos desafios, incluindo os impactos da reforma tribut&aacute;ria e poss&iacute;veis ajustes nas taxas de juros.

Para quem deseja comprar ou investir, o momento exige planejamento financeiro cuidadoso e aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es regionais de pre&ccedil;os.

 
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Fonte:&nbsp;seucreditodigital

Em 2024, o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 7,73%, maior alta anual desde 2013. Entenda os fatores!



Preços de imóveis subiram quase 8% em 2024, maior alta em 11 anos

Ogoverno brasileiro anunciou, nesta segunda-feira (6), que a Indon&eacute;sia &eacute; o primeiro membro pleno a ingressar no Brics em 2025. Com a quarta maior popula&ccedil;&atilde;o do planeta, o pa&iacute;s asi&aacute;tico possui mais de 284 milh&otilde;es de habitantes e tem a 10&ordf; maior economia em termos de paridade de poder de compra, segundo o Banco Mundial.

&ldquo;O governo brasileiro sa&uacute;da o governo indon&eacute;sio por seu ingresso no Brics. Detentora da maior popula&ccedil;&atilde;o e da maior economia do Sudeste Asi&aacute;tico, a Indon&eacute;sia partilha com os demais membros do grupo o apoio &agrave; reforma das institui&ccedil;&otilde;es de governan&ccedil;a global e contribui positivamente para o aprofundamento da coopera&ccedil;&atilde;o do Sul Global, temas priorit&aacute;rios para a presid&ecirc;ncia brasileira do Brics&rdquo;, informou o Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores (MRE) do Brasil.

 
A expectativa &eacute; que nove pa&iacute;ses ingressem formalmente no Brics neste ano, entre eles, Cuba, Bol&iacute;via, Mal&aacute;sia e Tail&acirc;ndia, sejam como membros plenos ou como parceiros do grupo. O Brasil assumiu a presid&ecirc;ncia rotativa do f&oacute;rum internacional no dia 1&ordm; de janeiro at&eacute; o dia 31 de dezembro deste ano.&nbsp;

Segundo o Itamaraty, a candidatura da Indon&eacute;sia recebeu o aval do agrupamento na c&uacute;pula de Joanesburgo, em agosto de 2023, na &Aacute;frica do Sul. Por&eacute;m, somente ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es presidenciais da Indon&eacute;sia de 2024 &eacute; que o interesse em participar do Brics foi oficializado.

&ldquo;Os pa&iacute;ses do Brics, por consenso, aprovaram a entrada da Indon&eacute;sia no agrupamento, em conson&acirc;ncia com os princ&iacute;pios orientadores, crit&eacute;rios e procedimentos da expans&atilde;o do quadro de membros acordados em Joanesburgo&rdquo;, explicou o Itamaraty.

 
Ao todo, 13 pa&iacute;ses foram convidados para participar do Brics. Espera-se ainda que Nig&eacute;ria, Turquia, Arg&eacute;lia e Vietn&atilde; confirmem a participa&ccedil;&atilde;o.

Em 2024, o bloco j&aacute; havia recebido cinco novos membros efetivos, chegando a dez pa&iacute;ses. At&eacute; ent&atilde;o formado por Brasil, R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China e &Aacute;frica do Sul, o Brics incluiu no ano passado Ir&atilde;, Emirados &Aacute;rabes Unidos, Egito, Eti&oacute;pia e Ar&aacute;bia Saudita.

A Ar&aacute;bia Saudita, apesar de n&atilde;o ter assinado a ades&atilde;o ao grupo, tem participado de todos os encontros.&nbsp; 
 
Fonte: noticiasaominuto

O país asiático possui mais de 284 milhões de habitantes e tem a 10ª maior economia em termos de paridade de poder de compra


Brasil anuncia entrada da Indonésia como membro pleno do Brics

A Receita Federal anunciou nesta ter&ccedil;a-feira (7/1) que a arrecada&ccedil;&atilde;o do governo federal em novembro de 2024 atingiu R$ 209,2 bilh&otilde;es, registrando o melhor desempenho para o m&ecirc;s desde 2013, quando o montante arrecadado foi de R$ 210,2 bilh&otilde;es. O resultado representa um aumento real de 11,2% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2023, quando a arrecada&ccedil;&atilde;o foi de R$ 188,1 bilh&otilde;es, j&aacute; corrigida pela infla&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;

 
Esse crescimento reflete os esfor&ccedil;os do governo para elevar as receitas p&uacute;blicas por meio de uma s&eacute;rie de medidas fiscais e tribut&aacute;rias implementadas ao longo do ano, muitas das quais passaram por aprova&ccedil;&atilde;o no Congresso Nacional.&nbsp;

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Acumulado do ano&nbsp;&nbsp; 
Nos primeiros 11 meses de 2024, a arrecada&ccedil;&atilde;o federal alcan&ccedil;ou R$ 2,4 trilh&otilde;es, consolidando o impacto das medidas adotadas e evidenciando um ano de recupera&ccedil;&atilde;o fiscal para o governo.&nbsp;&nbsp;

Esse resultado &eacute; uma pe&ccedil;a-chave no plano do governo para equilibrar as contas p&uacute;blicas e alcan&ccedil;ar a meta ambiciosa de zerar o deficit fiscal. O aumento da arrecada&ccedil;&atilde;o, combinado com um controle mais rigoroso das despesas, tem sido a estrat&eacute;gia adotada para alcan&ccedil;ar a estabilidade econ&ocirc;mica em um cen&aacute;rio de desafios fiscais.&nbsp;&nbsp;

 
O governo agora concentra esfor&ccedil;os para sustentar o n&iacute;vel de arrecada&ccedil;&atilde;o em 2025, considerando a continuidade de medidas estruturais e o desafio de manter o equil&iacute;brio fiscal em um ambiente de demandas crescentes por investimentos sociais e infraestrutura.&nbsp;&nbsp;

Aumento na arrecada&ccedil;&atilde;o 
O avan&ccedil;o na arrecada&ccedil;&atilde;o &eacute; atribu&iacute;do a diversas a&ccedil;&otilde;es adotadas pelo governo federal para fortalecer o caixa e aproximar-se da meta de zerar o deficit fiscal em 2024. Entre as principais medidas est&atilde;o:&nbsp;&nbsp;

<ul>
	<li>Tributa&ccedil;&atilde;o de Fundos Exclusivos e Offshores: a Receita passou a tributar com maior rigor os rendimentos de fundos exclusivos e de recursos mantidos por brasileiros no exterior, buscando ampliar a base tribut&aacute;ria e atingir contribuintes de alta renda.&nbsp;</li>
	<li>Mudan&ccedil;as na Tributa&ccedil;&atilde;o de Incentivos Estaduais: o governo revisou a forma como subven&ccedil;&otilde;es concedidas pelos estados s&atilde;o tributadas, reduzindo brechas e aumentando a arrecada&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</li>
	<li>Retomada da Tributa&ccedil;&atilde;o de Combust&iacute;veis: ap&oacute;s um per&iacute;odo de desonera&ccedil;&atilde;o, o retorno da tributa&ccedil;&atilde;o sobre combust&iacute;veis contribuiu de forma significativa para a eleva&ccedil;&atilde;o das receitas.</li>
	<li>Reinstitui&ccedil;&atilde;o do Voto de Qualidade no CARF: a retomada do voto de desempate no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais favoreceu o governo em disputas tribut&aacute;rias, ajudando a reverter decis&otilde;es que anteriormente beneficiavam contribuintes.&nbsp;</li>
	<li>Limita&ccedil;&atilde;o no Pagamento de Precat&oacute;rios: a ado&ccedil;&atilde;o de limites para pagamentos de precat&oacute;rios ajudou a controlar despesas obrigat&oacute;rias, liberando espa&ccedil;o no or&ccedil;amento para novas receitas.&nbsp; 
	 
	Fonte:&nbsp;correiobraziliense</li>
</ul>

Segundo a Receita, o montante de R$ 209,2 bilhões representa um aumento real de 11,2% em relação ao mesmo período de 2023, quando a arrecadação foi de R$ 188,1 bilhões


Arrecadação federal de novembro alcança maior nível desde 2013

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Quem tinha posi&ccedil;&atilde;o internacional na carteira de investimentos em 2024 n&atilde;o deve ter visto os retornos t&atilde;o prejudicados pelos ativos locais como quem estava concentrado no Brasil. Afinal, o d&oacute;lar subiu 27%, o S&amp;P 500 ganhou 24,9% e o Nasdaq 25,6%. J&aacute; por aqui, o Ibovespa perdeu 10,4% e o Ifix caiu 6%. O &iacute;ndice que sobreviveu &agrave; sangria foi justamente o de recibo de a&ccedil;&otilde;es internacionais, o BDRX, com alta de 72,19%.&nbsp;

Mas e a renda fixa? O desempenho foi positivo, com fundos de cr&eacute;dito high grade acumulando 12,28% de ganhos no ano, o CDI somando 10,82% e os t&iacute;tulos de infla&ccedil;&atilde;o do governo com menos de cinco anos de prazo chegando a um retorno de 6,16%.&nbsp;

Ainda assim, o retorno desses ativos n&atilde;o supera os ativos internacionais se considerar o ganho com a alta do d&oacute;lar. A renda fixa global subiu 33,36% considerando a moeda americana. Sem o c&acirc;mbio, os ganhos foram de 8,59% &ndash; similar aos t&iacute;tulos locais. J&aacute; a renda vari&aacute;vel, com d&oacute;lar ou sem, supera de longe os investimentos brasileiros: 36,16% com d&oacute;lar e 16,44% sem.&nbsp;&nbsp;

Para os especialistas, o ano passado foi um exemplo claro sobre a import&acirc;ncia da diversifica&ccedil;&atilde;o internacional em uma carteira de investimentos. &ldquo;O Brasil &eacute; um pa&iacute;s arriscado, que tem cen&aacute;rios turbulentos com frequ&ecirc;ncia. Ter uma parcela dos investimentos no exterior &eacute; para estar descorrelacionado do cen&aacute;rio local, garantir mais estabilidade e seguran&ccedil;a&rdquo;, diz o head de aloca&ccedil;&atilde;o da XP, Rodrigo Sgavioli.&nbsp;

Historicamente, a Bolsa americana tem uma m&eacute;dia anual de retorno superior a 11% e o d&oacute;lar, no m&eacute;dio prazo, recorrentemente ganha valor frente ao real.&nbsp;

&ldquo;Estamos falando do maior mercado de capitais do mundo, com empresas que lideram todas as mudan&ccedil;as tecnol&oacute;gicas dos &uacute;ltimos anos, enquanto no Brasil temos empresas ligadas &agrave; economia do passado&rdquo;, diz Sgavioli. &ldquo;Al&eacute;m do fator d&oacute;lar, que &eacute; uma forma de prote&ccedil;&atilde;o contra a infla&ccedil;&atilde;o local, que est&aacute; muito associada &agrave; alta da moeda estrangeira.&rdquo;&nbsp;

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D&oacute;lar a R$ 6 
 
Mas o d&oacute;lar est&aacute; a R$ 6,20. Sim, est&aacute;. Mas j&aacute; esteve a R$ 5,80, a R$ 5,20, a R$ 4,50 e por a&iacute; vai. Segundo os especialistas ouvidos pelo InfoMoney, o investimento internacional n&atilde;o deve estar atrelado &agrave; movimenta&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar, mas a uma tese forte do ativo em que se ir&aacute; investir, seja a&ccedil;&otilde;es, fundos ou t&iacute;tulos do Tesouro Americano.&nbsp;

&ldquo;C&acirc;mbio &eacute; uma das taxas mais imprevis&iacute;veis da economia, com n&iacute;veis elevados de volatilidade no curto e m&eacute;dio prazos e sensibilidade a muitos fatores, dom&eacute;sticos e globais. Por isso, n&atilde;o faz sentido tentar prever um momento ideal de realizar remessas ou investir em d&oacute;lares&rdquo;, diz Paula Zogbi, gerente de research da Nomad.

A indica&ccedil;&atilde;o dos especialistas &eacute; seguir a linha do pre&ccedil;o m&eacute;dio: comprar d&oacute;lares aos poucos, m&ecirc;s a m&ecirc;s, para que o custo de aquisi&ccedil;&atilde;o seja favor&aacute;vel. &ldquo;Al&eacute;m de evitar ficar ref&eacute;m de uma cota&ccedil;&atilde;o, essa recorr&ecirc;ncia evita o custo de oportunidade, ou seja, o &ocirc;nus de deixar de investir em um ativo e perder um per&iacute;odo de potencial valoriza&ccedil;&atilde;o por causa do pre&ccedil;o do d&oacute;lar&rdquo;, diz Zogbi.

Sgavioli alerta para o risco de investir com a inten&ccedil;&atilde;o errada. Embora a moeda de negocia&ccedil;&atilde;o seja o d&oacute;lar, o investimento internacional n&atilde;o se trata de comprar a moeda americana e querer ganhar com a sua valoriza&ccedil;&atilde;o, mas comprar ativos internacionais, com teses de investimento, e obter lucro com o ganho de capital, dividendos ou vencimento do t&iacute;tulo.&nbsp;

&ldquo;&Eacute; uma a&ccedil;&atilde;o dolarizada, um fundo dolarizado ou t&iacute;tulo. O d&oacute;lar &eacute; apenas um componente que pode fazer o lucro aumentar ou diminuir, mas n&atilde;o &eacute; o foco ou a tese central desse investimento&rdquo;, diz o head da XP.&nbsp;

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Carteira em d&oacute;lar para 2025 
 
H&aacute; muita incerteza sobre como ser&aacute; o segundo mandato de Donald Trump &agrave; frente da Casa Branca, ainda assim, muitos gestores de fundos e analistas acreditam no potencial de valoriza&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar e, principalmente, dos ativos dom&eacute;sticos que andaram de lado nos &uacute;ltimos anos.&nbsp;

&Eacute; o caso dos setores de energia &ndash; principalmente petr&oacute;leo e g&aacute;s &ndash;, ind&uacute;strias, bancos e utilidades p&uacute;blicas. Essa tese se concentra nas falas do presidente eleito, que defende uma agenda de desregulamenta&ccedil;&atilde;o, protecionismo econ&ocirc;mico e tarifas. At&eacute; mesmo empresas menores, as small caps do &iacute;ndice Russell 2000, est&atilde;o na mira de alguns analistas e gestores, mas exigem um perfil mais arrojado de investimento.&nbsp;

Sgavioli defende a tradicional carteira 60/40, com a maior parte concentrada em renda fixa para quem &eacute; conservador e vice-versa para quem &eacute; mais arrojado. &ldquo;&Eacute; uma diversifica&ccedil;&atilde;o suficiente para uma boa performance no longo prazo se considerar a&ccedil;&otilde;es e Treasuries.&rdquo;&nbsp;

&Eacute; poss&iacute;vel encontrar fundos e ETFs focados na estrat&eacute;gia 60/40, mas tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel montar a pr&oacute;pria carteira. O head da XP recomenda exposi&ccedil;&atilde;o ao S&amp;P 500 para a parte de renda vari&aacute;vel, e a fundos tem&aacute;ticos, como ETFs de tecnologia, de energia e outros. J&aacute; na renda fixa, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; pelos t&iacute;tulos de prazo mais curto do governo americano, Treasuries indexadas a juros ou TIPS indexadas &agrave; infla&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

O prazo m&eacute;dio recomendado para os t&iacute;tulos &eacute; de at&eacute; dois anos, com percentuais de retorno entre 4% a 6%. Enquanto o percentual da carteira que deve estar aplicado em ativos internacionais fica entre 10% a 15%.&nbsp;

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Onde investir?

 
A&ccedil;&otilde;es&nbsp;

O sentimento geral &eacute; de otimismo com o mercado de a&ccedil;&otilde;es dos Estados Unidos, por&eacute;m, no primeiro momento, a maior parte dos agentes de mercados preferem manter a cautela, at&eacute; entender o que esperar da gest&atilde;o Trump 2.0. Setores resilientes e ligados &agrave;s &ldquo;prefer&ecirc;ncias&rdquo; do novo presidente est&atilde;o entre as recomenda&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m das big techs &ndash; que s&atilde;o praticamente uma posi&ccedil;&atilde;o fixa nos &uacute;ltimos anos.&nbsp;

Algumas empresas s&atilde;o Microsoft (MSFT), Tesla (TSLA), Eli Lily (LLY), JPMorgan (JPM) e Caterpillar (CAT). Mas h&aacute; tamb&eacute;m a recomenda&ccedil;&atilde;o por empresas de dividendos, que t&ecirc;m neg&oacute;cios mais resilientes e costumam apresentar menos volatilidade nas negocia&ccedil;&otilde;es em Bolsa. Alguns nomes recomendados s&atilde;o: Exxon Mobil (XOM), BHP (BHP), Exelon (EXC), Pepsico (PEP) e Vodafone (VOD).&nbsp; 
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Fundos e ETFs&nbsp;

Para fundos, a recomenda&ccedil;&otilde;es dos especialistas &eacute; se atentar &agrave; estrat&eacute;gia do fundo, quais ativos est&atilde;o na carteira, qual o objetivo, a refer&ecirc;ncia e estar completamente ciente das taxas, seja um fundo passivo, como os ETFs, ou fundos ativos, como os mutual funds ou hedge funds. Veja algumas recomenda&ccedil;&otilde;es:&nbsp;

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Fonte:&nbsp;infomoney

Especialistas afirmam que o investimento internacional não deve estar atrelado à movimentação do dólar, mas a uma tese forte do ativo em que se irá investir, seja ações, fundos ou títulos do Tesouro Americano


Dólar a R$ 6,20: Vale a pena dolarizar os investimentos em 2025? Descubra

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A Petrobras (PETR3; PETR4) lan&ccedil;ou sua primeira chamada p&uacute;blica para aquisi&ccedil;&atilde;o de biometano, uma iniciativa alinhada aos objetivos de descarboniza&ccedil;&atilde;o e amplia&ccedil;&atilde;o de um portf&oacute;lio competitivo de produtos com menor pegada de carbono. As ofertas contratadas poder&atilde;o ter entregas a partir de 2026, com prazos contratuais de at&eacute; 11 anos e op&ccedil;&otilde;es de recebimento em diversos pontos, como refinarias, usinas termel&eacute;tricas, redes de transporte e distribui&ccedil;&atilde;o.

A a&ccedil;&atilde;o busca mapear condi&ccedil;&otilde;es comerciais no mercado e est&aacute; conectada &agrave; Lei 14.993/2024, conhecida como Lei do Combust&iacute;vel do Futuro, que incentiva pr&aacute;ticas sustent&aacute;veis. Segundo o diretor de Transi&ccedil;&atilde;o Energ&eacute;tica e Sustentabilidade da Petrobras, Maur&iacute;cio Tolmasquim, a empresa avalia adquirir volumes de biometano at&eacute; quatro vezes superiores &agrave; m&eacute;dia di&aacute;ria atual de produ&ccedil;&atilde;o no Brasil, que &eacute; de cerca de 220 mil m&sup3;, segundo a Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo, G&aacute;s Natural e Biocombust&iacute;veis (ANP).

O processo tamb&eacute;m visa estimular o desenvolvimento do ecossistema do biometano, beneficiando setores como agroind&uacute;stria, sucroalcooleiro, pecu&aacute;rio e gest&atilde;o de res&iacute;duos em aterros sanit&aacute;rios. Isso contribui para a gera&ccedil;&atilde;o de energia limpa, investimentos na cadeia produtiva e melhorias na gest&atilde;o de res&iacute;duos, trazendo benef&iacute;cios para a sociedade como um todo.

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Petrobras (PETR3; PETR4) 
 
A chamada ser&aacute; conduzida em duas etapas: a primeira, n&atilde;o vinculante, requer a apresenta&ccedil;&atilde;o de propostas comerciais detalhando a origem do biometano, log&iacute;stica, sazonalidade e cronograma de projetos em desenvolvimento. A segunda etapa, prevista para maio, envolver&aacute; negocia&ccedil;&otilde;es comerciais para aquisi&ccedil;&atilde;o do biometano, que dever&aacute; atender aos padr&otilde;es de qualidade e contar com certificado de garantia de origem. Pequenos produtores tamb&eacute;m poder&atilde;o participar, oferecendo certificados de origem mesmo sem acesso log&iacute;stico aos pontos de entrega da Petrobras.

O biometano, derivado do biog&aacute;s obtido de mat&eacute;ria org&acirc;nica, &eacute; composto essencialmente de metano e apresenta caracter&iacute;sticas intercambi&aacute;veis com o g&aacute;s natural f&oacute;ssil. Ele pode ser usado em gera&ccedil;&atilde;o de energia renov&aacute;vel, descarboniza&ccedil;&atilde;o industrial, produ&ccedil;&atilde;o de hidrog&ecirc;nio de baixo carbono, biorrefino e fertilizantes.

Os termos da chamada p&uacute;blica, como requisitos de qualifica&ccedil;&atilde;o e pontos de entrega, est&atilde;o dispon&iacute;veis no Portal de Compras Eletr&ocirc;nicas Petronect. Empresas interessadas devem se cadastrar na plataforma para participar do processo.

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Fonte:&nbsp;capitalist

As ofertas contratadas poderão ter entregas a partir de 2026.



Petrobras divulga primeira chamada pública para aquisição de biometano

Economistas do mercado financeiro elevaram suas proje&ccedil;&otilde;es para os juros no primeiro Boletim Focus deste ano. De acordo com os dados, divulgados nesta segunda-feira (6/1) pelo Banco Central (BC), a estimativa para a taxa b&aacute;sica de juros (Selic) subiu de 14,75% para 15% em 2025.&nbsp;

 
A expectativa para a infla&ccedil;&atilde;o medida pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, por sua vez, caiu de 4,90% para 4,84%, repetindo o movimento da &uacute;ltima semana. Os indicadores do m&ecirc;s de dezembro e do encerramento do ano ser&atilde;o divulgados na pr&oacute;xima sexta-feira (10).

 
Dado que atualmente acompanha o horizonte do BC para decidir sobre os juros, a estimativa para 2025 foi elevada de 4,96% para 4,99%. A proje&ccedil;&atilde;o para 2026 passou de 4,01% para 4,03%, enquanto para 2027, a estimativa subiu de 3,83% para 3,90%.

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A meta de infla&ccedil;&atilde;o estabelecida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN) &eacute; de 3%, em 2024 e em 2025. A margem de toler&acirc;ncia para que ela seja considerada cumprida &eacute; de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

 
A estimativa para os juros no fim de 2026 foi mantida em 12% ao ano ap&oacute;s subir por quatro semanas. J&aacute; a previs&atilde;o para a Selic no fim de 2027 se manteve em 10% ao ano, como na &uacute;ltima leitura.

PIB 
A mediana das proje&ccedil;&otilde;es para o produto interno bruto (PIB) em 2024, por sua vez, foi mantida em 3,49%. Para 2025, a estimativa subiu de 2,01% para 2,02%. A previs&otilde;es para 2026 e 2027 tamb&eacute;m foram mantidas em 1,80% e 2,00%, respectivamente.&nbsp;

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D&oacute;lar 
Em rela&ccedil;&atilde;o ao c&acirc;mbio, a expectativa para o d&oacute;lar para 2025 subiu mais uma vez, passando de R$ 5,96 para R$ 6,0, assim como nas &uacute;ltimas semanas. Para o fim de 2026, a previs&atilde;o permaneceu em R$ 5,90, assim como para 2027, se mantendo em R$ 5,80. 
 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Horizonte usado pelo Banco Central para decidir sobre os juros, a expectativa da inflação para este ano subiu de 4,96% para 4,99%


Boletim Focus: mercado eleva projeção da Selic a 15% ao ano em 2025

O bom momento da economia brasileira est&aacute; estimulando os brasileiros a investirem mais em viagens de f&eacute;rias. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva revelou que seis em cada dez pessoas planejam gastar com roteiros e passagens para celebrar o Natal e o Ano Novo longe de casa. As regi&otilde;es com praias lideram as prefer&ecirc;ncias (57%), seguidas por grandes cidades fora do litoral (18%) e pequenas cidades. A Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo (CNC) projeta um faturamento de R$ 157,7 bilh&otilde;es para a alta temporada de novembro de 2024 a fevereiro de 2025.

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; hospedagem, 49% dos viajantes preferem ficar em hot&eacute;is ou pousadas, enquanto 24% optam pelo aluguel de casas ou apartamentos, segundo o Instituto Locomotiva. Esse cen&aacute;rio abre grandes oportunidades para pequenos neg&oacute;cios de diversos segmentos, especialmente aqueles ligados ao turismo.

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De acordo com uma pesquisa do Polo Sebrae de Turismo de Experi&ecirc;ncia, o setor j&aacute; representa cerca de 60% do faturamento dos pequenos neg&oacute;cios no turismo. A busca por experi&ecirc;ncias aut&ecirc;nticas &eacute; o principal motivador para nove em cada dez turistas brasileiros, com destaque para atividades em contato com a natureza e ecoturismo (57%), al&eacute;m de momentos de relaxamento, procurados por quase 70% das pessoas.

Setores com maior potencial no ver&atilde;o 
O segmento de servi&ccedil;os &eacute; um dos mais promissores durante o ver&atilde;o, com &ecirc;nfase em turismo, sa&uacute;de, beleza e est&eacute;tica. O Sebrae destaca as seguintes oportunidades:

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	<li>Guia de turismo: Microempreendedores individuais (MEIs) podem oferecer passeios locais e regionais.</li>
	<li>Ecoturismo: Organiza&ccedil;&atilde;o de trilhas, pedaladas e aventuras.</li>
	<li>Esportes: Aulas de surf, stand up paddle, bodyboard, kitesurf e outros esportes s&atilde;o atrativos no litoral.</li>
	<li>Gastronomia: Alimentos leves e saud&aacute;veis, como sucos e refei&ccedil;&otilde;es congeladas, atendem &agrave; demanda.</li>
	<li>Moda praia: Biqu&iacute;nis, &oacute;culos de sol, chap&eacute;us e bijuterias est&atilde;o em alta.</li>
	<li>Produ&ccedil;&atilde;o de eventos: Shows musicais e exposi&ccedil;&otilde;es culturais movimentam o entretenimento.</li>
	<li>Iniciativas do Sebrae no setor tur&iacute;stico</li>
</ul>

Para fomentar o turismo, o Sebrae desenvolve programas como o Agentes de Roteiro Tur&iacute;stico (ART), que j&aacute; atendeu mais de 18,2 mil pequenos neg&oacute;cios em 700 munic&iacute;pios, promovendo 283 roteiros em 176 regi&otilde;es. Em 2024, 152 roteiros participaram de eventos de neg&oacute;cios nacionais.

 
O Sebrae tamb&eacute;m atua por meio do Polo de Ecoturismo, que dissemina conte&uacute;dos para ajudar empreendedores a implementar a&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis em destinos tur&iacute;sticos. Desde 2023, o Polo de Refer&ecirc;ncia em Turismo de Experi&ecirc;ncia promove o desenvolvimento de experi&ecirc;ncias aut&ecirc;nticas, fortalecendo pequenos neg&oacute;cios e incentivando a inova&ccedil;&atilde;o no setor.

Com tantas possibilidades, o ver&atilde;o se apresenta como um per&iacute;odo promissor n&atilde;o apenas para os turistas, mas tamb&eacute;m para os empreendedores dispostos a aproveitar as demandas da alta temporada. 
 
Fonte:&nbsp;capitalist

EconomiaBrasileiros se preparam para gastar mais em viagens de férias

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O BC (Banco Central) come&ccedil;ou a restringir neste m&ecirc;s a ades&atilde;o ao Pix apenas a institui&ccedil;&otilde;es autorizadas. A medida &eacute; para aumentar a seguran&ccedil;a, supervis&atilde;o e transpar&ecirc;ncia do sistema de pagamento instant&acirc;neo. Com isso, as empresas que n&atilde;o solicitaram autoriza&ccedil;&atilde;o para funcionamento dentro do cronograma ser&atilde;o exclu&iacute;das.

As que tiverem o pedido de autoriza&ccedil;&atilde;o indeferido pelo BC tamb&eacute;m n&atilde;o poder&atilde;o oferecer o servi&ccedil;o de transa&ccedil;&otilde;es via Pix. Bancos, institui&ccedil;&otilde;es de pagamento, cooperativas de cr&eacute;dito e outros tipos de sociedade fazem da lista de participantes ativos do sistema atualmente.

Para as institui&ccedil;&otilde;es impactadas pela medida, o pedido de autoriza&ccedil;&atilde;o dever&aacute; agora ser feito de acordo com a data que elas aderiram ao Pix. Veja o cronograma abaixo:

- Institui&ccedil;&otilde;es de pagamento que aderiram at&eacute; dezembro de 2022 poder&atilde;o fazer o pedido at&eacute; mar&ccedil;o de 2025. 
- Entre abril de 2025 e dezembro de 2025, para as institui&ccedil;&otilde;es de pagamento que aderiram entre janeiro de 2023 e junho de 2024. 
- Entre janeiro de 2026 e dezembro de 2026, para as institui&ccedil;&otilde;es que aderiram entre julho de 2024 e o final deste ano.

 
Al&eacute;m dessa regra de seguran&ccedil;a, o Banco Central ter&aacute; outras novidades ligadas ao Pix neste ano, como o novo boleto e amplia&ccedil;&atilde;o do Pix por aproxima&ccedil;&atilde;o a partir de fevereiro. Veja a seguir as mudan&ccedil;as do sistema de pagamento instant&acirc;neo:

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Boleto com QR Code 
 
- Mudan&ccedil;a est&aacute; prevista para entrar em vigor no dia 3 fevereiro de 2025. 
- Contas e cobran&ccedil;as poder&atilde;o ser pagas por meio do Pix, com um QR Code espec&iacute;fico, inserido no pr&oacute;prio boleto. 
- Atualmente, os boletos s&oacute; podem ser pagos por c&oacute;digo de barras. Essa

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Pix por aproxima&ccedil;&atilde;o 
 
- J&aacute; em funcionamento em algumas institui&ccedil;&otilde;es, a partir de 28 de fevereiro ser&aacute; ampliado, com as novas regras para o sistema Open Finance. 
- O cliente aproxima seu celular do dispositivo do recebedor (a &ldquo;maquininha&rdquo;) para que a transa&ccedil;&atilde;o possa ser realizada via Pix, de forma semelhante ao que j&aacute; ocorre com os cart&otilde;es de pagamento, usando a tecnologia NFC (Near Field Communication). 
- O Pix por aproxima&ccedil;&atilde;o pode ser feito por meio de uma carteira digital ou pelo aplicativo da institui&ccedil;&atilde;o de relacionamento do cliente.

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Pix Autom&aacute;tico 
 
- Come&ccedil;a a funcionar em 16 de junho de 2025. 
- Na pr&aacute;tica, a nova forma de pagamento ser&aacute; semelhante ao d&eacute;bito autom&aacute;tico, que pode ser autorizado nas contas banc&aacute;rias, com a diferen&ccedil;a de que poder&aacute; ser feito por Pix. 
- O Pix autom&aacute;tico poder&aacute; ser usado para fazer pagamentos, como contas de &aacute;gua, luz, telefone, condom&iacute;nio, escola, plano de sa&uacute;de etc. 
- A pessoa s&oacute; precisa dar autoriza&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via para o in&iacute;cio das cobran&ccedil;as. Depois, os d&eacute;bitos ser&atilde;o feitos automaticamente. 
- A principal vantagem em rela&ccedil;&atilde;o ao d&eacute;bito autom&aacute;tico, conforme a autoridade monet&aacute;ria, al&eacute;m da instantaneidade nas transa&ccedil;&otilde;es, ser&aacute; a n&atilde;o cobran&ccedil;a de tarifas, no caso de pessoas f&iacute;sicas. 
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Agenda futura do Pix 
 
- QR Code gerado pelo pagador 
- Pix Garantido 
- Ferramenta para consulta de transa&ccedil;&otilde;es liquidadas no SPI (Sistema de Pagamento Instant&acirc;neo) 
- Plataforma Centralizada (Cobran&ccedil;a Centralizada de Pix Cobran&ccedil;a Contratos Inteligentes; Duplicata no Pix) 
- Pix Internacional 
- API de Pagamentos (sistema de comunica&ccedil;&atilde;o entre institui&ccedil;&otilde;es financeiras e sites de vendas) 
- Novas formas de inicia&ccedil;&atilde;o do Pix (NFC; Bluetooth; RFID; Reconhecimento facial) 
- Regras para split de pagamentos (separa&ccedil;&atilde;o dos pagamentos, de forma automatizada) 
 
 
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Hist&oacute;rico do Pix 
 
O Pix j&aacute; &eacute; o meio de pagamento mais utilizado entre os brasileiros. Lan&ccedil;ado oficialmente em novembro de 2020, o servi&ccedil;o de pagamento instant&acirc;neo criado pelo Banco Central &eacute; usado por 76,4% da popula&ccedil;&atilde;o. Em seguida, v&ecirc;m o cart&atilde;o de d&eacute;bito (69,1%) e o dinheiro (68,9%). Os dados est&atilde;o na pesquisa O Brasileiro e sua Rela&ccedil;&atilde;o com o Dinheiro, publicada pelo BC.

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Fonte:&nbsp;noticias.r7

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Segundo o Banco Central, as novas medidas vão trazer mais segurança e agilidade às contas e cobranças


BC começa a restringir Pix a instituições autorizadas a partir deste mês; veja o que muda neste ano

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Muitos pais e respons&aacute;veis j&aacute; come&ccedil;aram a compra do material escolar. A Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares estima que os itens est&atilde;o mais caros entre 5% e 9% neste ano em rela&ccedil;&atilde;o a 2024. Os principais fatores que afetaram os pre&ccedil;os s&atilde;o a infla&ccedil;&atilde;o e o d&oacute;lar.

Para evitar mais gastos no come&ccedil;o do ano, o primeiro passo, segundo a educadora financeira Aline Soaper, &eacute; fazer um levantamento do que &eacute; realmente necess&aacute;rio na lista de material das escolas, evitando compras impulsivas ou desnecess&aacute;rias.

Al&eacute;m disso, ela orienta a pesquisar pre&ccedil;os em diferentes lojas e sites, j&aacute; que as varia&ccedil;&otilde;es podem ser grandes entre um estabelecimento e outro. &ldquo;Uma boa alternativa &eacute; comprar alguns itens de segunda m&atilde;o, como livros did&aacute;ticos usados&rdquo;, afirma.

Outra indica&ccedil;&atilde;o &eacute; reutilizar materiais do ano anterior que estejam em bom estado. Sobras de cadernos, folhas, canetas, l&aacute;pis de cor e tintas, bem como outros materiais devem ser reaproveitados, diminuindo assim a lista de itens e dando f&ocirc;lego ao or&ccedil;amento das fam&iacute;lias, que poder&atilde;o adiar em alguns meses essas compras.

Aline destaca ainda que &eacute; importante negociar o pre&ccedil;o, principalmente se estiver comprando em grande quantidade, para dois ou mais filhos.

&quot;Pesquise em lojas on-line que tendem a ter um pre&ccedil;o menor; evite marcas famosas, produtos de marcas menos conhecidas costumam ser mais baratos e oferecer a mesma qualidade. Se voc&ecirc; tiver materiais em bom estado que n&atilde;o ser&atilde;o mais utilizados, troque com outros pais. Outra dica &eacute; juntar-se com outros pais para comprar em atacado e conseguir descontos.&quot;

 
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Parcelamento 
 
Levantamento do Instituto Locomotiva e QuestionPro mostrou que as compras de material escolar impactam o or&ccedil;amento de 85% das fam&iacute;lias brasileiras com filhos em idade escolar. Segundo a pesquisa, um a cada tr&ecirc;s compradores pretende parcelar para poder dar conta das despesas para o ano letivo de 2025.

O estudo destacou que a maioria dos pais e respons&aacute;veis de estudantes tanto da rede p&uacute;blica quanto da rede privada disse que comprar&aacute; materiais escolares para o ano letivo de 2025: 90% daqueles com filhos em escolas p&uacute;blicas e 96% daqueles com filhos em estabelecimentos privados.

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O Procon-SP, que vai divulgar em breve uma pesquisa de pre&ccedil;os, orienta a organizar trocas de livros did&aacute;ticos com outros estudantes das mesmas escolas, o que resulta em economia de dinheiro, al&eacute;m de ser uma a&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel.

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&quot;O momento da compra dos materiais pode ser uma excelente oportunidade para que as crian&ccedil;as tenham pequenas &lsquo;aulas&rsquo; sobre economia dom&eacute;stica e outros temas at&eacute; mais complexos, como &lsquo;economia circular&rsquo; e &lsquo;sustentabilidade&rsquo;; mas que em algum momento ser&atilde;o abordados no processo de educa&ccedil;&atilde;o.&quot;

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Confira as dicas para economizar no material escolar

- Realize pesquisas em estabelecimentos f&iacute;sicos e tamb&eacute;m online. N&atilde;o deixe de pesquisar a&ccedil;&otilde;es e feiras de troca de materiais escolares e livros did&aacute;ticos organizadas pelas pr&oacute;prias escolas. 
- Junte o material escolar do ano anterior e veja a possibilidade de reutiliz&aacute;-lo. &Eacute; poss&iacute;vel ainda reaproveitar livros did&aacute;ticos do filho mais velho para o mais novo, se for o caso. 
- Fa&ccedil;a uma lista do que precisa comprar, para n&atilde;o se perder e acabar se rendendo a compras por impulso. 
- Converse com outros pais, participe de grupos de Whatsapp e tente fazer compras conjuntos em livrarias, editoras e no atacado. Isso aumenta a probabilidade de conseguir pre&ccedil;os menores. 
- Na lista de material escolar, os col&eacute;gios n&atilde;o podem exigir a aquisi&ccedil;&atilde;o de qualquer material escolar de uso coletivo, como materiais de escrit&oacute;rio, de higiene ou limpeza. 
- Sempre pergunte sobre a possibilidade de desconto &agrave; vista. Se tiver que pagar a prazo, calcule se as parcelas cabem no or&ccedil;amento. 
- Caso leve os filhos junto na hora de fazer as compras, converse com eles antes e explique quanto poder&atilde;o gastar.

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Fonte: noticias.r7

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Consumidor deve pesquisar os preços antes e reutilizar materiais do ano anterior que estejam em bom estado.


Material escolar tem aumento de até 9%; veja como economizar na hora da compra

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) apoiou tr&ecirc;s empresas fornecedoras do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), somando um investimento de R$ 97 milh&otilde;es, em 2024. O programa BNDES Fornecedores SUS tem vig&ecirc;ncia at&eacute; a metade de 2028 e conta com um or&ccedil;amento de R$ 500 milh&otilde;es para apoiar empresas que forne&ccedil;am equipamentos e materiais de sa&uacute;de para o sistema de sa&uacute;de p&uacute;blica.

 
A empresa que recebeu a maior parte do investimento de 2024 foi a Lifemed, do Rio Grande do Sul, que, na primeira opera&ccedil;&atilde;o, recebeu um cr&eacute;dito de R$ 60 milh&otilde;es. O estado sofreu com fortes chuvas durante o primeiro semestre do ano passado. A outras duas empresas foram V&iacute;ncula, de S&atilde;o Paulo, produtora de pr&oacute;teses ortop&eacute;dicas que contratou R$ 27 milh&otilde;es, e Confidence, do Rio de Janeiro, &uacute;nica empresa brasileira que desenvolve e fabrica equipamentos de videocirurgia no pa&iacute;s, que fez uma opera&ccedil;&atilde;o R$ 10 milh&otilde;es.

&ldquo;Com essas opera&ccedil;&otilde;es estamos atendendo ao objetivo da miss&atilde;o dois da pol&iacute;tica Nova Ind&uacute;stria Brasil (NIB), do governo Lula, que visa ampliar o acesso da popula&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de gratuita e de qualidade. Como maior sistema p&uacute;blico de sa&uacute;de do planeta, com 150 milh&otilde;es de usu&aacute;rios, a demanda do SUS por m&aacute;quinas, servi&ccedil;os, rem&eacute;dios e outros insumos t&ecirc;m a capacidade de promover o desenvolvimento de fornecedores locais&rdquo;, afirmou o presidente do BNDES, Alo&iacute;zio Mercadante.

 
O programa BNDES Fornecedores SUS, criado em maio de 2024, tem o objetivo de apoiar fabricantes locais, visando aumentar de 42% para 70% o consumo nacional de medicamentos, vacinas, equipamentos e materiais para sa&uacute;de, contribuindo para a meta da Nova Ind&uacute;stria Brasil. 
 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Programa com vigência até 2028 tem orçamento de R$ 500 milhões para empresas locais produtoras de materiais para saúde

BNDES: fornecedores do SUS receberam apoio de R$ 97 mi em 2024

Foi sancionada pelo presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva a Lei Complementar 211, de 2024, do pacote de corte de gastos enviado pelo governo ao Congresso para refor&ccedil;ar o compromisso com o novo arcabou&ccedil;o fiscal. A lei, publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o no dia 31 de dezembro, estabelece novos limites para os gastos p&uacute;blicos em caso de d&eacute;ficit prim&aacute;rio.

De acordo com a norma, proveniente do PLP 210/2024, em caso de d&eacute;ficit prim&aacute;rio ficar&aacute; proibida a concess&atilde;o, amplia&ccedil;&atilde;o ou prorroga&ccedil;&atilde;o de incentivos ou benef&iacute;cios tribut&aacute;rios. A proposta tamb&eacute;m imp&otilde;e travas para o crescimento de despesas com pessoal. Al&eacute;m disso, o governo poder&aacute; bloquear ou contingenciar emendas parlamentares ao Or&ccedil;amento quando houver resultado negativo na economia.

O Executivo vetou trecho que impediria o bloqueio ou contingenciamento de emendas parlamentares impositivas. O governo argumentou que o Art. 3&ordm;, ao n&atilde;o prever o bloqueio das emendas impositivas, estava em desacordo com decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao justificar o veto, o Executivo ressaltou que todas as emendas parlamentares, incluindo as impositivas, devem ter o mesmo tratamento que as demais despesas discricion&aacute;rias.

&ldquo;Sem existir previs&atilde;o expressa dessas emendas parlamentares [impositivas] como pass&iacute;vel de bloqueio, o dispositivo estaria em disson&acirc;ncia com o entendimento do STF previsto na ADPF 854, no sentido de que &lsquo;quaisquer regras, restri&ccedil;&otilde;es ou impedimentos aplic&aacute;veis &agrave;s programa&ccedil;&otilde;es discricion&aacute;rias do Poder Executivo se aplicam &agrave;s emendas parlamentares, e vice-versa&rsquo;&rdquo;, argumentou o Planalto.

Fim do seguro obrigat&oacute;rio 
A lei sancionada por Lula tamb&eacute;m revoga a retomada do Seguro Obrigat&oacute;rio para Prote&ccedil;&atilde;o de V&iacute;timas de Acidentes de Tr&acirc;nsito (SPVAT, o antigo DPVAT). Apesar de levar a uma diminui&ccedil;&atilde;o na arrecada&ccedil;&atilde;o, o fim do seguro obrigat&oacute;rio fez parte de acordo com os parlamentares para aprovar o pacote do corte de gastos. A revoga&ccedil;&atilde;o da lei que garantiria a retomada do seguro acabou ent&atilde;o inserida no PLP 210/2024.

Durante debate em torno da mat&eacute;ria na C&acirc;mara, em 18 de dezembro, os parlamentares e o Executivo concordaram em revogar a lei que criaria o SPVAT (Lei Complementar 207, de 2024). A legisla&ccedil;&atilde;o revogada era de iniciativa do pr&oacute;prio governo Lula e previa a volta do seguro para as v&iacute;timas de acidentes de tr&acirc;nsito em 2025. Impedir a retomada do seguro, portanto, fez parte acordo para garantir a aprova&ccedil;&atilde;o do ajuste fiscal no fim do ano passado.

O PLP 210/2024, do deputado Jos&eacute; Guimar&atilde;es (PT-CE), l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, foi aprovado com as altera&ccedil;&otilde;es propostas pelo relator, deputado &Aacute;tila Lira (PP-PI). O texto tamb&eacute;m recebeu o aval do Senado, onde contou com relat&oacute;rio do senador Jaques Wagner (PT-BA), l&iacute;der do governo na Casa, que manteve o texto proveniente da C&acirc;mara.

O seguro obrigat&oacute;rio tinha a finalidade de garantir indeniza&ccedil;&otilde;es por danos pessoais a v&iacute;timas de acidente de tr&acirc;nsito. Haveria indeniza&ccedil;&atilde;o por morte, por invalidez e reembolsos para assist&ecirc;ncias m&eacute;dicas e tamb&eacute;m servi&ccedil;os funer&aacute;rios. Com a revoga&ccedil;&atilde;o da SPVAT, v&iacute;timas de acidentes de tr&acirc;nsito sem seguro privado n&atilde;o ter&atilde;o direito a qualquer indeniza&ccedil;&atilde;o. A cobran&ccedil;a do DPVAT foi extinta por medida provis&oacute;ria assinada pelo ent&atilde;o presidente Jair Bolsonaro em 2019.

Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil e da Ag&ecirc;ncia C&acirc;mara

Fonte: Ag&ecirc;ncia Senado

De acordo com a norma, proveniente do PLP 210/2024, em caso de déficit primário ficará proibida a concessão, ampliação ou prorrogação de incentivos ou benefícios tributários.

Sancionada lei que limita gastos públicos em caso de déficit primário

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A temporada de ver&atilde;o do turismo brasileiro dever&aacute; movimentar a economia com um faturamento de mais R$ 157 bilh&otilde;es, segundo proje&ccedil;&atilde;o da CNC (Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo). O n&uacute;mero representaria um aumento de 1,7% em rela&ccedil;&atilde;o ao &uacute;ltimo ano.

O per&iacute;odo das f&eacute;rias de ver&atilde;o representa um pico das atividades tur&iacute;sticas no pa&iacute;s, que concentra aproximadamente 44% da receita anual do setor. Para F&aacute;bio Bentes, economista da CNC respons&aacute;vel pelo estudo, o mercado de trabalho aquecido tem favorecido o turismo.

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Com a taxa de desemprego de 6,2%, mais brasileiros est&atilde;o com capacidade financeira para investir em viagens. Contudo, o especialista ressalta que o cr&eacute;dito mais caro, devido ao aumento da taxa de juros, pode desafiar o crescimento do setor.

Bentes afirma que o panorama para a alta temporada &eacute; favor&aacute;vel apesar dos valores das passagens a&eacute;reas. &quot;Ao contr&aacute;rio de ocasi&otilde;es anteriores, a passagem foi, at&eacute; o ano passado, uma esp&eacute;cie de freio de avan&ccedil;o do turismo. O setor depende muito do custo da passagem a&eacute;rea.&quot;

Os valores das passagens apresentam redu&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo de anos anteriores. Segundo dados do IPCA-15, houve uma queda de 21,1% no pre&ccedil;o m&eacute;dio das passagens nos 12 meses at&eacute; outubro, ap&oacute;s um aumento superior a 50% entre 2021 e 2023.

&quot;Isso n&atilde;o significa que a passagem a&eacute;rea esteja barata, ela n&atilde;o est&aacute;, ela &eacute; car&iacute;ssima&quot;, explica Bentes. &quot;N&oacute;s acreditamos que a varia&ccedil;&atilde;o negativa desse pre&ccedil;o vai ajudar a impulsionar um pouco mais o setor.&quot;

A pesquisa &#39;Tend&ecirc;ncias de turismo ver&atilde;o 2025&#39;, divulgada pelo Minist&eacute;rio do Turismo no m&ecirc;s passado, projeta que o setor movimentar&aacute; R$ 148,3 bilh&otilde;es no per&iacute;odo de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025.

Esse valor &eacute; baseado em um gasto m&eacute;dio de R$ 2.514,00 por pessoa, o que representa um aumento de 34% em compara&ccedil;&atilde;o ao ver&atilde;o anterior, quando a m&eacute;dia foi de R$ R$ 1.877,00. O levantamento tamb&eacute;m aponta que 59 milh&otilde;es de brasileiros pretendem viajar a lazer nesta temporada.

O turismo, que abrange os servi&ccedil;os de hospedagem, transporte e alimenta&ccedil;&atilde;o, segue com boas perspectivas. A CNC prev&ecirc; que os consumidores gastar&atilde;o R$ 70,67 bilh&otilde;es em bares e restaurantes e R$ 37,55 bilh&otilde;es em transporte rodovi&aacute;rio.

A expectativa de aumento de receitas tamb&eacute;m se reflete na cria&ccedil;&atilde;o de empregos: a CNC estima a cria&ccedil;&atilde;o de 76,5 mil novas vagas no per&iacute;odo de alta temporada. Caso se confirme ser&aacute; o maior n&uacute;mero desde 2015, quando foram registrados 85,2 mil postos de trabalhos.

De acordo com o Minist&eacute;rio do Turismo, o setor criou 200,3 mil empregos formais de outubro de 2023 a setembro de 2024. O n&uacute;mero representa mais de 10% do total de vagas geradas no Brasil.

Somente no setor de alimenta&ccedil;&atilde;o, a CNC projeta mais de 70% das vagas criadas, com um total estimado de 54,2 mil. Paulo Solmucci, presidente executivo da Abrasel (Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Bares e Restaurantes), afirma que, nesta alta temporada, os consumidores estar&atilde;o com maior poder de compra com a queda do desemprego.

&quot;Esse conjunto de fatores, incluindo o acr&eacute;scimo de um ter&ccedil;o no sal&aacute;rio das f&eacute;rias, cria um cen&aacute;rio bastante favor&aacute;vel para o aumento das receitas no setor&quot;, afirma Solmucci.

Para F&aacute;bio Mader, vice-presidente de produtos e pricing da ag&ecirc;ncia de viagens CVC, o p&uacute;blico brasileiro j&aacute; incorporou o h&aacute;bito de viajar a lazer. &quot;N&oacute;s percebemos que o brasileiro n&atilde;o deixa de viajar, mas a viagem do sonho est&aacute; dando lugar para aquela que cabe no bolso&quot;.

Os dados da Pnad Cont&iacute;nua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios Cont&iacute;nua) de setembro, realizada pelo IBGE em parceria com o Minist&eacute;rio do Turismo, apontou que, em 2023, 97% dos 20,4 milh&otilde;es de brasileiros entrevistados viajaram dentro do pa&iacute;s, gerando R$ 20 bilh&otilde;es na economia.

&quot;Alguns meses, como f&eacute;rias de janeiro e julho, s&atilde;o de alta temporada e os pre&ccedil;os tendem a ser mais altos, da&iacute; muitas fam&iacute;lias deixam para viajar no meio de janeiro, para economizar um pouco mais&quot;, afirma Mader.

Um dos principais cart&otilde;es portais do pa&iacute;s, a cidade do Rio de Janeiro est&aacute; entre os dez destinos mais procurados para o ver&atilde;o. A cidade, famosa por suas praias e pontos tur&iacute;sticos, recebeu mais de 10 milh&otilde;es de turistas nacionais e 1,3 milh&atilde;o de estrangeiros, segundo a secretaria municipal de turismo.

De acordo com o Anu&aacute;rio do Turismo de 2023, da Prefeitura do Rio, os turistas nacionais que visitam a cidade gastam, em m&eacute;dia, R$ 384,40, enquanto os estrangeiros t&ecirc;m um gasto m&eacute;dio de R$ 465,20. A perman&ecirc;ncia dos visitantes, tanto brasileiros quanto internacionais, &eacute; de tr&ecirc;s a quatro dias.

&Agrave; reportagem, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), ressalta que, al&eacute;m de reconhecer a busca dos visitantes por lazer e o crescimento do turismo de neg&oacute;cios na cidade, o objetivo &eacute; ampliar ainda mais os indicadores do setor.

&quot;Para isso, trabalhamos sem descanso, transformando o que j&aacute; &eacute; bom em cada vez melhor, com excel&ecirc;ncia em hospitalidade, belezas e sabores, em carinho e experi&ecirc;ncia&quot;, afirma Paes.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econ&ocirc;mico do Rio projeta que o per&iacute;odo de dezembro de 2024 a mar&ccedil;o de 2025 deve gerar mais de R$ 100 milh&otilde;es em arrecada&ccedil;&atilde;o de impostos ligados ao turismo. No mesmo per&iacute;odo em 2023/2024, a receita foi de R$ 94,8 milh&otilde;es -um aumento de 8,8% em compara&ccedil;&atilde;o com a alta temporada de 2022/2023.

&quot;Queremos uma cidade receptiva e acolhedora e com cada vez mais qualidade e seguran&ccedil;a para quem vem nos visitar, seja a lazer ou para fazer neg&oacute;cios&quot;, afirma Paes.

Al&eacute;m da capital Fluminense, outras cidades litor&acirc;neas est&atilde;o entre os dez destinos nacionais mais procurados para o ver&atilde;o. De acordo com a ag&ecirc;ncia de viagens CVC, sete das dez cidades est&atilde;o localizadas no Nordeste, como: Fortaleza, Salvador, Macei&oacute;, Natal, Praia do Forte, Porto Seguro e Porto de Galinhas. Tamb&eacute;m figuram na lista de destinos S&atilde;o Paulo e a Serra Ga&uacute;cha.

O estado do Cear&aacute; atrai visitantes n&atilde;o s&oacute; pela capital Fortaleza, mas tamb&eacute;m por outras cidades, como Jericoacoara e Canoa Quebrada. A secretaria estadual de turismo (Setur-CE) estima que, de dezembro a fevereiro de 2025, as taxas de ocupa&ccedil;&atilde;o da rede hoteleira ultrapassem os 80%.

Em nota, o governo do Cear&aacute; afirma que a previs&atilde;o de receita para essa alta temporada &eacute; de cerca de R$ 6 bilh&otilde;es. &quot;Esse desempenho refor&ccedil;a o papel estrat&eacute;gico do turismo como motor da economia, representando um crescimento de cerca de 10%, na compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano anterior (dezembro a fevereiro de 2024).&quot;

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Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

O número representaria um aumento de 1,7% em relação ao último ano


Alta temporada do turismo de verão deve gerar R$ 157 bilhões na economia

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A partir deste domingo, 5 de janeiro, a passagem de &ocirc;nibus no Rio de Janeiro ter&aacute; um reajuste de R$ 0,40, passando de R$ 4,30 para R$ 4,70.

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A altera&ccedil;&atilde;o foi aprovada por meio de um decreto divulgado no Di&aacute;rio Oficial do munic&iacute;pio na quinta-feira, 2 de janeiro, com a assinatura do prefeito Eduardo Paes. Este aumento afeta os &ocirc;nibus municipais, o BRT, o transporte em vans e kombis nas comunidades, al&eacute;m do VLT, o ve&iacute;culo leve sobre trilho, impactando diretamente no cotidiano dos passageiros da cidade.

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O impacto do aumento de R$ 0,40

A eleva&ccedil;&atilde;o de R$ 0,40 no valor da tarifa de &ocirc;nibus foi definida para ajustar o pre&ccedil;o &agrave; corre&ccedil;&atilde;o monet&aacute;ria, com base no &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da infla&ccedil;&atilde;o no Brasil.

O reajuste refere-se aos dois anos em que a tarifa de transporte coletivo n&atilde;o sofreu altera&ccedil;&otilde;es, sendo o &uacute;ltimo aumento realizado em janeiro de 2023. O aumento tem o objetivo de repor as perdas inflacion&aacute;rias e garantir o equil&iacute;brio econ&ocirc;mico das empresas concession&aacute;rias.

 
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Os tipos de transporte afetados 
 
O aumento n&atilde;o se aplica apenas aos &ocirc;nibus convencionais. Tamb&eacute;m ter&atilde;o seus pre&ccedil;os ajustados os servi&ccedil;os oferecidos pelo BRT (Bus Rapid Transit), um sistema de &ocirc;nibus expresso que opera em vias exclusivas. O reajuste tamb&eacute;m atinge as tarifas de vans e kombis, conhecidas como &ldquo;cabritinhos&rdquo;, que fazem o transporte de passageiros em comunidades, al&eacute;m do VLT (Ve&iacute;culo Leve sobre Trilhos), sistema que integra o transporte p&uacute;blico da Zona Portu&aacute;ria.

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Subsidia&ccedil;&atilde;o das passagens e contrapartidas

No Rio de Janeiro, o governo municipal subsidia parte do valor da passagem de &ocirc;nibus. Ou seja, as empresas concession&aacute;rias recebem um valor superior ao pago pelos passageiros, o que garante que a tarifa permane&ccedil;a abaixo do custo real do servi&ccedil;o. Este subs&iacute;dio tem como contrapartida a obriga&ccedil;&atilde;o das empresas em manter um percentual espec&iacute;fico de sua frota em circula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de garantir a qualidade dos ve&iacute;culos, como ar-condicionado em funcionamento e a boa conserva&ccedil;&atilde;o dos &ocirc;nibus.

 
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O impacto financeiro para os passageiros

Para o passageiro comum, o aumento de R$ 0,40 na passagem pode parecer pouco, mas quando se calcula o gasto mensal com transporte, o impacto se torna mais significativo. Para aqueles que utilizam o transporte p&uacute;blico diariamente, a mudan&ccedil;a na tarifa pode resultar em um aumento consider&aacute;vel no or&ccedil;amento. Por exemplo, um passageiro que fa&ccedil;a duas viagens di&aacute;rias (ida e volta) gastar&aacute; mais R$ 1,20 por dia com a nova tarifa. Em um m&ecirc;s com 22 dias &uacute;teis, esse valor pode chegar a R$ 26,40 a mais.

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Como o reajuste impacta no transporte coletivo da cidade

O reajuste, embora moderado, reflete a necessidade de atualiza&ccedil;&atilde;o dos valores para que o sistema de transporte coletivo possa se manter funcional e com qualidade. Sem a corre&ccedil;&atilde;o anual das tarifas, o impacto da infla&ccedil;&atilde;o pode comprometer a oferta de servi&ccedil;os e a manuten&ccedil;&atilde;o da frota de ve&iacute;culos, o que prejudicaria diretamente os usu&aacute;rios.

 
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Reajuste nas tarifas de t&aacute;xi

Al&eacute;m do aumento da tarifa de &ocirc;nibus, o Di&aacute;rio Oficial tamb&eacute;m publicou uma altera&ccedil;&atilde;o nas tarifas dos t&aacute;xis, que afetam tanto os passageiros regulares quanto os usu&aacute;rios do servi&ccedil;o por meio de aplicativo. A bandeirada inicial, que representa o valor pago assim que o t&aacute;xi &eacute; acionado, sobe de R$ 6,10 para R$ 6,20. A tarifa por quil&ocirc;metro rodado, durante o hor&aacute;rio das 06h &agrave;s 21h, nos dias &uacute;teis e aos s&aacute;bados, passa de R$ 3,35 para R$ 3,65. J&aacute; a bandeira dois, praticada das 21h &agrave;s 6h, al&eacute;m dos domingos e feriados, sofrer&aacute; um aumento mais significativo, indo de R$ 4,02 para R$ 4,38.

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O que motivou o reajuste nos t&aacute;xis?

O aumento nas tarifas de t&aacute;xi tamb&eacute;m &eacute; uma tentativa de ajuste frente aos custos operacionais do servi&ccedil;o, que s&atilde;o impactados pela infla&ccedil;&atilde;o, aumento de pre&ccedil;os de combust&iacute;veis e manuten&ccedil;&atilde;o dos ve&iacute;culos. Assim como no transporte coletivo, a corre&ccedil;&atilde;o &eacute; uma forma de garantir que o servi&ccedil;o se mantenha vi&aacute;vel para os motoristas e, ao mesmo tempo, acess&iacute;vel para os passageiros.

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Reflexos econ&ocirc;micos para os cariocas

Com o reajuste nas tarifas de &ocirc;nibus e t&aacute;xis, o Rio de Janeiro experimenta uma press&atilde;o inflacion&aacute;ria adicional sobre os seus moradores. A alta nos pre&ccedil;os do transporte p&uacute;blico tende a impactar principalmente a popula&ccedil;&atilde;o de baixa renda, que depende do sistema de transporte coletivo para se deslocar diariamente. As alternativas de mobilidade, como o uso de carros particulares ou bicicletas, tamb&eacute;m enfrentam custos elevados, tornando o transporte p&uacute;blico o &uacute;nico meio acess&iacute;vel para muitos cidad&atilde;os. 
 
 
 
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Aumento nas tarifas &eacute; inevit&aacute;vel?

A realidade &eacute; que o aumento das tarifas de transporte p&uacute;blico &eacute;, muitas vezes, inevit&aacute;vel. O custo de manuten&ccedil;&atilde;o da infraestrutura, os sal&aacute;rios dos funcion&aacute;rios, a compra de novos ve&iacute;culos e a manuten&ccedil;&atilde;o das frotas exigem investimentos constantes. A corre&ccedil;&atilde;o das tarifas busca refletir essas necessidades, mas tamb&eacute;m levanta quest&otilde;es sobre a qualidade do servi&ccedil;o prestado e a necessidade de uma maior transpar&ecirc;ncia na gest&atilde;o dos recursos p&uacute;blicos destinados ao transporte coletivo.

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Considera&ccedil;&otilde;es finais 
 
O reajuste na tarifa de &ocirc;nibus e t&aacute;xis no Rio de Janeiro &eacute; um reflexo das dificuldades econ&ocirc;micas que o pa&iacute;s enfrenta e das necessidades de ajustes nos sistemas de transporte p&uacute;blico. Embora o aumento seja pequeno, ele &eacute; um lembrete de como a infla&ccedil;&atilde;o e os custos operacionais impactam diretamente no bolso dos cariocas. O desafio agora &eacute; encontrar solu&ccedil;&otilde;es para garantir um transporte p&uacute;blico acess&iacute;vel e de qualidade, sem sobrecarregar os cidad&atilde;os, especialmente os mais vulner&aacute;veis.

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Fonte:&nbsp;seucreditodigital

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A partir de domingo, a passagem de ônibus no Rio de Janeiro sobe para R$ 4,70. Entenda os motivos do reajuste, o impacto e mais!



Passagem de ônibus sobe para R$ 4,70! Veja o impacto no seu bolso!

Discutida h&aacute; 40 anos, a reforma tribut&aacute;ria foi finalmente aprovada em 2023. O novo sistema tribut&aacute;rio s&oacute; passar&aacute; a funcionar plenamente em 2033. Mas at&eacute; l&aacute;, a Uni&atilde;o, estados, munic&iacute;pios, empresas e consumidores ter&atilde;o de se adaptar &agrave;s novas regras, que ainda est&atilde;o sendo discutidas pelo Congresso Nacional. Ao longo desse per&iacute;odo, ser&aacute; feita a regulamenta&ccedil;&atilde;o da mudan&ccedil;a do sistema tribut&aacute;rio.

A reforma tribut&aacute;ria sobre o consumo, prevista na Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o 45, de 2019, trouxe a substitui&ccedil;&atilde;o de cinco impostos por um Imposto de Valor Agregado (IVA) dual, com a Contribui&ccedil;&atilde;o sobre Bens e Servi&ccedil;os (CBS) &mdash; um tributo federal &mdash; e o Imposto sobre Bens e Servi&ccedil;os (IBS), de estados e munic&iacute;pios. A exemplo de outras mudan&ccedil;as constitucionais, no entanto, para fazer o novo sistema funcionar, &eacute; preciso aprovar leis que regulamentem as mudan&ccedil;as. Isto &eacute;, que detalhem como as novas regras v&atilde;o funcionar, quem vai aplic&aacute;-las, quem vai fiscaliz&aacute;-las e quem est&aacute; sujeito a elas.

 
Para isso, o governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) enviou dois textos ao Congresso: o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68 e o PLP 108, ambos de 2024. O Legislativo aprovou o primeiro texto a poucos dias do fim dos trabalhos do Legislativo, em dezembro passado.

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Entre os principais pontos previstos no PLP 68, est&aacute; a cria&ccedil;&atilde;o de um cashback, que consiste na devolu&ccedil;&atilde;o de tributos para consumidores de baixa renda inscritos no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais (Cad&Uacute;nico) com renda familiar mensal per capita at&eacute; meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo.

O PLP 68 tamb&eacute;m traz regras para o per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o; a isen&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas (carnes, frangos e peixes) na cesta b&aacute;sica e o funcionamento do Imposto Seletivo, que vai incidir sobre produtos considerados prejudiciais &agrave; sa&uacute;de e ao meio ambiente, conhecido com o &quot;imposto do pecado&quot;. Ser&atilde;o sobretaxados produtos como refrigerantes, bebidas alco&oacute;licas e cigarros. H&aacute; tamb&eacute;m regras para tributa&ccedil;&atilde;o de opera&ccedil;&otilde;es imobili&aacute;rias e a isen&ccedil;&atilde;o a nanoempreendedores (com renda bruta anual inferior a R$ 40,5 mil) e motoristas de aplicativos.

 
A nova regra, ainda, o Comit&ecirc; Gestor do Imposto sobre Bens e Servi&ccedil;os (CG-IBS), que far&aacute; a arrecada&ccedil;&atilde;o e a distribui&ccedil;&atilde;o dos recursos para os estados e os munic&iacute;pios, al&eacute;m de compensar os d&eacute;bitos e os cr&eacute;ditos no sistema e interpretar a legisla&ccedil;&atilde;o para aplicar as regras corretamente. Inicialmente, a cria&ccedil;&atilde;o desse comit&ecirc; estava prevista no PLP 108. O governo e o Legislativo, no entanto, resolveram antecipar essa medida para que o colegiado come&ccedil;asse a funcionar ainda neste ano, a fim de dar mais tempo de adapta&ccedil;&atilde;o ao Comit&ecirc;.

&quot;Espinha dorsal&quot; 
A aprova&ccedil;&atilde;o dessa regulamenta&ccedil;&atilde;o, ainda que com desidrata&ccedil;&otilde;es por press&otilde;es de diversos setores da sociedade, foi vista pelo governo Lula como uma vit&oacute;ria. Durante a vota&ccedil;&atilde;o no Senado, o secret&aacute;rio extraordin&aacute;rio da Reforma Tribut&aacute;ria do Minist&eacute;rio da Fazenda, Bernard Appy, disse, na ocasi&atilde;o, que a equipe econ&ocirc;mica gostaria que o PLP 68 tivesse sido aprovado com menos &quot;exce&ccedil;&otilde;es&quot;, mas afirmou que o governo ficou satisfeito porque a &quot;espinha dorsal&quot; da reforma foi mantida.

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No Senado Federal, o texto foi relatado pelo senador Eduardo Braga (MDB-MG). Quando voltou &agrave; C&acirc;mara, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) reassumiu a relatoria do texto para acatar ou rejeitar as mudan&ccedil;as feitas pelos senadores. Ele reverteu algumas mudan&ccedil;as, inclusive diminuindo as exce&ccedil;&otilde;es inclu&iacute;das no Senado, e o texto foi aprovado. Em entrevista ao Correio, o congressista, que comemorou a aprova&ccedil;&atilde;o e destacou os benef&iacute;cios que o novo sistema ter&aacute;, ressalta a import&acirc;ncia dessa reforma.

 
&quot;&Eacute; o maior fato hist&oacute;rico do ponto de vista de uma mudan&ccedil;a estrutural para a economia brasileira. &Eacute; a maior mudan&ccedil;a estrutural dos &uacute;ltimos 60 anos. Porque corrige enormes distor&ccedil;&otilde;es do sistema tribut&aacute;rio sobre consumo que levaram o Brasil a ser uma economia prim&aacute;ria exportadora. [O atual sistema] criou um sistema tribut&aacute;rio que impede o Brasil de ser competitivo, de ter ganho de produtividade. Porque cobra imposto do imposto&quot;, afirma Reginaldo Lopes.

Para o deputado, o fato de o sistema brasileiro se equiparar aos sistemas tribut&aacute;rios de economias desenvolvidas que j&aacute; t&ecirc;m o IVA vai colocar o pa&iacute;s em uma condi&ccedil;&atilde;o de maior competitividade. &quot;O Brasil vai sair do pior sistema para o melhor sistema, que &eacute; o split payment, um sistema que &eacute; um tipo de Pix do tributo. Apura&ccedil;&atilde;o, recolhimento, distribui&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica da arrecada&ccedil;&atilde;o. Isso &eacute; uma moderniza&ccedil;&atilde;o extraordin&aacute;ria, tecnol&oacute;gica&quot;, afirma Lopes. &quot;E vai acabar com a sonega&ccedil;&atilde;o, fraude e inadimpl&ecirc;ncia. Porque hoje o imposto por dentro &eacute; escondido, o cidad&atilde;o paga, n&atilde;o sabe quem t&aacute; pagando, a ind&uacute;stria por inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica judicializa, para tudo no Cade, nas procuradorias-gerais das Fazendas dos estados, munic&iacute;pios e da Uni&atilde;o, e vai fazendo essa confus&atilde;o&quot;, acrescenta.

Para o relator, o governo do presidente Lula precisa falar sobre o assunto para que a popula&ccedil;&atilde;o entenda os benef&iacute;cios da reforma. &quot;Isso &eacute; algo a se comemorar, acho que o governo tem que falar mais sobre isso. (...) &Eacute; um conjunto de ganhos da sociedade, da economia e da justi&ccedil;a tribut&aacute;ria&quot;, afirma Lopes.

Quem tamb&eacute;m comemorou a aprova&ccedil;&atilde;o foi o presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL). Depois de votar o pacote de corte de gastos e encerrar os trabalhos na C&acirc;mara em 2024, o congressista fez um balan&ccedil;o de sua gest&atilde;o e destacou a import&acirc;ncia da aprova&ccedil;&atilde;o da reforma tribut&aacute;ria.

&quot;A reforma tribut&aacute;ria, para acabar com o manic&ocirc;mio tribut&aacute;rio, facilitar a situa&ccedil;&atilde;o da seguran&ccedil;a jur&iacute;dica, dar previsibilidade, simplificar o tra&ccedil;o das coisas no Brasil com rela&ccedil;&atilde;o ao pagamento de impostos, recolhimento, competitividade. &Eacute; uma lei esplendorosa e eu tenho certeza de que em 4 ou 5 anos, quando ela entrar em sua efetividade, com todo o per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s vamos fazer uma entrega para o Brasil ser o que sempre quis: um ativo de investimentos externos&quot;, disse Lira, na ocasi&atilde;o.

 
Maior IVA do mundo 
Um dos aspectos mais discutidos &eacute; a defini&ccedil;&atilde;o de uma al&iacute;quota geral do novo imposto de 27,8%, resultado de ajustes feitos pela C&acirc;mara para reduzir os 28,5% projetados ap&oacute;s altera&ccedil;&otilde;es no Senado. A regulamenta&ccedil;&atilde;o aprovada prev&ecirc; uma &quot;trava&quot; para impedir que o tributo supere 26,5%, que poder&aacute; ser acionada em 2031 quando o governo federal e o Comit&ecirc; Gestor do IBS v&atilde;o avaliar a transi&ccedil;&atilde;o do novo sistema tribut&aacute;rio.

Ainda assim, esse percentual posiciona o Brasil entre os pa&iacute;ses com maior carga tribut&aacute;ria sobre o consumo, conforme destaca Leonardo Roesler, tributarista do RMS Advogados e mestre em finan&ccedil;as e administra&ccedil;&atilde;o. &quot;Embora tecnicamente justific&aacute;vel para manter a arrecada&ccedil;&atilde;o em n&iacute;veis adequados, essa al&iacute;quota imp&otilde;e uma press&atilde;o significativa sobre as empresas, especialmente aquelas que dependem de alta competitividade no mercado global&quot;, alerta.

Dados do per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o, entre 2026 a 2030, devem basear um relat&oacute;rio com a estimativa do tamanho da al&iacute;quota padr&atilde;o que ser&aacute; cobrada a partir de 2033, quando todo o sistema estiver implementado. Se a al&iacute;quota superar 26,5%, o governo federal dever&aacute; enviar um projeto ao Congresso para adequar a tributa&ccedil;&atilde;o a esse patamar. Esse projeto ter&aacute; de ser encaminhado ao Congresso em at&eacute; 90 dias ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o do balan&ccedil;o do per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o da reforma. Segundo Roesler, uma al&iacute;quota muito elevada pode desestimular investimentos produtivos, afetando a gera&ccedil;&atilde;o de empregos e o crescimento econ&ocirc;mico. Al&eacute;m disso, setores que atuam em mercados internos mais sens&iacute;veis a pre&ccedil;os podem enfrentar dificuldades em absorver os custos adicionais, transferindo-os ao consumidor final.

&quot;Para os cidad&atilde;os, o impacto da reforma tribut&aacute;ria n&atilde;o ser&aacute; homog&ecirc;neo&quot;, afirma o tributarista. Segundo ele, o dispositivo, apesar de positivo, n&atilde;o &eacute; suficiente para resolver a regressividade intr&iacute;nseca ao modelo. &quot;A implementa&ccedil;&atilde;o eficiente desse instrumento depender&aacute; de regulamenta&ccedil;&otilde;es detalhadas, sistemas administrativos robustos e capacidade operacional dos entes federativos&quot;, avalia.

Pr&oacute;ximas etapas 
Depois da aprova&ccedil;&atilde;o do PLP 68/2024, o pr&oacute;ximo passo na regulamenta&ccedil;&atilde;o da reforma tribut&aacute;ria ser&aacute; a discuss&atilde;o, no Senado Federal, do PLP 108/2024. O texto, que detalha a estrutura e as atribui&ccedil;&otilde;es do Comit&ecirc; Gestor do Imposto sobre Bens e Servi&ccedil;os (CG-IBS), j&aacute; foi aprovado na C&acirc;mara dos Deputados em agosto sob a relatoria do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE).

Entre outras coisas, a proposta estabelece que o CG-IBS n&atilde;o ter&aacute; vincula&ccedil;&atilde;o, tutela ou subordina&ccedil;&atilde;o hier&aacute;rquica a qualquer &oacute;rg&atilde;o da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica. Tamb&eacute;m detalha a representatividade dos estados, munic&iacute;pios e do Distrito Federal no comit&ecirc; e a fiscaliza&ccedil;&atilde;o das obriga&ccedil;&otilde;es relativas ao Imposto sobre Bens e Servi&ccedil;os (IBS). Os presidentes e vice-presidentes do CG-IBS, segundo o texto atual, ter&atilde;o mandatos de dois anos.

Discuss&atilde;o acirrada 
Bianca Xavier, professora da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV) e secret&aacute;ria-geral da Sociedade Brasileira de Direito Tribut&aacute;rio (SBDT), a continuidade da discuss&atilde;o sobre o segundo projeto da regulamenta&ccedil;&atilde;o promete ser acirrada. &quot;A maior discuss&atilde;o &eacute; quem vai mandar ali no dinheiro&quot;, afirma.

&quot;O PLP 108, ele &eacute; bem misto, al&eacute;m do Comit&ecirc; Gestor, trata tamb&eacute;m de regrinhas para o contribuinte, como altera&ccedil;&otilde;es nas regras para o Imposto de Transmiss&atilde;o Causa Mortis e Doa&ccedil;&atilde;o (ITCMD)&quot;, comenta. No ponto de vista tribut&aacute;rio, uma das fontes de embate no projeto &eacute; sobre a compet&ecirc;ncia legislativa dos Estados sobre um tributo estadual que incide sobre a transmiss&atilde;o de heran&ccedil;as e doa&ccedil;&otilde;es, aplicado sobre o patrim&ocirc;nio.

J&aacute; sobre o Comit&ecirc; Gestor, a estimativa &eacute; de que o colegiado comande cerca de R$ 4 trilh&otilde;es de arrecada&ccedil;&atilde;o. S&atilde;o 27 unidades da Federa&ccedil;&atilde;o e 5.569 munic&iacute;pios, todos na busca de participar dessa gest&atilde;o. &quot;A expectativa &eacute; que a briga seja grande, mais por parte dos entes e de partidos. H&aacute; diverg&ecirc;ncias sobre quem &eacute; que vai ditar as regras da proporcionalidade, ent&atilde;o podemos prever que a discuss&atilde;o do PL 108 tamb&eacute;m ser&aacute; acirrada &quot;, avalia Xavier.

A Frente Parlamentar do Livre Com&eacute;rcio, que &eacute; contra a gest&atilde;o centralizada dos tributos, sinalizou que pretende seguir se opondo ao tema, ao argumentar que concentrar essa arrecada&ccedil;&atilde;o seria &quot;o fim do federalismo&quot; e da capacidade aut&ocirc;noma de decidir sobre tributos locais.&nbsp; 
 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Após quatro décadas de discussões, novo sistema de impostos ainda tem um período de transição e adequação para vigorar a partir de 2033


Reforma tributária aprovada, mas falta regulamentação

Apartir desta quinta-feira (2) e at&eacute; o &uacute;ltimo dia &uacute;til (31) de janeiro, o Portal do Simples Nacional estar&aacute; dispon&iacute;vel para que contribuintes que desejam ingressar ou reingressar no regime possam fazer o pedido.

Em nota, a Receita Federal destacou que a op&ccedil;&atilde;o est&aacute; dispon&iacute;vel para contribuintes exclu&iacute;dos do Simples Nacional em 2024 e que desejam retornar ao regime, incluindo os que n&atilde;o regularizaram d&eacute;bitos vinculados aos Termos de Exclus&atilde;o enviados entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro.

 
Todos os 1.876.334 contribuintes que receberam o termo e regularizaram seus d&eacute;bitos no prazo previsto na legisla&ccedil;&atilde;o, segundo a autarquia, continuar&atilde;o no regime do Simples de forma autom&aacute;tica. N&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio, portanto, renovar a op&ccedil;&atilde;o.

J&aacute; os 1,5 milh&atilde;o de contribuintes que n&atilde;o regularizaram sua situa&ccedil;&atilde;o come&ccedil;aram a ser exclu&iacute;dos do regime, segundo a Receita, a partir da &uacute;ltima quarta-feira (1&ordm;). Para que esses CNPJs possam reingressar no regime, s&atilde;o oferecidas diversas op&ccedil;&otilde;es para sua regulariza&ccedil;&atilde;o, incluindo parcelamento e transa&ccedil;&atilde;o.

Para saber se ser&aacute; exclu&iacute;do ou n&atilde;o do Simples Nacional, o contribuinte deve acessar a aba Consulta Optantes. &ldquo;Entretanto, imprescind&iacute;vel observar que o CNPJ, para ingressar ou reingressar no Simples, deve estar em regularidade com as administra&ccedil;&otilde;es tribut&aacute;rias da Uni&atilde;o, estados, DF e munic&iacute;pios&rdquo;, esclareceu a Receita Federal.

Dados da autarquia mostram que, atualmente, 23,4 milh&otilde;es de contribuintes s&atilde;o abrangidos pelo Simples Nacional, sendo 16 milh&otilde;es microempreendedores individuais (MEI). A Receita projeta, at&eacute; 31 de janeiro, um n&uacute;mero de pedidos formulados compat&iacute;vel com os anos anteriores &ndash; em torno de 1,2 milh&atilde;o de contribuintes. 
 
Fonte:&nbsp;noticiasaominuto

Receita Federal destacou que a opção está disponível para contribuintes excluídos do Simples Nacional em 2024


Receita abre opção de ingresso ou reingresso no Simples Nacional

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Os pre&ccedil;os da gasolina e do etanol fecharam o ano de 2024 em alta, contribuindo para que a infla&ccedil;&atilde;o do ano passado encerre o ano acima do teto da m&eacute;dia, de 4,5%. Em dezembro, a gasolina registrou aumento de 0,48%, em rela&ccedil;&atilde;o a novembro, com pre&ccedil;o m&eacute;dio do litro a R$ 6,29. J&aacute; o etanol subiu 1,18% na mesma base de compara&ccedil;&atilde;o e o pre&ccedil;o m&eacute;dio do litro ficou em R$ 4,27.

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Os n&uacute;meros s&atilde;o resultados da pesquisa do &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de pre&ccedil;os das transa&ccedil;&otilde;es nos postos de combust&iacute;vel.

De acordo com o diretor-geral de Mobilidade da Edenred, Douglas Pina, o aumento no pre&ccedil;o m&eacute;dio da gasolina e do etanol no Brasil neste encerramento de ano pode ser resultado de uma s&eacute;rie de fatores econ&ocirc;micos e de infraestrutura. &quot;Entre os principais est&atilde;o os custos log&iacute;sticos, que variam de acordo com as dist&acirc;ncias percorridas e as condi&ccedil;&otilde;es estruturais de cada regi&atilde;o, al&eacute;m das recentes altas do d&oacute;lar, que v&ecirc;m impactando diretamente o mercado de combust&iacute;veis. Ademais, nesta &eacute;poca de fim de ano tamb&eacute;m &eacute; comum uma demanda maior por transporte, fator que contribui para os pre&ccedil;os maiores nos postos de abastecimento&quot;, afirma.

Em compara&ccedil;&atilde;o regional, ambos os combust&iacute;veis ficaram mais caros em todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s. A maior alta regional no per&iacute;odo para a gasolina foi do Nordeste, de 1,58%. No caso do etanol, a regi&atilde;o Centro-Oeste apresentou a maior alta, de 1,94%. O etanol apresentou o pre&ccedil;o m&eacute;dio mais baixo nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 4,19, assim como a gasolina, a R$ 6,15. J&aacute; os pre&ccedil;os m&eacute;dios mais altos foram comercializados no Norte: R$ 6,81 para a gasolina e R$ 4,99 para o etanol.

Entre os estados, o etanol apresentou sua maior queda na Para&iacute;ba: recuo de 3,25% na compara&ccedil;&atilde;o com novembro, com um pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 4,17, e a maior alta no estado de Goi&aacute;s, onde passou a custar R$ 4,23. A unidade da federa&ccedil;&atilde;o com o etanol mais barato para o motorista no per&iacute;odo foi S&atilde;o Paulo, onde o pre&ccedil;o m&eacute;dio registrado foi de R$ 4,05. J&aacute; o estado com etanol mais caro foi o Amap&aacute;, com pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 5,39.

J&aacute; a gasolina teve a maior queda no pre&ccedil;o m&eacute;dio no Distrito Federal, de 3,14%, chegando a R$ 6,16. Sergipe foi o estado com o maior aumento observado, de 2,50%, com pre&ccedil;o m&eacute;dio de R$ 6,56 o litro.

S&atilde;o Paulo registrou a gasolina mais barata do pa&iacute;s, vendida a R$ 6,07, mesmo ap&oacute;s alta de 0,33%. O Acre apresentou estabilidade no pre&ccedil;o do combust&iacute;vel, mas, mesmo assim, o custo m&eacute;dio mais caro do pa&iacute;s em dezembro, de R$ 7,41 o litro. &quot;Como nos &uacute;ltimos meses de 2024, o etanol se mostrou a op&ccedil;&atilde;o mais vantajosa economicamente na maior parte do Brasil no fechamento de dezembro, especialmente para os motoristas das regi&otilde;es Sudeste e Centro-Oeste&quot;, destaca.

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Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Conforme pesquisa, preço médio do litro subiu 0,48% em dezembro, e São Paulo registrou menor custo entre as capitais do país


Preços da gasolina e do etanol fecham 2024 em alta

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O Brasil tem desde esta quarta-feira (1) um novo valor de R$ 1.518 para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo, o que representa aumento de R$ 106 em rela&ccedil;&atilde;o a 2024 (R$ 1.412). Segundo o governo federal, o novo valor incorpora a reposi&ccedil;&atilde;o de 4,84% da infla&ccedil;&atilde;o de 12 meses apurada em novembro do ano passado (&Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor) e mais 2,5% de ganho real.

O reajuste est&aacute; de acordo com a nova regra aprovada pelo Congresso Nacional que condiciona a atualiza&ccedil;&atilde;o do sal&aacute;rio m&iacute;nimo aos limites definidos pelo novo arcabou&ccedil;o fiscal. Por essa nova norma &ndash; v&aacute;lida entre 2025 e 2030 &ndash; o sal&aacute;rio m&iacute;nimo ter&aacute; ganho real de 0,6% a 2,5%.

Segundo o Departamento Intersindical de Estat&iacute;sticas e Estudos Socioecon&ocirc;micos (Dieese), pela regra anterior o reajuste deveria ser a reposi&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o mais 3,2% (varia&ccedil;&atilde;o do Produto Interno Bruto em 2023).

O reajuste menor vai afetar a remunera&ccedil;&atilde;o de 59 milh&otilde;es pessoas que t&ecirc;m o rendimento ligado ao valor do sal&aacute;rio m&iacute;nimo, como empregados formais, trabalhadores dom&eacute;sticos, empregadores, trabalhadores por conta pr&oacute;pria e benefici&aacute;rios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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Impacto direto 
 
O valor do sal&aacute;rio m&iacute;nimo tem impacto direto em despesas do governo federal como os pagamentos das pessoas aposentadas ou pensionistas, cerca de 19 milh&otilde;es; de quem tem direito ao Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (BPC), mais de 4,7 milh&otilde;es; dos trabalhadores com carteira dispensados do servi&ccedil;o, cerca de 7,35 milh&otilde;es que acionaram o seguro-desemprego (dado de julho de 2024); e os trabalhadores que t&ecirc;m direito ao abono salarial (PIS-Pasep), cerca de 240 mil pessoas no ano passado.

A empresa Tend&ecirc;ncias Consultoria, de S&atilde;o Paulo, estima que a nova pol&iacute;tica de reajuste de sal&aacute;rio m&iacute;nimo vai gerar R$ 110 bilh&otilde;es de economia dos gastos p&uacute;blicos at&eacute; 2030, sendo que R$ 2 bilh&otilde;es s&atilde;o previstos em 2025.

Entre 2003 e 2017, o sal&aacute;rio m&iacute;nimo teve 77% de ganho real (acima da infla&ccedil;&atilde;o). Essa pol&iacute;tica de reajuste ficou interrompida entre 2018 e 2022. O sal&aacute;rio m&iacute;nimo no Brasil foi criado em 1936, durante o governo do ex-presidente Get&uacute;lio Vargas.

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Fonte:&nbsp;infomoney

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Novo valor está de acordo com limites fixados pelo Congresso Nacional


Salário mínimo passa para R$ 1.518 a partir desta quarta

Outubro de 2024 registrou o pior cen&aacute;rio de d&iacute;vidas para as empresas brasileiras, desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie hist&oacute;rica da pesquisa Indicador de Inadimpl&ecirc;ncia das Empresas da Serasa Experian. O levantamento apontou um total de 7 milh&otilde;es de neg&oacute;cios inadimplentes, o que representa 32,3% das empresas existentes no Brasil. O valor das d&iacute;vidas, quando somados, bateu o recorde de R$ 156,1 bilh&otilde;es.&nbsp;&nbsp;

 
Comparado com o mesmo per&iacute;odo do ano passado, o n&uacute;mero de empresas inadimplentes aumentou quase em 500 mil, o que representou um aumento de R$ 30,3 milh&otilde;es em d&iacute;vidas de um ano para o outro.&nbsp;&nbsp;

Leia tamb&eacute;m: D&oacute;lar fecha 2024 com alta anual de 27%, pior resultado desde 2020 
Das 7,0 milh&otilde;es de companhias negativadas em outubro, 6,5 milh&otilde;es eram de micro e pequeno porte. Juntas, essas empresas somaram R$ 46,5 milh&otilde;es de d&iacute;vidas, cujo valor total foi de R$ 134,1 bilh&otilde;es. De acordo com o relat&oacute;rio, em m&eacute;dia, cada Cadastro Nacional da Pessoa Jur&iacute;dica (CNPJ) teve cerca de 7,4 contas negativas em outubro deste ano &mdash; vale lembrar que cada cadastro pode ter contas em diferentes bancos.

 
&ldquo;Esse aumento na inadimpl&ecirc;ncia pode ser atribu&iacute;do, em grande parte, &agrave; alta das taxas de juros. Quando os juros sobem, o custo do cr&eacute;dito para as empresas tamb&eacute;m aumenta, tornando mais caro e dif&iacute;cil para elas obterem financiamento. Isso afeta diretamente a capacidade das companhias de gerenciar seu fluxo de caixa e cumprir suas obriga&ccedil;&otilde;es financeiras&rdquo;, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

&ldquo;Al&eacute;m disso, a eleva&ccedil;&atilde;o dos juros pode reduzir a demanda por produtos e servi&ccedil;os, uma vez que consumidores e outras empresas tamb&eacute;m enfrentam custos de cr&eacute;dito mais altos, resultando em menor receita para as empresas. Esse cen&aacute;rio cria um ciclo vicioso, onde a dificuldade de acesso a cr&eacute;dito e a redu&ccedil;&atilde;o de receitas levam a um aumento na inadimpl&ecirc;ncia, impactando negativamente a sa&uacute;de financeira das companhias&rdquo;, completa Rabi.&nbsp;

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Entre os setores das companhias, as empresas de &ldquo;Servi&ccedil;o&rdquo; lideraram as inadimpl&ecirc;ncias no m&ecirc;s de outubro (56,2%). Em sequ&ecirc;ncia estava o &ldquo;Com&eacute;rcio&rdquo; (35,4%), seguido pelas &ldquo;Ind&uacute;strias&rdquo; (7,3%), &ldquo;Prim&aacute;rio&rdquo; (0,8%) e a categoria &ldquo;Outros&rdquo; (0,3%), que engloba o segmento Financeiro e o Terceiro Setor.&nbsp;&nbsp;

Al&eacute;m disso, a an&aacute;lise tamb&eacute;m revelou que os estados com maiores taxas de inadimpl&ecirc;ncia do pa&iacute;s. O Maranh&atilde;o teve 43% das empresas com o CNPJ no vermelho. Em seguida, Alagoas (42,3%) e Amap&aacute; (40,8%) tamb&eacute;m se destacaram entre os estados com mais empresas enfrentando pend&ecirc;ncias financeiras. 
 
Fonte:correiobraziliense

Dados do Serasa mostram 7 milhões de negócios no vermelho


Empresas brasileiras acumulam R$ 156 bi em dívidas apenas em outubro, aponta Serasa

Com o reajuste do sal&aacute;rio-m&iacute;nimo para R$ 1.518, o valor da contribui&ccedil;&atilde;o mensal dos Microempreendedores Individuais (MEI) ser&aacute; ajustado, variando entre R$ 75,90 e R$ 81,90, conforme a atividade exercida.

O aumento foi sancionado dia 30 pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, elevando o sal&aacute;rio-m&iacute;nimo de R$ 1.412 para R$ 1.518, um reajuste de 7,5% acima da infla&ccedil;&atilde;o. Com isso, benef&iacute;cios sociais e valores de tributos vinculados ao sal&aacute;rio-m&iacute;nimo, como o Documento de Arrecada&ccedil;&atilde;o do Simples Nacional (DAS-MEI), tamb&eacute;m foram corrigidos.

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O DAS-MEI inclui a contribui&ccedil;&atilde;o de 5% do sal&aacute;rio-m&iacute;nimo para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), acrescido de R$ 1 para atividades sujeitas ao ICMS e R$ 5 para aquelas que exigem o pagamento de ISSQN. J&aacute; os MEIs Caminhoneiros, devido &agrave; especificidade da categoria, ter&atilde;o uma contribui&ccedil;&atilde;o mensal entre R$ 182,16 e R$ 188,16, dependendo do tipo de produto transportado e da regi&atilde;o de destino.

Contribui&ccedil;&atilde;o do MEI 
O reajuste do sal&aacute;rio-m&iacute;nimo entra em vigor em 1&ordm; de janeiro e segue crit&eacute;rios que consideram a infla&ccedil;&atilde;o acumulada at&eacute; novembro do ano anterior e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

A contribui&ccedil;&atilde;o mensal do MEI &eacute; obrigat&oacute;ria, mesmo que o empreendedor esteja temporariamente sem atividade. O pagamento, que vence no dia 20 de cada m&ecirc;s, pode ser feito por meio do DAS-MEI, dispon&iacute;vel para emiss&atilde;o no site do Sebrae ou via aplicativo.

 
Benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios 
O Simples Nacional isenta os MEIs de impostos como o Imposto de Renda Pessoa Jur&iacute;dica (IRPJ), a Contribui&ccedil;&atilde;o Social sobre o Lucro L&iacute;quido (CSLL) e a Cofins. Em contrapartida, a contribui&ccedil;&atilde;o garante acesso a benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios, como aposentadoria por idade ou invalidez, aux&iacute;lio-doen&ccedil;a, sal&aacute;rio-maternidade, pens&atilde;o por morte e aux&iacute;lio-reclus&atilde;o para dependentes.

Os valores dos benef&iacute;cios s&atilde;o calculados com base nas contribui&ccedil;&otilde;es realizadas, respeitando o per&iacute;odo m&iacute;nimo de car&ecirc;ncia exigido para cada tipo de benef&iacute;cio. 
 
Fonte:capitalist

Contribuição do MEI terá aumento a partir de janeiro de 2025

A ministra da Gest&atilde;o e Inova&ccedil;&atilde;o em Servi&ccedil;os P&uacute;blicos (MGI), Esther Dweck, apresentou na segunda-feira (30/12), a Medida Provis&oacute;ria (MP) que concede reajuste salarial aos servidores p&uacute;blicos federais a partir de janeiro de 2025. Segundo ela, os aumentos s&atilde;o resultado de acordos fechados nas mesas de negocia&ccedil;&otilde;es ao longo de 2024. A MP segue para o Congresso Nacional para aprova&ccedil;&atilde;o.

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De acordo com a ministra, o texto deve ser assinado ainda hoje pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU) para entrar em vigor a partir de janeiro. No entanto, o documento precisa passar pelo Congresso para receber a aprova&ccedil;&atilde;o, no prazo m&aacute;ximo de quatro meses, ou perder&aacute; a validade.

 
Segundo a pasta, o impacto total dos reajustes no Or&ccedil;amento de 2025 est&aacute; estimado em R$ 17,9 bilh&otilde;es, e, sem o impacto financeiro, o valor fica em R$ 16,2 bilh&otilde;es. Para 2026, o impacto prim&aacute;rio &eacute; de R$ 8 bilh&otilde;es, e, com o financeiro, de R$ 8,6 bilh&otilde;es.

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O aumento salarial do funcionalismo federal ser&aacute; concedido em duas etapas: a primeira, em janeiro de 2025, e, a segunda, em abril de 2026. &quot;Os reajustes est&atilde;o alinhados ao or&ccedil;amento e respeitam o arcabou&ccedil;o fiscal, crescendo abaixo do limite estabelecido. A despesa com pessoal seguir&aacute; est&aacute;vel, representando cerca de 2,6% do PIB (Produto Interno Bruto), o mesmo patamar registrado em 2022,&quot; afirmou Dweck.

A titular do MGI destacou que a medida consolida os reajustes da formaliza&ccedil;&atilde;o de 38 acordos que contemplam servidores ativos, aposentados e pensionistas. Desde 2023, foram firmados 52 acordos entre a pasta e as entidades que representam os trabalhadores da administra&ccedil;&atilde;o federal.

 
A ministra ainda garantiu que o aumento salarial n&atilde;o compromete o equil&iacute;brio fiscal. Segundo ela, a MP prev&ecirc; uma ampla reestrutura&ccedil;&atilde;o das carreiras p&uacute;blicas, com foco na moderniza&ccedil;&atilde;o da administra&ccedil;&atilde;o federal. Atualmente, cerca de 30% das carreiras contam com 20 n&iacute;veis de progress&atilde;o. Com as mudan&ccedil;as, esse percentual subir&aacute; para 86%, permitindo maior agilidade e dinamismo no avan&ccedil;o das carreiras.

Al&eacute;m da transforma&ccedil;&atilde;o dos cargos, a MP cria duas novas carreiras transversais, voltadas para as &aacute;reas de Pol&iacute;ticas de Justi&ccedil;a e Defesa e de Desenvolvimento Socioecon&ocirc;mico. As novas fun&ccedil;&otilde;es ter&atilde;o uma remunera&ccedil;&atilde;o inicial de R$ 9.711 e podem chegar a R$ 21.070 no topo da carreira.

&quot;Essas carreiras foram estruturadas para atender a demandas espec&iacute;ficas do servi&ccedil;o p&uacute;blico moderno, com foco em resultados e efici&ecirc;ncia,&quot; explicou Dweck. A ministra garantiu que essas novas posi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o representar&atilde;o aumento de despesa, uma vez que substituem cargos que n&atilde;o atendem mais &agrave;s demandas do servi&ccedil;o p&uacute;blico federal.

Outro ponto importante apresentado pela ministra &eacute; o reajuste na remunera&ccedil;&atilde;o para cargos de chefia. Atualmente, um secret&aacute;rio-executivo recebe 42,92% do sal&aacute;rio de um ministro de Estado. A partir de 2026, esse &iacute;ndice subir&aacute; para 68,84%. Outros cargos tamb&eacute;m ter&atilde;o reajustes. Um secret&aacute;rio nacional passa a receber 60,27% do sal&aacute;rio de um ministro, um diretor 43,84% e um coordenador-geral 31,10%.

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Foram criados de 15.670 novos cargos, resultado da transforma&ccedil;&atilde;o de 14.989 posi&ccedil;&otilde;es vagas e obsoletas. Segundo a ministra, essa mudan&ccedil;a n&atilde;o ter&aacute; impacto adicional no Or&ccedil;amento, uma vez que aproveita estruturas existentes. &quot;Estamos adequando cargos obsoletos e os transformando em posi&ccedil;&otilde;es &uacute;teis e relevantes para a nova etapa do Estado brasileiro,&quot; afirmou a Dweck. O maior volume desses novos cargos criados ficar&aacute; na Educa&ccedil;&atilde;o, que ter&aacute; 10.930 vagas para fun&ccedil;&otilde;es comissionadas. 
 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Mudanças nas carreiras públicas terão início em janeiro de 2025, Orçamento ainda precisa passar pelo Congresso


Reajuste dos servidores deverá ter impacto de R$ 17,9 bilhões

As contas p&uacute;blicas fecharam o m&ecirc;s de novembro com um d&eacute;ficit prim&aacute;rio cerca de 80% menor do que o registrado no mesmo m&ecirc;s de 2023. O setor p&uacute;blico consolidado &ndash; formado por Uni&atilde;o, estados, munic&iacute;pios e empresas estatais selecionadas &ndash; ficou com saldo negativo de R$ 6,6 bilh&otilde;es no m&ecirc;s passado, ante um d&eacute;ficit de R$ 37,3 bilh&otilde;es em novembro do ano passado.

O d&eacute;ficit de novembro de 2024 &eacute; o menor desde 2021, quando as contas p&uacute;blicas registraram um super&aacute;vit de R$ 15 bilh&otilde;es em novembro. No acumulado do ano, as contas p&uacute;blicas acumulam um d&eacute;ficit de R$ 63,2 bilh&otilde;es, o que representa 0,59% do Produto Interno Bruto (PIB).

As estat&iacute;sticas fiscais do setor p&uacute;blico brasileiro de novembro foram divulgadas nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC). Esse c&aacute;lculo exclui as empresas financeiras ligadas ao Estado, com BNDES, Caixa Econ&ocirc;mica Federal e Banco do Brasil. O c&aacute;lculo tamb&eacute;m n&atilde;o leva em conta as receitas da Petrobras. Al&eacute;m disso, o d&eacute;ficit prim&aacute;rio tamb&eacute;m n&atilde;o calcula as despesas com juros da d&iacute;vida.

No Governo Central e nas empresas estatais selecionadas houve d&eacute;ficits, da ordem, de R$ 5,7 bilh&otilde;es e R$1,3 bilh&atilde;o, e nos governos regionais, super&aacute;vit de R$ 405 milh&otilde;es.

D&iacute;vida p&uacute;blica 
A autoridade monet&aacute;ria do pa&iacute;s informou ainda que a d&iacute;vida bruta do governo geral (DBGG), que contabiliza os passivos dos governos federal, estadual e municipais &ndash; ficou em 77,7% do PIB em novembro, ou seja, R$ 9,1 trilh&otilde;es de reais.

Houve uma redu&ccedil;&atilde;o de 0,1 ponto percentual (p.p.) do PIB em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s anterior. J&aacute; em dezembro de 2023, a d&iacute;vida estava em 73,8% do PIB, ainda segundo o BC. O principal fator que impulsionou neste ano o crescimento de 3,9 p.p. da d&iacute;vida em rela&ccedil;&atilde;o ao PIB foram os juros nominais (+6,9 p.p.), seguida pela emiss&atilde;o l&iacute;quida da d&iacute;vida (+0,7 p.p.).

Na &uacute;ltima reuni&atilde;o do ano, no dia 11 de dezembro, o Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom) aumentou a taxa Selic, juros b&aacute;sicos da economia brasileira, em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano. A consultoria financeira MoneYou calcula que o Brasil tem a segunda maior taxa de juros reais do mundo, perdendo apenas para a Turquia.&nbsp;

Despesas com juros 
Em novembro deste ano, o Brasil gastou com juros nominais R$ 92,5 bilh&otilde;es, ante R$ 43 bilh&otilde;es gastos em novembro de 2023. De acordo com o BC, &ldquo;esse aumento foi influenciado pelo resultado das opera&ccedil;&otilde;es de swap cambial (perda de R$ 20,3 bilh&otilde;es em novembro de 2024 e ganho de R$18,3 bilh&otilde;es em novembro de 2023)&rdquo;. O swap cambial equivalente &agrave; venda de d&oacute;lares no mercado para tentar conter a alta da moeda norte-americana.

No acumulado em doze meses at&eacute; novembro deste ano, os juros nominais alcan&ccedil;aram R$ 918,2 bilh&otilde;es (7,85% do PIB), comparativamente a R$ 713,4 bilh&otilde;es (6,56% do PIB) nos doze meses at&eacute; novembro de 2023. 
 
Fonte:agenciabrasil

Déficit de novembro de 2024 é o menor desde 2021


Déficit de contas públicas cai 80% em novembro se comparado com 2023

O setor p&uacute;blico consolidado teve deficit nominal de R$ 99,1 bilh&otilde;es em novembro, ap&oacute;s saldo negativo de R$ 74,7 bilh&otilde;es em outubro, informou o Banco Central, nesta segunda-feira (30/12). Em novembro de 2023, o resultado nominal dos governos federal e regionais e as estatais federais -- que mostra o verdadeiro tamanho do rombo das contas p&uacute;blicas -- havia sido negativo em R$ 80,9 bilh&otilde;es.

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No acumulado de janeiro a novembro, o deficit nominal do setor p&uacute;blico consolidado somou R$ 917,6 bilh&otilde;es, ou 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

 
Em 12 meses at&eacute; novembro, o rombo chegou a R$ 1,1 trilh&atilde;o, ou 9,5% do PIB. O d&eacute;ficit nominal acumulado em 2023 foi de R$ 967,4 bilh&otilde;es, 8,9% do PIB.

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O resultado nominal representa a diferen&ccedil;a entre receitas e despesas do setor p&uacute;blico, contando o pagamento dos juros da d&iacute;vida p&uacute;blica.

O Governo Central teve d&eacute;ficit nominal de R$ 90,4 bilh&otilde;es em novembro. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 7 bilh&otilde;es, enquanto as empresas estatais tiveram d&eacute;ficit nominal de R$ 1,7 bilh&atilde;o. 
 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

No acumulado do ano, necessidade de financiamento de governos federal e regionais e de estatais somou R$ 917, 6 bilhões , o equivalente a 8,5% do PIB


BC: Deficit nominal do setor público soma R$ 99,1 bi em novembro

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva sancionou a lei que estabelece um limite para o reajuste do sal&aacute;rio m&iacute;nimo, restringindo-o a at&eacute; 2,5% acima da infla&ccedil;&atilde;o entre 2025 e 2030. A medida integra o pacote de controle de despesas obrigat&oacute;rias proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso h&aacute; cerca de dez dias.

Com a nova regra, o sal&aacute;rio m&iacute;nimo para 2025 dever&aacute; ser de R$ 1.518, um acr&eacute;scimo de R$ 106 em rela&ccedil;&atilde;o ao valor atual de R$ 1.412. O n&uacute;mero ainda ser&aacute; oficializado por decreto presidencial, a ser publicado nos pr&oacute;ximos dias.

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A medida busca alinhar o reajuste do sal&aacute;rio m&iacute;nimo ao novo arcabou&ccedil;o fiscal. Assim, os aumentos anuais ser&atilde;o limitados a uma faixa de 0,6% a 2,5% acima da infla&ccedil;&atilde;o.

A pol&iacute;tica de corre&ccedil;&atilde;o do m&iacute;nimo vigente desde 2023 ser&aacute; mantida, calculando-se o reajuste com base na soma da infla&ccedil;&atilde;o acumulada pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor (INPC) at&eacute; novembro e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. No entanto, o teto de 2,5% acima da infla&ccedil;&atilde;o agora restringe a parcela adicional vinculada ao PIB.

Sal&aacute;rio m&iacute;nimo 
A aprova&ccedil;&atilde;o da lei no final do ano legislativo dever&aacute; gerar uma economia de R$ 15,3 bilh&otilde;es nos pr&oacute;ximos cinco anos. De acordo com a Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias, cada real de aumento no sal&aacute;rio m&iacute;nimo eleva os gastos federais em cerca de R$ 392 milh&otilde;es, sobretudo devido &agrave; Previd&ecirc;ncia Social e a benef&iacute;cios vinculados ao piso, como o Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (BPC).

 
Sob as regras anteriores, o sal&aacute;rio m&iacute;nimo de 2025 seria de aproximadamente R$ 1.528, considerando a infla&ccedil;&atilde;o acumulada de 4,84% e o crescimento do PIB de 3,2% em 2023. No entanto, com o teto imposto pela nova legisla&ccedil;&atilde;o, o reajuste foi ajustado para R$ 1.518.

O pagamento do novo sal&aacute;rio m&iacute;nimo come&ccedil;ar&aacute; no final de janeiro ou in&iacute;cio de fevereiro de 2025, referente ao trabalho realizado no primeiro m&ecirc;s do ano. 
 
Fonte:&nbsp;capitalist

O acréscimo é de R$ 106 em relação ao valor atual de R$ 1.412.

Presidente sanciona regra que limita aumento do salário mínimo; veja valor

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O d&oacute;lar est&aacute; caminhando para seu melhor ano em quase uma d&eacute;cada, j&aacute; que a for&ccedil;a econ&ocirc;mica dos EUA controla as expectativas para o ciclo de corte de taxas do Federal Reserve e as amea&ccedil;as do presidente eleito Donald Trump de tarifas severas sustentam apostas otimistas na moeda.

O Bloomberg Dollar Spot Index (&iacute;ndice que mede o desempenho do d&oacute;lar em rela&ccedil;&atilde;o a uma cesta de moedas) subiu mais de 7% at&eacute; agora neste ano, o melhor desempenho desde 2015. Todas as moedas do mundo desenvolvido enfraqueceram em rela&ccedil;&atilde;o ao d&oacute;lar, j&aacute; que outros bancos centrais tiveram que apoiar economias locais.

&ldquo;O principal pilar de suporte para o d&oacute;lar americano este ano tem sido a for&ccedil;a da economia&rdquo;, disse Skylar Montgomery Koning, estrategista de c&acirc;mbio estrangeiro do Barclays. &ldquo;Essa for&ccedil;a significa que o Fed est&aacute; se unindo em um ciclo de corte superficial que deixa as taxas nos EUA mais altas do que em outros lugares.

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O indicador do d&oacute;lar atingiu o n&iacute;vel mais forte em mais de dois anos no in&iacute;cio deste m&ecirc;s, quando o Fed cortou as taxas de juros, mas sinalizou uma desacelera&ccedil;&atilde;o no ritmo de flexibiliza&ccedil;&atilde;o monet&aacute;ria. Ainda assim, como Wall Street aposta que o d&oacute;lar tem mais espa&ccedil;o para subir em 2025, o crescimento econ&ocirc;mico global pode melhorar mais tarde no ano, apoiando outras moedas e pesando sobre o d&oacute;lar.

Em 2024 at&eacute; agora, o iene, a coroa norueguesa e o d&oacute;lar neozeland&ecirc;s foram os piores desempenhos no Grupo dos 10, com cada um caindo mais de 10% em rela&ccedil;&atilde;o ao d&oacute;lar em 27 de dezembro. O euro perdeu cerca de 5,5% para ser negociado perto de US$ 1,04, com um n&uacute;mero crescente de estrategistas vendo o risco da moeda comum atingir a paridade com o d&oacute;lar no ano que vem.

O Bloomberg Dollar Spot Index teve um ligeiro avan&ccedil;o na sexta-feira para coroar uma quarta semana de ganhos, subindo junto com os rendimentos do Tesouro de longo prazo, enquanto os traders avaliam o caminho monet&aacute;rio do Fed e as pol&iacute;ticas da administra&ccedil;&atilde;o Trump.

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Traders especulativos t&ecirc;m aumentado constantemente as apostas otimistas no d&oacute;lar antes e depois das elei&ccedil;&otilde;es nos EUA. Eles agora det&ecirc;m cerca de US$ 28,2 bilh&otilde;es em contratos vinculados a uma futura alta do d&oacute;lar, o maior valor desde maio.

&ldquo;A for&ccedil;a atual do d&oacute;lar &eacute; consistente com os dados recebidos, n&atilde;o achamos que os mercados incorporaram totalmente nossas expectativas tarif&aacute;rias, e os riscos para nossas previs&otilde;es ainda s&atilde;o de alta no m&eacute;dio prazo&rdquo;, escreveram analistas do Goldman Sachs liderados por Kamakshya Trivedi em uma nota em 20 de dezembro. &ldquo;Especialmente se um sentimento mais forte se traduzir em um crescimento mais dur&aacute;vel dos EUA, apesar de medidas mais protecionistas.&rdquo;

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Fonte:&nbsp;investnews

O principal pilar de suporte ao dólar é a evolução positiva da economia americana



Dólar caminha para fechar o ano com a maior alta global desde 2015

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O &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo &ndash; 15 (IPCA-15), que serve como pr&eacute;via da infla&ccedil;&atilde;o oficial, encerrou 2024 com uma taxa acumulada de 4,71%. O resultado &eacute; praticamente id&ecirc;ntico ao registrado em 2023, de 4,72%, mas ficou acima do teto da meta de 4,50% definida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN), informou o IBGE.

O grupo de alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas foi o principal respons&aacute;vel pela infla&ccedil;&atilde;o no ano, com alta acumulada de 8%. Entre os itens que mais subiram destacam-se &oacute;leos e gorduras (+20,42%), carnes (+19,48%), frutas (+14,18%), bebidas (+13,11%), leites e derivados (+11,10%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (+10,04%).

Outros grupos que tamb&eacute;m pressionaram os pre&ccedil;os foram sa&uacute;de e cuidados pessoais (+6,03%) e educa&ccedil;&atilde;o (+6,82%). As demais categorias tiveram as seguintes varia&ccedil;&otilde;es: despesas pessoais (+5,12%), habita&ccedil;&atilde;o (+3,44%), comunica&ccedil;&atilde;o (+2,99%), transportes (+2,32%), vestu&aacute;rio (+2,25%) e artigos de resid&ecirc;ncia (+0,83%).

Pr&eacute;via da infla&ccedil;&atilde;o oficial 
Em dezembro, o IPCA-15 apresentou alta de 0,34%, abaixo do &iacute;ndice de novembro (0,62%) e de dezembro de 2023 (0,40%). Entre os nove grupos de despesas avaliados, cinco registraram aumento de pre&ccedil;os.

O maior impacto veio de alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas, com alta de 1,47%, puxada por itens como &oacute;leo de soja (+9,21%), alcatra (+9,02%), contrafil&eacute; (+8,33%) e carne de porco (+8,14%).

Outros destaques foram os grupos de despesas pessoais (+1,36%) e transportes (+0,46%). Por outro lado, o grupo de habita&ccedil;&atilde;o apresentou defla&ccedil;&atilde;o de 1,32%, gra&ccedil;as &agrave; queda de 5,72% no pre&ccedil;o da energia el&eacute;trica residencial, influenciada pelo retorno da bandeira tarif&aacute;ria verde no in&iacute;cio do m&ecirc;s.

No acumulado trimestral, o &iacute;ndice conhecido como IPCA-E registrou alta de 1,51%, segundo o IBGE.

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Infla&ccedil;&atilde;o 
 
A infla&ccedil;&atilde;o &eacute; o aumento generalizado e sustentado dos pre&ccedil;os de bens e servi&ccedil;os em uma economia ao longo do tempo, reduzindo o poder de compra do dinheiro. Quando a infla&ccedil;&atilde;o ocorre, uma mesma quantia de dinheiro passa a adquirir menos produtos ou servi&ccedil;os, refletindo na perda do valor real da moeda. Esse fen&ocirc;meno pode ser causado por diversos fatores, como o aumento da demanda por produtos e servi&ccedil;os que supera a oferta dispon&iacute;vel, o aumento nos custos de produ&ccedil;&atilde;o (como mat&eacute;rias-primas e sal&aacute;rios) ou a emiss&atilde;o excessiva de moeda por parte do governo.

Embora uma infla&ccedil;&atilde;o moderada seja considerada normal e at&eacute; ben&eacute;fica para estimular o crescimento econ&ocirc;mico, quando ocorre de forma descontrolada, pode trazer graves consequ&ecirc;ncias, como instabilidade econ&ocirc;mica e redu&ccedil;&atilde;o do bem-estar da popula&ccedil;&atilde;o. A infla&ccedil;&atilde;o &eacute; geralmente medida por &iacute;ndices de pre&ccedil;os, como o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil, que calcula a varia&ccedil;&atilde;o nos pre&ccedil;os de uma cesta de bens e servi&ccedil;os representativa do consumo das fam&iacute;lias.

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Fonte:&nbsp;capitalist

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.



Prévia da inflação oficial de 2024 fecha em 4,71%

A taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o no Brasil ficou em 6,1% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios Cont&iacute;nua (Pnad Cont&iacute;nua) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).

O resultado ficou em linha com as expectativas dos analistas ouvidos pelo Proje&ccedil;&otilde;es Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 6,0% e 6,1%, com mediana de 6,1%.

 
Em igual per&iacute;odo de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Cont&iacute;nua estava em 7,5%. No trimestre encerrado em outubro de 2024, a taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o estava em 6,2%.

A renda m&eacute;dia real do trabalhador foi de R$ 3.825 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa alta de 3,4% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano anterior. 
 
Fonte:&nbsp;correiobraziliense

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi divulgada nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


Taxa de desemprego fica em 6,1% no trimestre até novembro, revela IBGE

O Brasil pagou R$ 1,9 bilh&atilde;o a organismos internacionais em 2024, informou nesta quinta-feira (26) o Minist&eacute;rio do Planejamento e Or&ccedil;amento. Os recursos serviram para quitar as contribui&ccedil;&otilde;es financeiras a organismos multilaterais e para pagar integraliza&ccedil;&otilde;es e recompor cotas de bancos e fundos internacionais.

Segundo o Planejamento, o pa&iacute;s est&aacute; em dia com organismos estrangeiros em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s despesas obrigat&oacute;rias. Dos pagamentos n&atilde;o obrigat&oacute;rios relativos a 2024, resta uma parcela de R$ 87,4 milh&otilde;es ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agr&iacute;cola (Fida) e &agrave; antiga Corpora&ccedil;&atilde;o Andina de Fomento (CAF), atual Banco de Desenvolvimento da Am&eacute;rica Latina. A pasta informou que a parcela ser&aacute; paga em janeiro.

No ano passado, o Brasil pagou cerca de R$ 4 bilh&otilde;es aos organismos internacionais, dos quais R$ 2,4 bilh&otilde;es foram passivos de governos anteriores e R$ 1,6 bilh&atilde;o relativos ao exerc&iacute;cio de 2023. &ldquo;Com a quita&ccedil;&atilde;o de suas obriga&ccedil;&otilde;es financeiras, o Brasil assegura sua participa&ccedil;&atilde;o plena e ativa nos principais f&oacute;runs globais e regionais, em favor da paz, da seguran&ccedil;a, dos direitos humanos, da integra&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e do desenvolvimento sustent&aacute;vel&rdquo;, destacou o Minist&eacute;rio do Planejamento em nota.

A pasta informou que a gest&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria e financeira foi criteriosa, com monitoramento cont&iacute;nuo da taxa de c&acirc;mbio e ado&ccedil;&atilde;o de uma estrat&eacute;gia de pagamentos peri&oacute;dicos. De acordo com o minist&eacute;rio, essa postura permitiu quitar contribui&ccedil;&otilde;es de alto valor em momentos de c&acirc;mbio mais favor&aacute;vel, reduzindo as despesas e mantendo os aportes mensais em um n&iacute;vel sustent&aacute;vel ao longo do ano.

Na&ccedil;&otilde;es Unidas 
Entre as principais contribui&ccedil;&otilde;es pagas neste ano, o Minist&eacute;rio do Planejamento destaca a quita&ccedil;&atilde;o dos compromissos &agrave;s tr&ecirc;s vertentes do or&ccedil;amento da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU): or&ccedil;amento regular, miss&otilde;es de paz e Mecanismo Residual Internacional para Tribunais Penais. O Planejamento ressaltou que o Brasil &eacute; um dos poucos pa&iacute;ses em dia com as Na&ccedil;&otilde;es Unidas.

Al&eacute;m das contribui&ccedil;&otilde;es &agrave; sede das ONU, o Brasil honrou os compromissos com as ag&ecirc;ncias especializadas do organismo, como a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Alimenta&ccedil;&atilde;o e a Agricultura (FAO); a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Educa&ccedil;&atilde;o, Ci&ecirc;ncia e Cultura (Unesco); a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS); a Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT); a Uni&atilde;o Postal Universal (UPU); a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Turismo (OMT) e a Organiza&ccedil;&atilde;o de Avia&ccedil;&atilde;o Civil Internacional (OACI).

Meio ambiente 
Na &aacute;rea de meio ambiente e mudan&ccedil;a do clima, o pa&iacute;s saldou as contribui&ccedil;&otilde;es &agrave; Conven&ccedil;&atilde;o-Quadro das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;a do Clima (UNFCCC) e aos Protocolos de Quioto, Montreal, Cartagena e Nagoia, bem como &agrave;s conven&ccedil;&otilde;es de Estocolmo, Basileia, Roterd&atilde; e Minamata, entre outros relevantes instrumentos nessa mat&eacute;ria. Segundo o Planejamento, esses pagamentos reafirmam o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental.

O Brasil, informou o minist&eacute;rio, est&aacute; em dia com outros organismos com atua&ccedil;&atilde;o em temas priorit&aacute;rios, como a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio (OMC), a Comunidade dos Pa&iacute;ses de L&iacute;ngua Portuguesa (CPLP), a Ag&ecirc;ncia Internacional de Energia At&ocirc;mica (AIEA), o Tribunal Penal Internacional (TPI), o Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM) e a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA).

Mercosul 
Em &acirc;mbito regional, o Brasil pagou as contribui&ccedil;&otilde;es de 2024 &agrave; Secretaria do Mercosul, ao Parlamento do Mercosul (Parlasul), ao Instituto de Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas de Direitos Humanos (IPPDH), ao Instituto Social do Mercosul (ISM) e &agrave; Secretaria do Tribunal Permanente de Revis&atilde;o (TPR). De acordo com o minist&eacute;rio, os desembolsos mostram o compromisso do Brasil de refor&ccedil;ar a integra&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica e social no bloco.

O pa&iacute;s tamb&eacute;m est&aacute; em dia com &oacute;rg&atilde;os continentais, como a Organiza&ccedil;&atilde;o dos Estados Americanos (OEA), a Associa&ccedil;&atilde;o Latino-Americana de Integra&ccedil;&atilde;o (Aladi), a Organiza&ccedil;&atilde;o do Tratado de Coopera&ccedil;&atilde;o Amaz&ocirc;nica (OTCA) e a Faculdade Latino-Americana de Ci&ecirc;ncias Sociais (Flacso).

Quanto &agrave;s integraliza&ccedil;&otilde;es e recomposi&ccedil;&otilde;es de cotas de bancos e fundos internacionais, o Minist&eacute;rio do Planejamento informou terem sido feitos importantes aportes ao longo de 2024 ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agr&iacute;cola (Fida) e ao Banco de Desenvolvimento da Am&eacute;rica Latina (CAF). 
 
Fonte:&nbsp;agenciabrasil

Planejamento diz que país está em dia com organismos estrangeiros


Brasil paga R$ 1,9 bi de contribuições a órgãos internacionais em 2024

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Os deputados aprovaram a extens&atilde;o de incentivos tribut&aacute;rios para o setor de semicondutores at&eacute; 2029 e institu&iacute;ram o Programa Brasil Semicondutores (Brasil Semicon), medida que agora integra a Lei 14.968/2024.

A proposta, de autoria do deputado Capit&atilde;o Alberto Neto (PL-AM), foi aprovada com as altera&ccedil;&otilde;es apresentadas pelo relator Andr&eacute; Figueiredo (PDT-CE).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ter&atilde;o papel estrat&eacute;gico na estrutura&ccedil;&atilde;o e apoio financeiro a projetos do setor, seja para novos empreendimentos, seja para a amplia&ccedil;&atilde;o dos existentes no &acirc;mbito do atual Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnol&oacute;gico da Ind&uacute;stria de Semicondutores (Padis).

As iniciativas que poder&atilde;o ser financiadas incluem investimentos em infraestrutura produtiva, automa&ccedil;&atilde;o de linhas de manufatura, aquisi&ccedil;&atilde;o de m&aacute;quinas e equipamentos &ndash; tanto nacionais quanto importados &ndash; e o licenciamento de softwares para integra&ccedil;&atilde;o e gest&atilde;o de processos de design e manufatura.

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Semicondutores 
 
A ind&uacute;stria de semicondutores &eacute; um setor estrat&eacute;gico que produz os componentes essenciais para o funcionamento de dispositivos eletr&ocirc;nicos, como processadores, mem&oacute;rias, sensores e chips de comunica&ccedil;&atilde;o. Esses semicondutores s&atilde;o materiais, geralmente &agrave; base de sil&iacute;cio, que t&ecirc;m propriedades el&eacute;tricas &uacute;nicas, permitindo o controle de correntes el&eacute;tricas. Eles est&atilde;o presentes em praticamente todos os equipamentos tecnol&oacute;gicos modernos, desde smartphones, computadores e ve&iacute;culos at&eacute; sistemas de sa&uacute;de, defesa e infraestrutura.

Essa ind&uacute;stria &eacute; considerada a base da economia digital e um motor para a inova&ccedil;&atilde;o em v&aacute;rias &aacute;reas, como intelig&ecirc;ncia artificial, internet das coisas (IoT) e computa&ccedil;&atilde;o em nuvem. Sua import&acirc;ncia vai al&eacute;m da tecnologia, pois impulsiona o crescimento econ&ocirc;mico e a competitividade industrial, sendo um dos pilares da transforma&ccedil;&atilde;o digital global. Al&eacute;m disso, semicondutores s&atilde;o cr&iacute;ticos para a seguran&ccedil;a nacional e a soberania tecnol&oacute;gica de pa&iacute;ses, j&aacute; que sua produ&ccedil;&atilde;o envolve processos complexos e cadeias de suprimento globais. O dom&iacute;nio nesse setor &eacute;, portanto, um diferencial estrat&eacute;gico para qualquer na&ccedil;&atilde;o.

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Fonte:&nbsp;capitalist

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